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Mostrando postagens de setembro, 2013

Conto: O fim...

Foi como um sonho que ele soube que aquele era o último dia do mundo. Mas na manhã que ele acordou, ele percebeu que ninguém mais se havia iterado, e o mundo seguia como sempre segue, na manhã cinza e de chuva, com o jornal falando das mesmas violências e dos mesmos roubos do governo, e dos mandos do crime e desmandos da política. E ele não soube o que fazer, e sem saber o que fazer, deixou o automático guiá-lo um pouco mais, e ele tomou um bom banho, e fez a barba, já que não sabia quando faria de novo, e então tomou um bom café. Não tinha sentido deixar tanta coisa na geladeira para estragar. Ainda encheu um balde de água antes de ir trabalhar, para deixar lá, pelo sim, em casa, de reserva, mas tampou-o bem. Se seu mundo iria acabar, a Dengue que não iria se beneficiar por ele. No trabalho os mesmos trânsitos insuportáveis e pessoas mal educadas, mal nascidas e mal comidas, que tornavam a ida ao trabalho ainda pior, mas assim mesmo, como fazia todos os dias, chegou ao trabalho e

Arraial...

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Numa festa de São João, ela estava vestida de caipira. Era uma caipira como as outras, com o vestido horroroso e o falso dente ausente, e eu também, com as calças e seus remendos desnecessários, e o chapéu de palha que pinicava, mas ela, debaixo de tudo aquilo que era não ela, ainda era linda, e nem percebi o quanto eu a olhava, quase que fixamente, disfarçando aqui e ali, louco para estar lá, com ela, sendo seu par, fugindo da cobra, passando o túnel, e com sorte, chegando ao casamento... Gostei muito deste quadro do Clube de Autores. Agora, a cada vez que eu tropeçar nele, eu farei um texto. Curto, de um parágrafo, ou dois, sem pensar, nem planejar, só escrever, e ver no que dá...

Find a way...

Você sabe que é para você... Livia Ledier.  Ana Maria era assim, uma pessoa comum, que acordava diariamente, estudava diariamente e trabalhava diariamente. Ela andava autômata por sua rotina, sempre com uma sensação de vazio e uma tristeza disfarçada por isto. Compensava este vazio em excessos, torrava o que não tinha em baladas, se entreva a cada bar com amigos como se fosse o balcão o porto seguro de sua tristeza. Ana Maria não era vulgar, ao contrário, tinha uma tradição familiar sólida, tinha apego à família e respeitava tradições, aos seus pais e aos amigos. Não era entregue ao mundo, mas tinha uma certa rebeldia em suas atitudes. Quando seus pais mais queriam que ela estudasse ou economia, ou odontologia, ela escolheu mecânica técnica. Seus pais não chegaram a reclamar, mas suspiravam tristes quando ela voltava suja de graxa, totalmente de graça. Nossa pequena protagonista não escolheu pelo prazer de chatear aos seus pais, mas por que havia nela uma

Resenha: Juventude, de Joseph Conrad

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Juventude, o livro de Joseph Conrad, narra a história de Marlow (narrada por ele próprio, Marlow, numa taverna a quatro ouvintes), não qualquer história, mas a história que para ele mais marcou sua vida, pois foi aquela em que ele mais sentiu arder em sua alma as chamas da juventude, e o todo o sentimento desvairado de imortalidade e megalomania que a juventude, graças a Deus, nos traz. Marlow narra como trocou um elegante navio britânico por uma banheira velha que levaria carvão a Bangladesh, o misterioso oriente, e o motivo da troca foram dois: pela chance ímpar de visualizar o oriente e por ter seu primeiro grande cargo na sua vida, segundo em comando. Com estas promessas Marlow lança-se ao mar num navio que enfrenta tempestades, começa a fazer agua (afundar), as bombas quebram, os fragalhos do navio são conduzidos a duras penas e pouco sono a um porto, fica meses parado para então seguir nova viagem e novos infortúnios. Marlow não narra um dia feliz que seja a bordo do velho

