Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2013

Afinal, hoje é véspera de natal...

Imagem
Então hoje é véspera de natal, e por isso, e só por isso, resolvi fazer uma bondade, e deixar um livro grátis para vocês, bom, quase um livro grátis... Hoje vamos deixar com vocês a parte 1 da segunda aventura de Flor de Cactos, Leah, Berta e todos seus amigos, as mesmas que foram publicadas, capítulo por capítulo, encadernadas, com lombada virtual e edição premiada, para sua apreciação. Então, recoste-se na sua poltrona, estique bem as pernas e aproveite este bom livro, enquanto aguarda pelo bom velhinho...

Capítulo 22: Reencontro

Andy mal pode acreditar na própria sorte ao ver retornar Berta inteira e numa só peça. Se abraçaram com intensidade constrangedora, e tiveram que ser separadas por Flor e Leah, quando os pigarros deixaram de funcionar. - Estou tão feliz que você voltou, querida! - Eu também, Andy... - Eu também estou feliz, meus acólitos - era Dohlet o coqueiro super feliz que saltava sobre os dois que reagiam a gritos de "sai, sai sai...". - O que aconteceu? O que vocês fizeram? - perguntava Andy - Isso não importa, - disse Leah - depois te contamos, queremos saber o que Berta tinha para te contar, afinal? - Leah! Por favor - disse Flor... - Horas, só expressei o que todos que se lembravam queriam saber... - Verdade, Berta, disse Andy, o que era? Berta fechou os olhos, estava algo constrangida se lembrando da surpresa que queria fazer... Anunciar algo assim, na frente de todos? Mas era isso, ela tomou coragem e anunciou... - Vamos ser pais, Andy, pais de verdade, nã

Capítulo 21: Arrumando a casa

O corpo de Michel Jackson foi cremado, suas cinzas dadas e comer para um Kafkanian, que foi cremado e servido como ração para pokéthulhus de diferentes partes da ilha. Tudo para evitar que qualquer rasgo de poderes que pudessem trazer Michel Jackson de volta à vida. - Eu achei que meu Pikathulhu fosse voltar à vida... - dizia Flor. - Também achei que meus Pokethulhus voltariam à vida, Flor - dizia Leah - mas o importante é que o Louco está morto, e que nossa realidade está mantida. - Eu sei, como sofri de te ver namorando o Berto... Me ignorando, como era no velho mundo.... - Você acha que sofreu, experimenta ter que namorar o Berto... Eu paguei minhas pipocas naquele cinema. - Vocês foram ao cinema?! - Bom, o importante é que tudo acabou,  não é? E as duas voltaram para a diretoria da Univrsity Muskratonic, onde encontraram com Derleth, Block e Nyannara. Nesse exato momento, a diretora Limlo estava condecorando as duas pela ajuda contra o Louco.  - Então, o que s

Capítulo 20: Alea jacta est

Naquela manhã ainda, em todos os jornais, e em todos os dois canais de TV que existiam (e o que você espera num mundo que há tanto por fazer do lado de fora, mais interessante que qualquer coisa que passe na TV), uma jornalista linda, de vestido demasiado curto, e com um corpo escultural, anunciava que os quatro conscientes estavam agora em segurança, na Muskatronic Univrsity. Não demorou para a notícia chegar até o Louco, que sorria e olhava para Berta ao seu lado, ainda com muita fome e claramente com medo, preocupada... Ele sorriu, e disse para ela, sem esperar resposta: - E a mim me chamam de Louco? Colocando os tão importantes Pokéthulhus num lugar tão fácil? Logo voltarei a ser o que sempre fui, o Rei. - Você vai se dar mal, seu maldito. Louco, Maluco, insano... - Berta, Berta, Berta... Elogios não te levar a nenhum lugar, além daqueles que eu também vou... - Se eu ainda fosse aquele bullying... - Você o que? Iria correr para seus pais macacos? Você sempre foi uma

