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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Primeiro mês - 365 dias menos 31...

Janeiro termina hoje, hoje terminam 31 dias dos 365 dias de textos que me prometi escrever este ano. Devo admitir que os da próxima semana ao menos já estão prontos, mas com os planos de gravides para este ano sim ou sim, e com o ano começando depois do carnaval, o tamanho dos textos deverá diminuir bastante. Alguns eu sei que vão comemorar! Mas sobre o que falei em janeiro à final? Sabem, eu não acordo com um mês de textos prontos na cabeça, aliás, ao contrário, quando começo a escrever uma crônica, por vezes eu só tenho uma frase ou uma expressão bem escrita (na minha cabeça) que eu vou tentar preencher os arredores com um texto, tentando dar começo, meio e fim à obra. Às vezes dá. Outras vezes não dá. Num balanço rápido e numa forma de índice para aqueles que estão chegando agora, eu abordei dois temas este mês: crônicas sobre cotidiano, filmes e inspirações literárias e minha trajetória pela literatura.... Menos do que esperava, fazendo um livro sobre uma análise de mercado de u

Dei pro Jô, no elevador

Eu só contei a história de ontem, sobre os livros que a Andross Editora publicou com um conto meu, para poder chegar nesta história... O dia que eu dei para o Jô, num elevador... Jô Soares. Eu tive meu primeiro contato com o gordo quando ele era colunista da revista Veja, e isso faz tempo. Antes da Veja virar uma caricatura de si mesma como é hoje, um folhetim de extrema direita e de uma agressividade gratuita e inútil com os poderes, eu adorava essa revista. Confesso, mesmo durante a fase folhetim direitista eu ainda apreciava o Diogo Mainardi. Mas nem isso, nem isso mais... O Jô Soares deixou a revista Veja justamente para se dedicar à carreira de escritor com mais empenho. Em 1995 ele lançaria o livro O Xangô de Baker Street. Excelente livro com o famoso detetive inglês e seu inseparável ajudante, vindos para o Brasil. Com o humor, hora refinado, hora escrachado, o livro é uma delícia, de se ler de cabo a rabo num final de semana. Depois eu comecei a assistir o Jô Onze e Meia,

Editora Andross - minhas 3 publicações

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Eu escrevia num site de literatura. Eram vários na verdade, mas o Simplicíssimo sobreviveu ao tempo e é o único que posso citar ainda hoje em dia. Outros, brilhantes, foram devorados pelo tempo. Aqueles malditos devoradores do passado, que Stephen King nos apresentou no filme (e no livro que não li), Fenda no Tempo. Dentre os textos e micro-textos, moda da época, eu recebia emails e comentários, bem mais antes do que hoje, que ironicamente a internet é tão acessível e democratizada, há menos leitores que antes. Eu tirava uns minutos, após chegar em casa e jantar, depois das aulas na faculdade, para responder comentários, medir acessos ao blog e bolar os próximos textos. Naquele dia, contudo, um email diferente chegou. Era Edson Rossato dizendo que tinha gostado dos meus textos e me fez um convite, participar de uma antologia dele. A proposta dele e de sua editora realmente era tentadora: escritores novatos não são aceitos nas grandes editoras por serem considerados inexperientes.

Duque de Caxias

No episódio de Os Simpsons, Homer vai a universidade, a primeira coisa que Homer faz, ao chegar na faculdade é chamar seus coleguinhas de quarto de Caxias. Sim, Caxias. No original ele dizia NERDS, mas os dubladores acharam que Caxias era mais conhecido no Brasil do que Nerds. Mas por que Caxias? Luiz Alves de Lima e Silva foi considerado o patrono do exército brasileiro e tinha a alcunha de Duque de Caxias. Foi cadete já aos 5 anos. Viajou pelo mundo e liderou diversas batalhas no Brasil Império e foi o único homem a ser nomeado Duque durante esse período.Sua participação foi considerada decisiva para as vitórias do Brasil na batalha do Uruguai, batalha essa que levou o país vizinho, que tinha acordo de defesa bilateral (quem ataca um é atacado pelo outro) e essa guerra fez o Brasil responsável por destruir um país que já tinha feito reforma agrárias, redistribuição de renda e impostos e vivia a revolução industrial do vapor, em plenos 1880: o Paraguai. Luiz Alves de Lima e Silva