Capítulo 39: Epílogo

Numa praia em Sharnoph Reef, um vendedor de tapiocas estranhava a demora de sua esposa. Ele gastara certo tempo reconstruindo seu quiosque à beira da praia, mas ele ainda que sofrera poucos danos. - Por Jynx, onde andará minha esposa? - Oi? - Perguntaram duas garotas. Uma ele achou que conhecia, mas a outra era Leah, a amiga de seu filho. - Nada, nada, só me pergunto onde andará minha esposa... - Bom, não sei, mas queremos duas tapiocas tio. - Um minuto, já vão sair... Leah, né? Tudo bem? Tem visto meu filho? - Tenho sim senhor, tio, mais do que imagina... Estamos namorando agora, e quando crescermos, vamos nos casar. - Que lindo, tudo que sonhei, um varão, casado, me dando herdeiros... Obrigado garotinha, leve de graça a sua tapioca, e quem é sua amiga? - O nome dela é Flor... Flor de Cactos - Disse Leah, caminhando enquanto deixava ao senhor Shields duro e de olhar perdido, como quem pensa "Mas será...?". Não longe dalí, em Armitage, no mesmo instante em que todo

Capítulo 38: A libertação

Nyanara sempre viveu assistindo às pessoas revelarem suas mentiras e suas vergonha e sempre, sempre foi tragada para a sala vermelha, suja e vergonhosa, a sala do constrangimento, onde as pessoas encaravam suas vergonhas e aos que mentiram a vida toda. Mas nada a preparou para o que ela viu, ao abrir os olhos após o transporte mágico... Ela estava numa sala branca, linda, o quarto de uma princesa, o chamado quarto da liberdade. Sobre as janelas que apontavam para jardins paradisíacos, lindos e puros, sem uma única mosca, mosquito ou pernilongo, podia-se ler: A verdade os libertará! Claro que nem todo o constrangimento estava banido... Derleth e Bloch se beijavam ardentemente, e Nyanara quase tossiu um pulmão de tanto pigarrear para que elas parassem... Leah e Flock também estavam abraçados. E Andy cantava feliz "Não sou gay! Não sou gay! Ele era menina o tempo todo! Eu sabia! Eu sabia!". A Mestra estava reunida com Pikathulhu, Dholet e Scuttle. Quando o pokénomikon on

Capítulo 37: Revelações

O templo da ilha de Bal-Soggoth era um templo distinto, já existente desde quando o mundo era comum e chato, ele era uma ponte entre dimensões. Thor poderia abrir a sua ponte de arco-íris aqui, por exemplo. O templo era chamado de o templo das revelações, por dois motivos. O primeiro é que as antigas raças pré-humanas vinham até aqui, para ter revelações de como seria seu fim, e o que fazer até o fim chegar, o templo auxilia as pessoas a terem premonições... Mas o segundo motivo que dava o nome do templo de Templo das Revelações era o fato que era impossível não entrar em suas câmaras e não fazer uma revelação, e quanto todos entraram em seus domínios, na verdade uma ante-sala chamada de Sala das Revelações, o feitiço foi disparado. Ao fazerem suas revelações, um a um desaparece, tendo acesso à sala principal do templo, a sala do constrangimento, onde em geral, as pessoas que haviam revelado demais se reencontravam... Nyanara, a líder deste templo, era também chamada de "livro

Capítulo 36: O templo da ilha Bal-Soggoth

Finalmente Sy'Thuradyos havia voltado para dentro do Pokénomikon, e finalmente Têntátônix havia saído e destruído os portões, apenas o bastante para 3 crianças, um rato, um coqueiro e uma tartaruga passarem. - Estamos muito atrasados e não vamos conseguir chegar antes do que a equipe Eibon... - Era Flock, correndo e afundando seus saltos novos na areia, de novo... - Se você tirasse os saltos, Flock! - Nunca! Jamais me pegarão mal vestido! - Leah também lutava para correr, malditos sapatos idênticos... À sua frente, o balão recém ancorava no templo, um imenso templo com centenas de metros de altura, cuja porta apenas era um arranha céu. O formato do templo era distinto, como se fosse uma cabeça, ou algo semelhante, e a porta, um dos seus dentes ausentes. Eles estavam desesperados, não chegariam, até que um portal apareceu à frente deles, de forma difícil de evitar, e acabaram caindo dele para a porta do templo num segundo... De dentro da bolsa de Flock, pode-se ouvir um &qu