Capítulo 19: Encontrando com Nyannara

Nyannara tinha se convidado para dar esta palestra aqui, na universidade Muskatronic. Ela queria fugir da ilha de Bal-Saggoth, para afastar O Louco dos quatro guardiões dos sonhos. E afastar a si mesma, caso o Louco soubesse mais do que sabem os outros mortais. Sabe Jynx o que o louco sabe sobre tudo isso e o que está acontecendo, e ela, jamais, nunca, gostaria de revelar o que ocorreu com ela durante as 24 horas na realidade. A conferência estava prevista para a noite, e por isso, na manhã em que avisaram que quatro garotas de sexualidade duvidosa estavam à porta, Nyannara soube de imediato que eram elas, suas melhores aliadas, que vinham para lutar contra o Louco.  - Nyannara! - diziam as quatro, particularmente bem vestidas - Meninas! Que prazer em vê-las! - E que linda que está - era Flor, claro - onde comprou esses sapatos sociais? Eu não os vi na cidade universitária... - São seus gata, se não se importar dos presentes usados após minha palestra.  - Aiiiiii Nyanna

Capítulo 18: Chegada a Mukratonic Univrsity

Flor de Cactos foi a primeira a acordar. Seu vestido estava destruído, ela, e todos ao seu redor tinham desmaiado, ou dormido que seja, no meio do que quer que estivessem fazendo. Para elas foi apenas triste ter a roupa arruinada nas ruas de terra da entrada da universidade, mas foi particularmente triste para todos os passageiros e tripulação dos diversos Boings que estavam no ar na hora do acidente. Tempos depois uma TV faria um seriado que foi um fiasco, baseado na teoria que todos no mundo todo não apenas desmaiaram por 237 segundos, como também viram, ou não, seu futuro. Qualquer tonto sabe que um Dodeclapuff faz exatamente isso... Flor despertou a Leah, mas ao invés de fazê-lo com uma cotovelada, como estava acostumada, ela o fez com carinho raro, tão diferente do seu jeito de sempre acordá-la, sorriu tão diferente da sua forma de sempre sorrir, e sem aviso ou espantou tirou-a para dançar... Leah, sorriu de volta, feliz de espantar as últimas 24 horas da cabeça, e a abraçou e

Capítulo 17: Aquelas 24 horas perdidas

Estudiosos iriam dedicar anos ao estudo dos ocorridos durante aquelas 24 horas, e ainda assim, quando finalmente os acontecimentos ocorridos durante aquele 29 de dezembro de 2013 da nova realidade, ou como diziam então, 29 de Téntátônix do ano 3, ainda iriam suscitar para todo o sempre centenas de teorias de conspiração e documentários no Discovery Channel e no History Channel, associando os ocorridos com alucinações coletivas, a chegada de alienígenas ou a presença de algum deus monoteísta, que fazem com que, à parte um grupo seleto de crédulos, todos iriam rir-se destas ideias tão tontas. Seja como for, é um fato consumado, que naquela manhã seguinte, sem saber como chegou lá, ou melhor ainda, achando que tudo que tinha vivido até aqui foi meramente um sonho, Flor de Cactos desperta na manhã seguinte novamente como Flock Shields, em seu quarto, com seu amado rato Flash na gaiola ao seu lado. O cheio de café e torradas na manteiga o despertou, e então ele ouviu as vozes de seus pa

Capítulo 16: Breve interlúdio

Quatro dos cinco conscientes moravam na ilha de Bal-Saggoth, no salão do constrangimento, logo atrás da sala das revelações, os quatro moravam com a antiga mãe de Flor, a Senhora Shields, antiga mestra da equipe Eibon, um grupo de adultos que buscava restaurar a normalidade do mundo e compreender o que era o número 42, era agora a guardiã dos Pokéthulhus conscientes, ainda que ela própria tivesse a mente regressada aos 12 anos de idade e agora tivesse pouca consciêndia do que fazia. - Sei que há um desequilíbrio em nosso mundo, Guardião dos Sonhos... - Também sinto isso, Pikathulhu. Devemos terminar com isso, hoje, ou o sonho de Rilleh pode acabar. - Somos os mais poderosos, nós quatro, devemos atacar ao Louco. - era Téntátônix falando agora. - E temos que repovoar o que o Louco está distruindo - era Scuttle quem dizia isso agora.  - E todos queremos limonadas! Ah... Limonadas e um dia de sol na praia com minhas bonecas de Martha Hary - era a mãe de Flor de Cactos quem fala