Tragédia em Santa Maria - Rio Grande do Sul

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Um desastre ocorreu hoje, no Brasil, na noite de 26 para 27 de janeiro. A Boate Kiss, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, a mais de 300 km da capital, Porto Alegre. Pegou fogo durante a apresentação de uma banda. Já temos a confirmação de ao menos 180 mortos. 200 feridos. Poucos dias tantos brasileiros jovens morrem de uma só vez, o que torna este evento particularmente triste. Que Deus abençoe as famílias das vítimas. Gostaria de desejar minha solidariedade às vítimas. Dois jornais paulistas estão fazendo uma cobertura bastante abrangente, acompanhe as notícias aqui: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,incendio-em-boate-mata-centenas-em-santa-maria-diz-policia,989403,0.htm http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1221178-numero-de-mortos-em-incendio-passa-de-cem-em-boate-no-rs.shtml Atualização: Link gerindo necessidades e pedidos, listas de feridos e mortos:  http://wp.clicrbs.com.br/tragediaemsantamaria/ PARA DOAÇÃO DE SANGUE - O end é: Av. Pres. Varg

Tolkien e eu...

Eu tenho que fazer duas confissões: 1) Sou terrivelmente cabeça dura e, por padrão, detesto tudo que as massas corram feito gado em direção e 2) Por padrão, evito atividades que pareçam cansativas, à princípio, mas depois que tomo coragem, eu as encaro com certo orgulho... Por ser tão cabeça dura, eu demorei, por exemplo, a assistir a versão cinematográfica de O Guia do Mochileiro das Galaxias. Quando finalmente fui, minha cabeça explodiu.  Pouco antes desse filme estourar por aqui, havia um monte de burburinhos nos forums de RPG que eu frequentava e o povo estava efusivo com o lançamento de "O Guia do Mochileiro das Galáxias" em português. Eu não entendia o que havia de tão interessante com esse livro. O título e a fama entre adolescentes me faziam pensar que se tratava de algo como "Diário de um banana", alguma comédia adolescente boba, e eu nem imaginava que tivesse relação, de fato, com ficção científica ou com o humor maravilhoso que o filme e os livros conti

PNOB - Pensa NO Brasil

PNOB deveria remeter à Preto no Branco, o que tirando o fato que era um fanzine/jornal preto e branco, era o exato oposto ao sentido da expressão "Preto no Branco", que em geral significa "vamos esclarecer as coisas", mas este PNOB tinha outra função, não esclarecer, imaginar, viajar nas coisas... PNOB, uma publicação de Suzana Jardim, era uma compilação de poesias, notícias culturais relevantes do mês e um encontro mensal que servia de lançamento da edição. Custava 10 reais, mais a consumação, e cada um podia levar tantos PNOB's para casa quanto quisesse. Eu conheci a edição quando me voluntariei a enviar um texto e ele foi aprovado. Foi a primeira vez que fui a um lançamento de qualquer coisa, como um dos autores e não um dos pilantras filando o vinho, e foi também através deste jornal conheci um monte de gente interessante. Teve uma vez que fui com um amigo da FATEC, logo no meu primeiro segundo lançamento que fui, ainda como pilantra e conheci um francês

Wilson do Amaral Neto

Acho engraçado alguém se chamar Wilson do Amaral Neto. O nome não tem nada de engraçado, calma, vários Neto's por aí provam que o nome é comum, o Corinthans teve um Neto, que hoje é comentarista de futebol na Bandeirantes. O engraçado é quando você conhece alguém chamado Neto e seus antepassados ainda vivo. Eu penso, será possível que em algum lugar deste mundo, três Wilson do Amaral se reunam, ou se reuniam, não quero ofender ninguém, num natal? Eu trabalhei com um Wilson do Amaral Neto, na Sigraph Ltda, e ainda tive o prazer de conhecer seu pai, que corretamente chamava-se Wilson do Amaral Filho. Nunca tive o prazer de conhecer o patriarca da família Wilsons dos Amarals. A Sisgraph marcou um capítulo incrivelmente importante na minha vida, apesar dos mal completados dois anos que trabalhei lá, como estagiário de impressoras 3D. A empresa e seu dono, a quem serei imensamente grato e torcerei pelo sucesso para sempre, Sr. Silvio Steinberg, não apenas me apresentou a um mundo in