Rotas de Fuga - posição final no concurso

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Gente, obrigado à todos pela ajuda, pelo apoio e por acreditarem na minha obra. Os resultados finais saíram no Clube de Autores, e eu fiquei, entre 509 livros, fiquei na honrosa 3 posição na votação popular com inacreditáveis 1606 votos. Vocês são incríveis gente, muito obrigado. Quanto ao texto em sí, fiquei em 6 dos 10 avaliados pela banca de leitores, e confesso, fiquei feliz. Talvez outro texto me desse mais posições, talvez escolher "Até quando", não tenha sido a melhor escolha, todos meus leitores disseram que "Seu Vavá" era um texto melhor para avaliarem, mas seja como for, muito obrigado! Sem vocês meu livro não teria ido tão longe, e para meu primeiro concurso que eu participei, esta posição é linda, obrigado! De coração...

Capítulo 35: A Ilha de Bal-Soggoth

Desembarcar na ilha era no mínimo difícil, para fazer um eufemismo, você tinha que descer o bote, escapar de recifes terrivelmente afiados, chegar a uma praia de areia áspera, e então, chegar aos portões do gigantesco muro. Flock, Leah, Andy e seus deuses Pokethulhus, Pikathulhu, Scuttle e Dohlet estava do lado de fora do muro, imaginando uma forma de entrarem.  - Pikathulhu, Biosthatic Surge no portão! E um grande relâmpago explodiu no portão sem efeito algum... - Scuttle, Ataque de vômito combinato com arremesso de mariscos! E assim a tartaruga demoníaca, vomitou sua baba quente e fétida e no mesmo local, afiados mariscos penetravam e grudavam na porta, mas sem nenhum efeito adicional. - Dholet, ataque de cocos! E Dholet arremessou um coco com má vontade contra a porta. Ele bateu seco na porta e caiu sem quicar.  - Como a gente entra? - Era Flock - E se... - Era Leah que ia sugerir algo inútil quando viu algo no ar, se aproximando da ilha... - Gente,

Capítulo 34: A viagem à ilha

Dois dias atrasados. Era o que eles estavam após ajudar Sharnoph Reef a reerguer-se, e o tempo das lojas abrirem para Flock comprar-se sapatos e uma bolsa nova. Aliás, dois pares de cada, pois queria que ele e Leah combinassem. Após o imenso atraso, a balsa, que fora protegida pelo Têntátônix de Flock estava pronta para funcionar, e eles iriam, em fim, para a ilha... Já no barco, contudo, uma estranha formação nos céus chamou a atenção deles e Flock foi olhar o que eram aqueles bichos em seu Pokénomikon... - Veja, são Sy'Thuradyae! - O que? - Perguntou Andy - Sy'Thuradyos é um pato, ou foi um pato, enlouquecido e com dentes de vampiro. São inacreditavelmente burros, mas têm um ataque não euclidiano muito poderoso... - Sério? Vamos capturar? - Disse Andy - Eu vou se você for! E assim ambos viram o que tinham à disposição, mas quando abriram seus Pokénomikons, dois Sy'Thuradyae saltaram sobre seus livros, um para dentro do livro de cada um. E assim, sem batalha algu

Resenha: Contos de Terror, Mistério e Morte

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O livro Contos de Terror, Mistério e Morte, é talvez uma das mais fantásticas iniciativas recentes, pois transforma alunos de uma escola, mais precisamente alunos da E. E. José de San Martin, escola do ensino médio da zona leste paulistana em leitores e escritores. A iniciativa louvável de editar e publicar a obra no clube de autores partiu do professor e também organizador Professor Mestre Flávio Garcia Vichinsky, que não apenas passou aos seus alunos livros dos mestres Edgar Allan Poe e do brasileiro Álvares de Azevedo, mestres da literatura fantástica, como também os convidou a escreverem neste universo. Neste projeto, 13 alunos escreveram versões de um mesmo conto, cada um a sua maneira, de um homem em 1875, numa viagem de trem para um local de mau agouro, fadado ao desencontro, onde algo fantástico irá ocorrer. Ainda que se possa notar que todos os textos têm os mesmos pontos de apoio a cada parágrafo, elementos que se repetem a cada conto, também não é difícil notar que

Artigo publicado: O iPhone mascarado!

