Este sou eu, na esquina de novo

Voltando para, co. Mais de uma hora de espera por uma das quatro linhas que me servem. Depois de uma hora dobram a esquina os quatro, feito locomotivas, ainda que tenham destinos tão diferentes. Uma hora sem nenhum passar.

Numa mesma semana morreu na porta de um hospital, um paciente que foi de lotação para ser atendido.  Morreu por que o hospital era privado. Morreu por que não tinha plano de saúde.

Enquanto isso, a Santa Casa fecha para atender o público, público dos que não têm plano de saúde, por estar sem dinheiro. Mais alguém terá morrido na descrição do lar, contemplando estádios modernos e vazios, mas sem o vexane de ter morrido no meio da rua, como se fosse um indigente?

Essa semana voltaram também os jogos do campeonato brasileiro. E eu tão distraído quando o comentarista esportivo informava que os paulistas tiveram uma rodada ruim, me perguntei "então quem foi bem, se o campeonato se chama Paulistão", mas eu estava errado, evidentemente. É aquela sensação de que o ano começou agora que me engana.

No brasileiro, descobrimos que o Estádio moderno e bonito do paulista Corinthans existe mesmo! Pena que o expresso da copa não. Com os horários dos jogos feitos para beneficiar a TV e sem se importar com o torcedor, descobrimos que não há Metrô para voltar do estádio depois da meia noite. Incrível, não?

Mas claro que tantos problemas que existem podem e devem serem deblnunciados para os políticos, afinal já se aproximam as eleições. Pena que justamente pelas campanhas eleitorais e as corridas do "eu prometo", os políticos tiveram que se afastar de seus cargos em exercício, relegando plenários a apenas quatro dias úteis em três meses de trabalhos. E depois das eleições, nas trocas de gabinetes é que ninguém vai fazer nada mesmo. Não é?

Parece que ano passado as manifestações foram por apenas vinte centavos. E a "renovação" da CBF com Dunga, Mauro Silva e Tafarel deve ser uma piada, certo?

Feliz 2014 para todos.

Comentários

Editora Delearte disse…
Este é o Brasil que os turista não conheceram!
Ianina disse…
É o que já falamos: as urnas não mudam nada; só nos resta a ação, seja desde nosso lugar fazendo a nossa parte o seja jogando pedras a esses malandros que se chamam deputados, senadores, presidentes, vereadores, etc :-)

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