Alex Castro - o início da minha segunda onda literária

Amanda e eu nos conhecemos na boate. Não dentro: na porta. Eu pastoreava uma matilha de amigos, todos pavlovianamente vestidinhos no melhor es- tilo da estação, e só eu de roupas coloridas. Amanda nos relanceou um olhar e sentenciou: todos entram, menos o aloha. Camisa florida aqui, nunca.  Quando eu era criança, minha mãe não me deixava ver filmes até tarde na TV. Os filmes de segunda feira na Globo, por exemplo, eu nunca podia assistir. E assim como eu era obrigado a não ver os filmes, ela "pedia" para meu pai gravar os filmes para nós, seus filhos (eu e meus irmãos). Imagino que meu pai não reclamava, era um alvará dado pela fonte interessada, para ficar até tarde vendo TV, e ele ainda aproveitava para atuar como censura prévia. Quando as coisas ficavam muito violentas, ele pausava a gravação, esperava o corte do comercial e soltava o REC novamente. Mesmo assim, isso nunca me impediu de criar heróis na minha infância, como fazem todas as crianças. As vitórias do

Os Viralata - a segunda onda literária

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Em 2001 eu participei de uma super onda literária, com grande escritores que se tornavam proeminentes com uma velocidade assustadora. Marçal Aquino e Patrícia Melo saíram da literatura marginal para ter seus filmes, com atores globais. Marcelino Freire ganhou prêmios de uma forma indecorosa, suas obras ganharam os teatros e até mesmo as telonas, se não na forma de longas, como seus companheiros de movimento literário, foi na forma de curtas. Esse curta, inclusive, foi muito premiado, Homo Erectus, que você pode conferir seu texto e o curta neste link:  http://www.youtube.com/watch?v=x8Imk7B7s1c . Dizem que o Wil.I.Am do Black Eye Peas é conhecido como o homem que mais trabalha na indústria do entretenimento norteamericano. Hoje, com clipe dividindo seu prestígio com a Britney Spears, que busca voltar com sua carreira, Wil.I.Am dividi-se entre sua banda, produzir outros artistas, participações especiais, compositor e cinema, como a que fez em Wolverine: Origens. Eu acredito que Mar

Loterias...

Hoje eu joguei na mega-sena. Hoje é um dia hipotético, por que ando um pouco adiantando com meus textos, tenho publicado um por dia, mas há dias que a dona inspiração baixa em mim e eu escrevo feito louco, como sou mesmo. Mas eu tergiverso... Ô mania... Hoje eu joguei na mega-sena. Acertei um número. 04. Foi uma evolução do meu jogo de semana passada, que errei os seis. Isso deveria mesmo dar prêmio também. Igual aquele título de capitalização. Mas o que eu quero dizer aqui é o seguinte: o que você faria se você ganhasse sei lá quantos zentilhões, o bastante para viver só do juros da poupança um valor muito superior ao seu salário mensal? Eu costumo dizer, para horrorizar as pessoas, que eu iria viver de aluguel e ter um fusca 76. Azul para ver a pessoas se socando na rua. É que morar de aluguel, diferente de comprar uma casa, dá desconto no imposto de renda. E um fusca 76 não paga nem IPVA, nem nada. Talvez o seguro obrigatório e licenciamento sejam perpétuos. Talvez. Mas eu digo