Capítulo 15: Cruzando o rio sem nome

O Rio sem Nome é um rio de águas negras, caudalosas e que eventualmente, correm ao contrário abrindo um portal, por apenas alguns segundos, para a terra regular dos anos 1970, num parque de diversões com uma única criatura mágica, um unicórnio. Suas águas eram tão poluídas como um Tietê e um Riachuelo juntos, algo como um Tâmisa Londrino na era do carvão. Leah, Flor, Derleth e Block estavam prontas para cruzá-lo no glorioso bote reparado por Flor, O cruzador Rainbow. Particularmente esta manhã as águas do rio estavam tranqüilas, e seria possível cruzá-lo com remos somente.  - Tem certeza que esse barco não vai arruinar meus sapatos, né Flor? - Certeza absoluta Leah, esses All Stars hipster já vêem arruinados de loja.  - Esta brava ainda que eu não quero mais usar saltos, né? - Saltos, saias, maquiagem... Desde quando uniformes de hockey são consideradas roupas? - Por Jynx Flor, não posso mais me expressar? - Com essas roupas você já esta gritando, Leah! - Calem ma b

Argentina 101

A viagem para Argentina foi tranquila, por sorte acumulamos um par de episódios para assistir das nossas séries ao longo da semana e conteúdo não faltou durante o vôo. Curtimos um The Mentalist, um SHIELD, Nerdologia, Toró de Miolos e um centésimo de Eurotrip. Quando demos por nós, o avião já tocava o solo. Antes de decolar, naquela tradicional confusão pré portas em automático, conhecemos a Simone, de Brasília. Primeira viagem para a Argentina, com o marido, para visitarem a mãe dela que se mudou a Buenos Aires pelo trabalho. Que diabos ela faz, eu não perguntei, mas se é algo que só pode fazer em Buenos Aires, ou é tango, ou é empanada.  Seja como, ajudamos eles a se falarem com sua família local e partimos para a casa, na carona dos meus cunhados (cunhada e con-cunhado), para um dia de no mínimo, 50 graus na sombra. Bebemos cerveja em proporções bíblicas, o que ajudou a dormir no forno que é essa cidade. As tarefas para hoje incluem, armar uma piscina, ajudar no churrasco e ver o di

Capítulo 14: Muskratoniky Univrsity

Como qualquer coisa que os homens colocam os olhos, um desejo de disciplinar, categorizar e organizar surge na cabeça de algum bastardo, e isso vira um livro para outros curiosos, um curso opcional, um curso mais técnico, uma matéria na faculdade e quando menos se espera, alguém já tem um mestrado e é um consultor caro sobre o assunto... Muskratonic Univrsity é um exemplo clássico do tema. Há três anos os deuses despertaram, ocuparam a terra e substituíram todos os animais do mundo por versões profanas e insanas. Neste pequeno intervalo, 239 livros foram escritos sobre o tema, ignorando evidentemente os Pokénomikons, o livro mais impresso desde a invensão da prensa de Guttemberg. A Universidade usou alguns Pokéthulhus como o Dodecapluff, capazes de viajarem no tempo, para criar formações de 12 anos em 1, graduação, especialização, mestrado e doutorado.  Um efeito colateral das formações no futuro, é que as pessoas têm a oportunidade de já saberem com quem irão se casar, qual se

Capítulo 13: Derleth e Block

Derleth e Block acordaram no meio da noite. Elas tinham agora 19 anos, e já estavam no limite da idade para serem cultistas Pokéthulhus. A mente de ambas já tinham dificuldades em aceitar a nova sociedade. Às vezes ambas poderia estar paradas, diante de dois Téntátônix em pleno ato sexual, e tudo que suas mentes viam eram a lista de compras do mercado, memórias de programas que queria assistir na TV, roteiros e tramas de novelas superficiais. Manter-se ligadas a este mundo era algo que as duas queriam muito. Estavam felizes de terem deixado o Time Eibon, ainda que ele ainda existisse. Estavam felizes de terem feito amizade com Leah e com Flor, ainda que Flor fosse por vezes um menino mimado, outras vezes, uma megera ingrata e invejosa. De qualquer forma, suas influências sobre os Pokéthulhus via caindo, e elas sentiam isso a cada derrota para as duas meninas líderes de templos.  Nesta noite as duas olharam para fora, e viram a vila agora apenas deserta, sem a assombração dos co