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E eu fui brindado com mais um artigo publicado, no site Opnni, antigo AppleAddicted, eu coloco meus pitacos à respeito dos novos iPhones e do Keynote da Apple, realizado dia 10 de setembro. Pode ir lá e conferir o que você acha? http://opnni.com/2013/09/17/apple-iphone-mascarado/

Uma Combo aventura...

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Não é segredo de ninguém que eu sonho em um dia viver das minhas invenções e ficções. Escrevo, promovo meus livros e, no meio tempo, tento fazer por outros escritores, em diferentes graus de sucesso, aquilo que espero e desejo para meus próprios livros. Dentre os escritores que eu gosto, apoio e admiro, Fabio Yabu é um dos meus favoritos. Não por acaso escrevi sobre ele aqui já , quando ele anunciou que iria ao Catarse para buscar publicar sua obra, Combo Rangers, numa parceria com a editora JBC e com o apoio dos fãs. A coração desta participação foi ontem, quando tive meu exemplar autografado pelo Fabio Yabu e por Michel Borges e fui para casa contente como criança com brinquedo novo. Não por acaso, pois Combo Rangers de fato desperta aquela criança que exite em cada um de nós (no caso das grávidas, literalmente). Para quem não conhece, Fabio Yabu desenvolve um trabalho de criação de roteiros, de histórias, de personagens, há bastante tempo, com o desenho As princesas do mar,

Capítulo 33: Rylleh

Quando o Pokénomikon onde estava o Têntátônix foi destruído, Ryllet teve um daqueles sonhos onde está caindo, e acorda de forma súbita. Talvez acordar seja um pouco forte, já que o sono de um deus que passou eternidades polindo universos não é tão fácil de despertar. Vamos dizer que ele se aconchegou um pouco mais no sofá, apertando partes que deveriam ser seus braços contra o que deveria ser seu peito, e encolhendo num chamego bizarro e grotesco no sofá que havia criado. As consequências deste pequeno deslize no sono de Ryllet foram sentidas, é claro, nos mundo que ele havia criado, e um universo simplesmente deixou de existir. Era um universo amigável, e que se comunicava com a Terra, e haviam acabado de afirmar um acordo para energia limpa eterna entre os dois planos de existência. Quando este universo deixou de existir, foi como se ele nunca tivesse existido. E até mesmo os leitores deste livro esqueceram-se dos 32 capítulos que escrevi sobre o tema, e como Flock encontrou a re

Capítulo 32: A calmaria antes da tempestade

- Você precisa mesmo usar uma bolsa? - Era Andy para Flock - Claro, você também teria uma se carregasse tudo que carrego. - Mas uma bolsa, não uma mochila? - Mas bolsas são tão práticas, sem mencionar fashion. E a minha combina com a de Leah. Andy balançou a cabeça, não adiantava discutir. Eles estavam no porto de Sharnoph Reef, esperando pela balsa da manhã seguinte, que partiria para a ilha de Bal-Saggoth, onde encontrariam o caminho para o quinto deus. - Afinal, que tanto você carrega? Andy estava buscando reatar a amizade com Flock, ele era esquisito na sala de aula, mas era um cara honesto, sincero e amigo. E ele havia lhe devolvido seus Pokethulhus e o título de mestre do templo de Sharnoph Reef no processo... - Oras, primeiro, meus documentos, depois uma pequena necessaire com filtro solar, creme para pele seca, base cor da pele... - Base? Base? - Olha, se não quer saber, não pergunte, ok? Leah ouvia aquilo mas estava perdida com o olhar no horizonte. Ela tentava

Capítulo 31: Como matar um deus (de novo)