Revista PS:SP

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O ano de 2001 foi muito importante na minha "formação" literária. Tendo cursado Técnico Mecânico e depois Tecnólogo Mecânico na FATEC, nunca tive mais português do que o mínimo necessário, salvo por uma professora da ETE Albert Einstein, que tinha como missão na Terra, mostrar literatura para os alunos. Ela teve sucesso na sua missão que aliciou a única aluna da sala, que largou o curso no terceiro ano (técnico mecânico eram 4 anos) e foi fazer letras. Todos odiaram ainda mais a tal professora... Mas no ano de 2001, eu trabalhava na Avenida Paulista, próximo à livraria Martins Fontes, e eu sem querer tropecei, namorando os títulos de Tolkien e RPG's nas vitrines da livraria todo dia, num coquetel e, sem nada melhor para fazer (claro, eu poderia ter ido para a FATEC e me formado no prazo, mas isto não estava incluso em "algo melhor para fazer"), eu entrei e literalmente, esbarrei na literatura. Era o lançamento de um "manifesto de literatura", uma r

Começando a escrever...

Eu escrevo já antes de ser um leitor, e tenho vívido na memória o dia que escrevi algo que tivesse relevância. Foi entre a primeira e a quarta série, acho que foi na primeira série. A professora Ana-algo, não lembro, pediu para fazermos uma redação sobre um desenho, um menino vestido de astronauta e um jacaré, na lua, com uma bandeira. Não tenho a mínima idéia do que escrevi, mas lembro de ter lido na frente da sala meu texto, e que minha mãe perguntou vária vezes se o texto era meu mesmo. Quando crianças, nós sabemos se alguma coisa que fizemos ficou boa mesmo, pelo número de vezes que nossos pais perguntam: "Mas foi você mesmo que fez?". A redação deve ter ficado boa. Depois nesta mesma escola, eu fiz outra vez, numa aula sobre poesia eu escrevi um verso "trânsito, transitar, intransitável", e lá fui eu para frente da sala de novo. Desta vez eu não acertei muito não, a professora pediu desculpas meio sem graça, falando que ela tinha gostado mesmo era do meu uso

Escrever é ler, que leva a escrever mais...

Escrevendo diariamente eu senti falta de comparar meus novos textos, em geral, crônicas, com meus velhos contos. Textos puramente adolescentes, carregados de desilusão, raiva e sarcasmo, como todos os textos de adolescentes, mas achei ali uns 20 que eu gostei do que escrevi. Talvez soem demasiado adolescentes hoje, mas muitos com 10 anos, alguns com mais que isso, e as críticas continuam as mesmas. Incrível. Observei que meus contos são baseados em São Paulo. Como escrevia inspirado por regiões, lugares que eu conhecia, eu reconhecia os lugares conforme lia. Talvez isso não passe com todos, espero ter então descrito bem nos textos estas regiões. Notei também como os textos são auto-referentes, o lugar onde se passa um texto pode ser citado em outro. Uma pessoa que figura num texto é mencionada no outro. Eu sorri meio bobo, sozinho, lendo aqueles textos. Me deparei com uma missão, mais uma então, reunir todos aqueles textos, de arquivos do Word, do meu velho jornalzinho em PDF e de

Limpando meu banheiro

Desde que me casei, eu vivo numa pendura danada. Não pelo casamento, ao contrário, casei com um professora primária que poderia ser ministra da economia. Num cenário hipotético onde eu me torne ditador, ela seria minha ministra da economia (e a real ditadora, devo dizer). Ela me fez ver o quanto viver pendurado nos cartões e no vermelho era ruim e que eu vivia numa montanha russa. Eu tinha quase consciência do fato, só ignorava conscientemente. Eu repetia para mim mesmo, "a gente vale o quanto deve" e eu era valioso. Muito valioso. Mas apenas para os bancos, e alguns interesseiros que se beneficiavam da minha benevolência em regalias e contas do restaurante. Na melhor filosofia do pai ausente, compensava minhas ausências constantes, com todos, com presentes. Hoje eu sou apenas ausente. Presente? Nem para meus pais. Os primeiros resultados desta minha mudança de vida vieram quando a então minha futura esposa e eu viemos a morar juntos. Não tínhamos empregada. Isto é, não