Capítulo 12: Berta

Berta capturada ficou desmaiada. Ela se lembrava de ver o uma esfera em quatro dimensões surgir, tragar ao seu marido Andy e alguns dos Pokéthulhus, e desaparecer. O gesto levou parte do braço de O Louco, e o fez gritar e urrar de forma insana. Seu braço retrocedeu à forma humana, mas de uma forma amputada, do cotovelo para baixo. O Louco então virou-se para os outros Pokéthulhus ali presentes, e com um olhar fixo, fez algo que Berta primeiro pensou que era uma luz, surgindo do peito do Louco, mas depois ela entendeu, estava tudo errado, era uma luz que era tragada para o peito dele, a luz tragou também a Butterfynx, Boiteratech, Yogoloth-Pod, Polithulhu-Warp, e todos, todos os deuses que estavam ali. Quando o festim diabólico terminou, não havia um único deus no templo. O Louco estava recuperado, tinha não apenas seu braço de volta, como também sua pele já não era albina, era algo quase café, e seu nariz havia voltado.... Berta ficou pensando, pensando, ela já havia visto aque

Capítulo 11: Em algum lugar das montanhas

A figura magra, de chapéu Panamá e camisa vermelha, calças social ajustada e sapatos de dançar com meias brancas, olhava para fora de sua caverna. Ele podia agora se mover tão rápido como um Pikathulhu, mas comia como o panda gordo e demoníaco Yogoloth-Pod. Tinha tanta fome... fome por mais deuses, fome por Pokéthulhus. Fitou na floresta por mais criaturas. Estava cansado de criaturas insetos e mal cheirosas, queira algo bom. Em sua cabeça recordações mescladas de um muscial, na sua vida anterior, e um sabor, um paladar, que ele ainda não reencontrou... Olhou para Berto/Berto alí, naquele vestido de princesa Disney e seus trejeito andróginos, e algo naquelas forma o fez se lembrar de sua vida passada. Vida passada... Ele, o Louco, se lembrava de ter vivido antes da Nova Ordem, e de ter morrido... Tudo era tão confuso, ele se lembrava de uma sala, de uma programação de TV e algo indecifrável, de milhares de cabeças, braços, troncos, olhos e bocas, cujo tamanho era do infinitamen

Capítulo 10: Limpeza e planejamento

- Téntátônix, eu escolho você, disse Flor, enquanto sacava seu Pokénomikon de sua bolsa Louis Vutton (era cópia mal feita). - Velho amigo, há quanto tempo. Ó venerado deus insano de pedra e serpentes, alimente-se, alimente-se destes corpos e limpe este lugar para nós... Sua criatura fez como ordenado. Alimentava-se tão rápidamente e de forma tão eficiente, era impossível acreditar que algum dia, houve ali, qualquer forma de corpos... Flor sentia falta a cada instante de seu velho rato Flash, que era um dos cinco deuses conscientes, também chamado de Pikathulhu. Ele tinha ficado na ilha de Bal-Saggoth, com Nyanara, junto com o Guardião dos Sonhos, o Téntátônix consciente e o Scuttle de Leah. Apenas o Dohlet, que era bobo demais para ser alguém importante, quis ficar com seu amo.  - Garotas, organizem um abrigo na casa que acharem em melhores condições... - Ainda era Flor - eu vou arrumar um barco para nós. - Mas como você vai arrumar o barco - perguntava Leah. - Um truqu

Capítulo 9: Na estrada novamente...

Na estrada as quatro amigas iam conversando. Para garantir o assunto, Flor comprou uma revista de fofoca sobre artistas e suas vidas privadas. Leah comprou o Guia da Fórmula 1 para ir lendo com Derleth e Block comprou um livro antigo num sebo, chamado Poesia social del siglo XX, em espanhol. A estrada estava plácida, o céu azul e a temperatura de amena para alta, ou seja, praticamente frio para as garotas, mesmo que o mundo já há 3 anos era um eterno verão perfeito. Em algum lugar deste novo mundo maluco, um cara chamado Emanuel Campos sofria há 3 anos, se perguntando que tinha feito de errado para estar nesse inferno. Ele costumava escrever nu, sentado numa bacia com água e gelo, pelas tarde e não tinha uma noite decente de sono há anos. Ao menos era isso que Flor lia na sua revista de fofocas sobre as celebridades esquecidas pelo tempo e que piraram. Diz ainda que o tal escritor só usa roupas brancas, vive numa casa toda branca, higienizada todos os dias, e nunca corta unhas, bar