No sindicato dos contadores da nova ordem mundial, SICONOM, Derleth e Bloch passaram pelos vestiários e tomaram um longo banho, vestiram-se de seus tailers mais chatos e prenderam seus cabelos em coques tediosos. Na pasta executiva, além da maquiagem base neutra e batom sem cor, a cópia do Pokénomikon capiturada e, ali dentro, um dos deuses de antigamente, um dos despertos, um dos "final five". - Finalmente, vocês chegaram, disse uma voz feminina grave e decidida. Conseguiram? - Sim mestra. Capturamos um dos final five. - Ótimo, e o destruíram? - Não conseguimos. Sentimos muito. Ele é muito forte. - Não faz mal, ao menos o capturamos. Agora partam, e me tragam os outros. - Sim mestra, mas há um problema... Um grupo de crianças os possuem, e sabem usá-los. - Crianças? - Sim, uma de sexualidade não definida chamada Flock Shields, uma garota chamada Leah e um menino, chamado Berto... - Flock? Você disse Flock? - Sim mestra. - Pois eu mesma o destruirei. Vão, encontre

Capítulo 30: A sede da Eibon

Em algum lugar no centro da cidade, que mais parecia uma vila campestre, onde trabalhadores puxavam seus carros de boirethect e outros trabalhadores usavam seus Têntátônix para escavar túneis e erguer pontes. Do outro lado, um pikathulhu carregava baterias com seu Biostatic Surge. Andando pelas ruas, de forma discreta, estavam Derleth e Bloch. As pessoas viam aquelas duas garotas, maduras e bonitas, de braços dados, e balançavam o rosto em desaprovação. Elas sentiam, elas sabiam, que aquelas garotas não estavam portando seus pokethulhus. Elas nem sequer aprovavam os pokethulhus. E assim, as estradas de um sol maravilhoso e caminhos bem gramados se tornavam cinza e expressões se fechavam à sua passagem. Derleth tentou apertar o passo, mas o salto quicava com muito barulho, desistiu. Bloch, para disfarçar a sensação ruim, tentou parar perto de uma loja de filhotes, mas ela só conseguia ver criaturas repulsivas, mesclas hediondas de diversos animais com configurações humanóides. Bloch

Capítulo 29: Um conto de Lovecraft: Nyarlathotep

Assistam a esse vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=JgrzId76G5U Nyarlathotep... the crawling chaos... I am the last... I will tell the audient void... I do not recall distinctly when it began, but it was months ago. The general tension was horrible. To a season of political and social upheaval was added a strange and brooding apprehension of hideous physical danger; a danger widespread and all-embracing, such a danger as may be imagined only in the most terrible phantasms of the night. I recall that the people went about with pale and worried faces, and whispered warnings and prophecies which no one dared consciously repeat or acknowledge to himself that he had heard. A sense of monstrous guilt was upon the land, and out of the abysses between the stars swept chill currents that made men shiver in dark and lonely places. There was a demoniac alteration in the sequence of the seasons the autumn heat lingered fearsomely, and everyone felt that the world and perhaps the universe h

Capítulo 28: O Têntátônix

Têntátônix avançou na direção de Derleth, mesmo Bloch gritando, quase insana, para ele não atacar nem se defender. - Gargantrel, esquiva! - Gritou Derleth, bem à tempo de salvar sua plantinha. A gigantesca serpente de pedra estava furiosa. - Vocês não são meus amos. Vocês só querem é me destruir. Gritava por algum lugar entre as serpentes infinitas que formavam sua cabeça. - E vamos conseguir, criatura demoníaca. - Gritou Bloch - Synx, ataque envoltório! E um tentáculo solitário tentou segurar todo aquele corpanzil de pedra, sem sucesso. - Gargantrel, ataque de folhas! - Gritou Derleth. Folhas afiadas como facas se quebravam ao bater na parede rochosa da serpente demônio. Ela rolou, e esmagando a Synx de Bloch, pode usar todo seu peso para atacar Derleth, e assim o fez, saltando sobre ela com a centena infinta de tentáculos em riste feito lançar. Derleth pensou que não queria morrer assim, não desta forma, não nesta forma. Mas o que viu ao abrir os olhos foi sua Gargantrel