Limpar seu próprio banheiro - uma análise da violência

Eu ia começar este texto com algum outro nome, mas o nome que o autor original deu ao texto dele - e depois o Cris Dias continuou, torna impossível fazer da análise do autor algo diferente. Fica este nome mesmo, acrescido de um sobrenome que tem a naturalidade de um terceiro braço num ser humano (ou seja, não fica natural). Vendo todos os dias o Bom dia São Paulo, como anda alarmante a criminalidade e a violência na minha cidade, é impossível não ficar ao mesmo tempo preocupado e insatisfeito. A primeira indignação é meu próprio bolso. Eu tenho 25% do meu salário retido em impostos, todos mês, entre impostos diretos e indiretos e nem mesmo andar seguro na cidade eu posso? Claro, eu já tenho transporte privado, tenho plano de saúde privado (e nem assim funciona), tenho seguro e segurança no prédio onde vivo. Posso dizer que hoje, eu não dependo do governo para nada, ao contrário, o sustento, e a única coisa que restava ele fazer por mim, era me dar segurança entre minha casa e qualque

O nascimento de Ana Luiza...

Dia 12 de janeiro eu me casava, na Argentina. Foi uma aventura, pois eu sabia que convidar meus amigos e irmãos era coloca-los na situação difícil de aceitarem e gastarem um bom dinheiro e ainda faltarem no serviço, ou terem que recusar temendo causar algum constrangimento, que não causaria, mas a situação era mesmo difícil... Veja só, na Argentina os cartórios não casam nos finais de semana. Só em dias úteis. Foi por isso que marcamos o casamento para uma segunda feira. Pois viajar corredo para chegar numa sexta era sacrificar a quinta também, já que casamentos, além de serem realizados apenas em dias úteis, também só se realizam nas manhãs, até meio dia. Assim, marcamos o casamento na segunda e eu sabia que seria sem irmãos e sem amigos. Se alguém se sentiu ofendido na ocasião, de não ser convidado, foi por pensar em vocês que não convidei. Meu irmão do meio estava guardando o dinheiro para o casamento dele próprio, na igreja da PUC, e o caçula... Ah o caçula estava às vésperas de

Radios online...

Quando eu morava na zona norte, a coisa que eu mais curtia, que eu me sentia mais cool e hipster da terra, era ir ao Horto Florestal com um livro, meu celular e meu Palm. Eu chegava, caminhava por todo o contorno do Horto Florestal, daquela pista de caminhadas e cooper, e depois escolhia um lugar para desabar em paz, geralmente à sombra de alguma árvore. Então meu pequeno ritual começava: colocar fones de ouvido no meu Palm, não sem antes tirar os nós de marinheiro que meu bolso sabe fazer em fones de ouvido, conectar o Palm ao telefone com o bluetooth e abrir o aplicativo Pocket Tunes, onde eu escolhi a rádio online de Jazz Lounge. Só então eu abrir meu livro e começava a leitura. De lá para casa, muita coisa mudou, eu principalmente, que não moro mais na zona norte ou próximo ao Horto Florestal, a Palm, que não existe mais, e o aplicativo Pocket Tunes, que de uma lista que beirava o infinito de rádios online, hoje tem 5. E uma está pedindo doações para continuar funcionando. Algo

Produtividade

É impressionante o quanto a TV rouba nossas vidas sem nos darmos conta. Desde que voltei da Argentina, e minha esposa ficou com sua família, tive duas obsessões em para este meu período em casa, a sós: 1) escrever meu livro que venho planejando há mais de dois, três anos, acumulando materiais e artigos e, 2) gastar o mínimo possível. Os dois itens têm sido satisfatoriamente atendidos. É verdade que meu livro deu uma travada, estou em 2009 há quase uma semana, mas por outro lado, ao longo desta última semana consegui ressuscitar meus 3 blogs, Impresso3D, FellowAndroid e este! Estou lendo muito, já estou no quinto livro deste ano, claro, com algumas releituras, mas já li: O pequeno Príncipe, Living Her... Again e 4th Wish foram três releituras. Marketing de Gente e Marketing Tutti-Frutti, de Mario Persona são minhas leituras novas do ano. Estou terminando (economizando na verdade) o segundo livro do Persona, mas já fiquei tranquilo, pois encontrei ontem um terceiro livro, em inglês, ta