Capítulo 8: Escolher uma nova rota

- Só existe um problema para irmos para a ilha de Bal-Saggoth, garotas, como vamos passar pelo Louco em Sharnoph-Reef? - era Flor, achando uma forma de não irem para a ilha. - Bom, podemos contornar a cidade, mudar de porto ou usar um dos portos menores entre lá e aqui. Não vejo problema algum, Flor... -  era Derleth quem falava agorra... - "Não vejo problema algum", repetiu com voz infantil Flor... Sem solução, as quatro garotas decidiram que iriam juntas, deixando Andy para trás. Uma viagem das 4 amigas e um jeans viajante. Flor escolheu um sneaker, um vestido curto e uma bolsa estilo Bag. Leah escolheu um jeans, All Star e uma camiseta de futebol, seu gosto por roupas tem decaído com o tempo. Quanto à suas amigas do antigo Time Eibon, Derleth e Block desenterram o velho uniforme.  Elas ainda gastaram um par de horas em definir quais novelas queriam gravar, quais não queriam. Derleth e Leah estavam insistentes sobre gravar também os jogos de golfe e tênis femini

Capítulo 7: O velho time, reunido

- Uau - disse Flor - você fez tudo isso então, para escapar? - Sim - ganiu Andy, ainda com dor dos balaços que levou de seu próprio Dohlet - mas infelizmente não pude salvar a Berta. Minha Berta... - Ainda não sei o que você viu nele. Tudo que ele usa, eu que indiquei para ele, afinal... - Não é hora para isso, Flor... Eu tenho que salvá-la, e temos que impedir esse maluco. - O Louco, você quer dizer. - Isso, o Louco... Block, Leah e Derleth estavam por de trás de Flor, ouvindo tudo, e lendo o capítulo anterior, para saberem o que aconteceu. Foi Derleth quem falou a seguir: - E seus deuses, onde estão? - No templo Pokéthulhu, com a enfermeira Sarada. Eu não tenho meus Pokénomicons para poder guardá-los, fugimos, literalmente, com a roupa do corpo.  - E o que vão fazer agora?  - Vamos? Eu vim pedir ajuda, não me voluntariar. O que vocês vão fazer? - Vamos vencê-lo - gritou Leah - Vamos! - Não há vitória, eu o ataquei com tudo que eu tinha! - Não, você não a

Capítulo 6: Juntando as peças

- Quem é você? - Eu sou o terror que passa na noite... - É paira, imbecil, e deixe minha esposa em paz! - Você se refere a esse delicado garotinho? Eu vou deixá-lo em paz, sim, quando eu me alimentar de seus pokéthulhus! - Pois se é Pokéthulhu que você quer, é o que você vai ter... Butterfynx, ataque de raios! Butterfynx saltou dentre os Pokéthulhus num ataque rápido e disparando uma saraivada de raios curtos e brilhantes, deixando seu tradicional rastro de purpurina no caminho, mas a reação do adulto que calou igualmente a Butterfynx e ao Andy. Num gesto rápido, seu braço se tornou uma parte do Téntátônix, e sem soltar a Berta, ele deixou os raios baterem contra o corpo de pedra que saía de seu antigo braço esquerdo. Sem esperar e sem aviso, então, ele se girou e desapareceu, num portal num ângulo invisível e surgiu por de trás da pequena e delicada fada, soltando uma rajada de vômito gelatinoso e mal cheiroso que arremessou a pobre fada para longe.  Andy ainda estava

Capítulo 5: Um dia da nova rotina

- Leah, escolha o Pikathulhu! - Calaboca Flor! Eu sei o que estou fazendo! - Sabe nada... Esquerda! Esquiva! Ataque rápido! Nesse instante um gigantesco Yogoloth-Pod caía sobre elas, Leah e Flor. Leah regiu o mais rápido que pode e, sacando um dodecaedro esverdeado invocou: - Kafkanian, eu escolho você! - Invocando a uma criatura que parecia ser uma barata do tamanho de um Poodle, com tentáculos no lugar das patas e que fedia como carniça no verão! O gigantesco panda-deus, com uma imensa boca bem dentada no lugar da barriga recuou ante o surgimento da criatura.  - Yogoloth, ataque de vômito! - gritaram duas garotas por trás do super panda-deus, e uma rajada de vômito amarelo voôu na direção da criatura. - Kafkanian, alimente-se desse ataque e o devolva! - bradava Leah. A criatura barata, que mais parecia a um skate, se colocou hereta sobre os tentáculos trazeiros, e na sua barriga infinitas e nojentas bocas surgiam, alimentando-se do ataque de vômitos verdes e f