Capítulo 27: De volta à Sharnoph Reef

A policial Gostosa aguardava na saída do hotel. Ela viu que haviam só dois deles, e entendeu que o terceiro havia escolhido ficar. Ele seria feliz, pensou ela, temos uma variedade incrível de Butterfynx, e ele parece gostar desse deus particularmente... - Para onde garotos? - Para o templo Pokethulhu e de lá para Sharnoph Reef. - Perfeito, abotoem os cintos de segurança e lá vamos nós... - Obrigado, disseram ambos - De nada, e lindos sapatos filho. A viagem para Sharnoff Reef foi tranquila, e a policial os deixou na entrada da cidade. Ela ainda tinha todo o trecho da volta. - Por que voltamos para cá? - Perguntou Leah. - Três motivos. Precisamos de um novo terceiro membro ao grupo, a saída para o quinto deus consciente é daqui, e deve ser para lá que a equipe Eibon tentará ir. - Uau, você até que tem cabeça, heim? - Duas, infelizmente... - O que? - Nada.... Flock sentiu saudades de sua meia, na casa sempre deserta de seus pais. Os deuses de ambos estavam no Pokénomikon

Capítulo 26: A despedida de Berto

Ao voltarem para Armitage, incrivelmente mal vestidos para a ocasião, isto é, Berto tinha um terno muito elegante, mas assim como ele, Leah e Flock mal podiam andar na floresta de scarpin, tailer e meia fina. Chegaram à cidade ainda mais cansados do que na ida atrás de um balão, correndo. Estavam exaustos. Foram para o templo Pokéthulhu, onde deixaram seus deuses, dando até mesmo pouca atenção à enfermeira Sarada. Apenas Berto insistiu em dizer que ela era ainda mais linda que a enfermeira Sarada de Sharnoph Reef. Eles precisavam dormir. E de roupas novas. Parece que tudo neste mundo novo tem um problema com sexualidade e escolha de roupas, e Flock ficava um pouco aborrecido com isso, já que isto sempre foi sua faceta principal. No hotel, uma policial Gostosa esperava por eles. Mas antes que se preocupassem, ela já se adiantou: - Fiquem calmos, eu sei que são inocentes, mas estou aqui para fazer um pedido... - O que foi policial Gostosa? - Perguntaram os três. - Vocês viram que

Selo de finalista - Rotas de fuga

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Graças à todos vocês meu livro chegou às finais, finalista entre os 509 livros, um dos dez finalistas, 7 autores, já que uma escritora páreo duro colocou 3 livros dela na final. E ali, no meio deles, estou eu, graças à cada um de vocês. Eu devo muito à todos vocês. Então eu comprei 10 livros meus, um foi passear, foi conhecer o mundo, pois o deixei no cross-booking, na Casa das Rosas, para passear. Se vocês não conhecem ainda o lance do crosso-booking, não tem segredo, vá a um lugar participante, deixe seu livro, você não precisa ser o autor, basta ser um livro que fosse o dono. Deixe-o lá e retire outro, se quiser. Participe, é dez. Isso me deixou com outros 9 livros, 8 livros, para vender. Se você quiser aproveitar para comprar comigo, suas cópias físicas do meu livrinho (literalmente), pelo preço ainda exclusivo de R$ 15,00, entre em contato pelos comentários. Aproveite.

Capítulo 25: Dodecapluff

Flock e Leah se matavam de correr atrás do balão, mas ele ia muito rápido, e ambos sofriam em correr de salto por estradas irregulares. Berto, livre dos saltos e do vestido, ia à frente com seu Skoobai-Thulhu, mas nem mesmo ele ia rápido o bastante. Do balão, Derleth e Bloch se abraçavam de maneira obscena para o horário, comemorando a vitória. Berto pensou então em usar algum ataque do seu poodle gigante, mas quando elas se beijaram, ele não foi capaz de pensar em nada além de assistir a cena delas sumindo no horizonte, de rostos unidos... Flock e Leah finalmente alcançaram a Berto, e ficaram furiosos quando Berto disse os motivos que o fizeram parar... Isto é, Leah até que ficou um tanto pensativa também, mas ela preferiu bancar a brava. As promessas de uma vida rica estavam se distanciando junto daquele balão, da equipe Eibon e do seu Têntátônix consciente... - Acho que o jeito é seguir na direção do balão, uma hora vamos encontrá-las... - Disse Flock - Tomara... - Babava Berto

Obrigado gente! Muito obrigado!