Uma nova data importante no meu calendário

Não sei bem de onde surgiu a expressão "Contrair Matrimônio", mas vejo que ela é muito utilizada, e eu não entendo o por que. Me parece tão depreciativo contrair algo, tão contra vontade. Doenças se contraem. Doenças venéreas, gripe, são contraídos. De onde terá vindo então, tal expressão? No meu outro empreg o na minha outra vida, um amigo me disse, "meu primo contraiu matrimônio, com minha prima! A mãe dela a expulsou de casa e ele não sabe o que fazer". Pelo pouco salutar da situação, me parece que esta é uma origem válida. Mas nem apelando para São Google eu achei a resposta da origem da expressão, que parece denegrir algo tão bonito. Um dicionário aponta uma origem em inglês, traduzido ao pé da letra de termos legais. Outro pontua que é igual a casar, e define longamente o verbo casar. Eu não sou fã da expressão, me parece triste, não intensional e que provavelmente é algo que mate o "contraído". Mas não me julguem, eu estou casado, hoje precisame

Fazendo a diferença...

Não planejava me extender em assuntos no blog. A idéia era falar do meu livro, que travou em 2009 e lá está, mas vou conseguir chegar a 2012 antes de 2013. Ou falar da vida, da família, dos amigos. Mas o tema de ontem repercutiu entre amigos do trabalho e da vida, e o que eu senti é que as pessoas se sentiram desafiadas, algumas ficaram ofendidas quando eu disse que basta querer para mudar, como se fosse uma crítica pessoal. Outras criticaram, aí sim, com toda a razão, ao governo e o sistema de impostos do Brasil. Como eu falei ontem, empreender no Brasil é jogar videogame no modo Hard e com controle falhando, mas dá também Eu não sou exemplo de sucesso empresarial, ainda. Tão pouco ganhei na loteria para construir o produto dos meus sonhos, e outro tanto em convencer as pessoas que aquilo pode ser o sonho delas também. Mas a mudança pode ser feita em escalas tão distintas, e assim mesmo, fazer tanta diferença. Domingo eu voltava do cinema, fui ver o Hobbit, e a avenida aqui perto

Fazer a diferença, é só querer...

Outro dia começamos uma bela discussão na hora do almoço. Destas discussões sadias, claro, com o pessoal do serviço. Por que o país não gera tecnologia própria? O motivo da discussão é esse compasso de espera que vivemos hoje, esperando os Estados Unidos descobrir que vão viver mais uma crise este ano ou o próximo, antes, pelo fim dos incentivos fiscais de Bush, agora, pelo aumento do teto da dívida pública (um trilhão de dólares foi pouco)... E enquanto esperamos eles se decidirem, as empresas fazem aquilo que as pessoas fazem às vésperas de furacões, estocam dinheiro, cortam investimentos, demitem terceiros e enviam, sem escrúpulo, sua lucratividade para suas matrizes. E o mercado interno padece. E se o Brasil tivesse independência econômica? Mais empresas brasileiras nem aí para o resto do mundo? "Impossível" foi o que ouvi de quase todos, mas por que impossível? Todos citam com louvor o poder de criação dos norte-americanos, a história da país com sua HP, Dell, Wallmart,

Formado em marketing...

Eu sou apaixonado por tecnologia móvel, desde de sempre. Também tenho orgulho da minha habilidade de aprender sobre ciência, tecnologias e mais ainda, da forma que eu acredito ser capaz de explicar conceitos e idéias. Acho que tenho um pouco de faro para isso, se me desculpa a falta de modéstia, aliás, não falo isso para me promover (apenas), mas para salientar uma coisa: nenhum curso ou formação me divertiu mais que marketing, até hoje! Decidi fazer marketing para escapar justamente dos cálculos, não renais mas numéricos, muito embora o estresse da FATEC deveria estar em viés de torna-los doença, dando outra dimensão aos clássicos exercícios de matemática, os problemas. E para o marketing eu fui, atrás de algo que eu gostasse (ou achava gostar), de menos dimensões teóricas e mais prático em vários dimensões. E se eu tinha uma expectativa do curso, o curso foi surpreendente. Não apenas conheci pessoas fantásticas, que até hoje lembro com carinho dos trabalhos que passávamos os sába