Capítulo 4: Para que viver

Em Sharnoph Reef, existia um cavalheiro. Um tipo saudável, adulto desde os 12 anos de idade, que nunca bebia, nunca fumava, nunca saía. Seu papel cuidar e gerenciar os correios e as formas de comunicação da cidade. Não de uma forma prática e consciente, mas da mesma forma que uma folha de chá sabe sobre as companhias orientais da Índia e sobre a história da Inglaterra. Mais especificamente, ele era como os geneticistas de Aldos Huxley, que mesclam componentes que não sabem como foram feitos com produtos  que não sabem par que servem. Perpértuos Pacificus era um cara legal, gostava do que fazia e fazia por 24/7 suas tarefas, sem importar como. Pelas manhãs corria, pelas tardes fugia da realidade, da nova e da velha, jogando jogos ainda mais profanos que casamentos com menores de idade ou os deuses que habitam agora nosso mundo: RPG's online.  Uma noite ele saiu de casa no meio da madrugada. Ele odiava sair de casa no meio da madrugada, mas estava com a visita de seu amigo in

Capítulo 3: Andy & Berta

A vida em Sharnoph Reef era tranquila e simples, os líderes dos ginásios de Sharnoph Reef e de Armitage viviam aqui, casados e emancipados. - Andyyyy.... - Aqui no ginásio Berta!  - Andy tenho que te falar algo, Andy.  Berta já tinha 18 anos, era tão bonita e sensual como qualquer travesti de sua idade. Usava saltos número 44, tinha a cintura ajustada de uma tábua de passar roupa, e aquela voz sensual de Roberto. Andy ainda era o mesmo, 15 anos, um desafio ao politicamente correto, pudor e bom senso. - O que você quer, querida? - Andy, tenho uma revelação para te fazer. Você nunca adivinharia... - Não são nossas fotos na ilha Bal-Saggoth de novo, não é mesmo? Eu já te expliquei o motivo da minha noite com Nyannara... - Nada disso tolinho, nada disso. Até eu entendo aquela noite, aquele vestido, aquele corpinho.... Aquela maldita! Mas não é isso...  - Então o que Betinha, minha vida? Enquanto perguntava, Andy havia retornado ao seus afazeres, de alimentar seu

Capítulo 2: Mínnions vem, Mínnions vão...

A mera visão dos deuses que caminham entre os homens na Terra já são suficientes para fazer qualquer um largar tudo que esta fazendo e mudar-se para o Texas, onde terá uma fazenda de terras secas, uma cabana semi destruída pela tempo, mesmo que seja nova, e ficará as tardes na cadeira de balanço sob a varanda da entrada, com uma 12 na mão. Mas isso não é uma verdade universal, como o tempo demonstrou. Como sabemos, as crianças podem brincar com os sonhos de Rilleh, o que dorme, por serem mais versáteis em termos do que é realidade, e do que não é. Quando essas mesmas crianças passam na universidade, compram seu primeiro carro e dão entrada num consórcio da casa própria, aos 18 anos nos países desenvolvidos ou aos 34 nos países do terceiro mundo, as obrigações e a declaração anual do imposto de renda, bem como a revolta com a política, as discussões sobre socialismo em mesas de bar e outras coisas, simplesmente enterram a criança que cada um trás dentro de si. É como se o desejo

Pokéthulhu, o devorador de deuses - prólogo

No âmbito puro de fazer mais dinheiro, e de vender continuações que são a extrapolação sem sentido de ganchos acidentais, e com muito orgulho, apresentamos a continuação mais pedida da novela mais maluca que este que voz escreve já produziu, Pokéthulhu, o Retorno. Ou Pokéthulhu, a continuação, ou, como quero chamar esta novela, Pokéthulhu, o devorador de deuses... Flor de Kactus estava feliz da vida, havia acabado de comprar sua nova sandália, bolsa e vestido combinando. Já fazia três anos que sua condição real lhe tinha sido revelada, mas a cada vez que passava seu cartão, era como se fosse a primeira vez que podia fazer comprar sem ter um olhar atravessado de alguém que a julgava pelas suas escolhas. Ao seu lado, Leah estava saltitando de alegria. Ela era namorada de Flor de Kactus, já faziam três anos que estavam juntas e felizes, vagando pela Bahia sem nome, comendo, coletando deuses de bolsos e adorando a criaturas que a simples visão pode fazer alguém perder a sanidade e proc