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Eu não teria conseguido sem vocês. Sem todos vocês que votaram no livro e na sinopse. De verdade não, já que a primeira fase do concurso é votação popular. Meu livro, rotas de fuga avançou mais uma fase, eu já ganhei meu primeiro prêmio, o selo de finalista do 4o concurso literário Clube de Autores, e agora, uma banca de jurados está decidindo se meu livro poderá ser o grande campeão, mas eu já me sinto vencedor por ter amigos, tantos amigos, que me ajudaram. Este texto é para todos vocês, que votaram, que tentaram votar, que buscaram me ajudar. Obrigado. Para saberem o que vem à seguir, vejam no blog do Clube de Autores; http://blog.clubedeautores.com.br/2013/09/2720.html

Capítulo 24: Armitage

A chegada a Armitage não foi fácil. E eles estavam exaustos. A mesma rotina, tudo de novo. Chegaram a cidade e foram direto para o templo Pokethulhu, onde se encontraram com a enfermeira Sarada mais uma vez. Berto consegui voltar ao normal e em suas próprias roupas, só para poder apalpar os peitos da enfermeira Sarada. Isso é força de vontade, pensou Flock. Leah não pensou em nada, e estava também abraçando e tocando excessivamente à enfermeira Sarada. - Hora, hora, quando carinho, obrigada, obrigada, - Dizia a enfermeira Sarada, mas o que ela realmente queria dizer era: tomara que morram seus monstros punheteiros... - Olá, disse Flock secamente. Esta enfermeira Sarada era também tão magra e linda quanto a de Sharnoth Reef, maldita... - O que temos aqui? - Perguntou a enfermeira... - Um Pokéthulhu, senhor e mestre de todos os pokéthulhus, um Scuttle, senhor e mestre de todos os Scuttles, um Dohlet, senhor e mestre de todos os Dholets, um Butterfynx, um Kafkanian, um Skoobai-Thulhu

Compre hoje! Rotas de Fuga!

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Compre hoje a coletânea de contos que ficou entre os finalistas do concurso Clube de Autores. Crônicas contemporâneas, paulistanas, com uma nota de fantasia fantástica, e duas porções de depressão, um retrato do início dos anos 2000 de um jovem de classe média de São Paulo. Nossos dramas nunca são os mesmos, mas a sensação de agonia sempre é...

Capítulo 23: O próximo deus

Flock guiava a todos para fora da cidade de Sharnoth Reef. Pokéthulhu lhe disse para irem para Armitage, onde o Têntátônix consciente os aguardava para ser preso. Flock seguia os comandos de seu deus, já que este era incapaz e fazer algo que não fosse ordenado. E Flock era incapaz de fazer qualquer coisa sem que lhe fosse sugerido. A combinação era perfeita. Em Armitage, ele iria encontrar o líder do templo local, e iria matá-lo. Isto é, vencê-lo e capturar outro Têntátônix. Seus pensamentos só foram distraídos pelo som de uma queda surda, em meio aos salgueiros, desta região mais alta e úmida da península. Era Berto que havia voltado ao normal. Leah e Flock correram para vê-lo e viram que ele ainda usava o vestido de princesa que fora ordenado a usar, e Flock pensou que isso poderia ser um efeito colateral de ter sido um deus, ele precisa que o último comando seja desfeito ainda, mas pela dúvida, decidiu não falar nada. Estava divertido ter o valentão do grupo desta vez usando sal

Capítulo 22: Leah

Leah estava feliz de ter uma amiga de verdade por perto. Ainda que amiga de verdade signifique um garoto de sexualidade duvidosa chamado Flock Shields. Antes de saírem da cidade, ela passou por uma loja e comprou o sapatinho de salto mais bonito que encontrou. Era uma porcaria para estradas, mas tornava seus pés, os pés de uma princesa, e ainda podia fazer inveja para Flock. Era curioso como o dinheiro sempre surgia em seus bolsos, e até mesmo Flock estava com bom humor e se comprou uma calça. Skynny Jeans, mas uma calça ao menos. Berto ainda era uma fada, e assim não comprou nada. Ele queria usar o ataque converter nas duas pestes, mas descobriu que na forma de um deus, só podia fazer algo que fosse pedido a fazer, o que apenas não lhe impedia de blasfemar e mesmo isso, era ruim... Ao visitarem uma loja de bonecas, Berto ficou furioso de ficar lá mais de duas horas, enquanto Flock e Leah escolhiam bonecas e vestidos, e falou tão alto e de tal forma seu próprio nome, que ficou evid