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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Santa Maria/RS - um ano da tragédia.

Há um ano o Brasil conquistou mais uma marca triste. O terceiro pior incêndio do mundo. Foi numa casa noturna chamada Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, onde as chamas iniciadas, possivelmente do show pirotécnico feito pela banda, espalharam-se pelo revestimento acústico da casa e matou mais de 200 pessoas. Deixou outras quase 200 feridas. A casa não tinha alvará de funcionamento há um ano, na data da tragédia. Alguns seguranças, sem saber o que estava acontecendo, tentaram impedir que as pessoas deixassem o local sem pagar. A própria banda tentava apagar o fogo que havia começado. Havia somente uma, das duas portas de saídas de emergência funcionando. Tudo isso foi dito no dia da tragédia, algumas coisas foram desmentidas, outras surgiram. Tentaram culpar a banda, os seguranças, o dono e o próprio público pelo problema. Bandas fazem show com elementos pirotécnicos. Sempre fizeram, mas soa idiota e óbvio quando alguém diz que o incêndio começou dessa forma, uma "evidente

Queima São Paulo... Queima...

Naturalmente acontece isso, e acho que é com todo mundo. Você sai de férias e quer conhecer desde os mais belos parques, da cidade onde você está, até os mais escuros becos, para ver se são assim, tão mais perigosos que os da sua cidade. Você fotografa tudo, reporta tudo, e come em todos os lugares e volta para casa, com aquela sensação, sabe, aquela sensação de você nunca conheceu sua própria cidade? Então eu voltei para São Paulo e num belo final de semana, com o sol calcinando a Terra, num lindo domingo, eu decido, vou a pé à casa dos meus pais! Do metrô Vergueiro ao Tucuruvi. Não pode ser difícil, certo? Descer em linha reta até a Sé, cruzar ou pelo Parque Dom Pedro ou pelo Anhangabaú, e chegar à zona norte, através da Tiradente, Cruzeiro do Sul, Otto Baungarden e Luiz Dummont Villares. Olho no Google, previsão caminhando de 2 horas. Beleza. Então eu desço a Vergueiro e vou fotografando tudo. Cada prédio, pedestre, cada casa, cada carro. Conhecendo minha cidade, maneiro... E me

Capítulo 2: Nas cavernas profundas

- Você sabe quem eu sou, não sabe? - A voz era áspera e rouca, como um sussurro forçado por uma boca seca, coberta de areia... - Não, eu não sei, eu apenas quero sair daqui.... - Você pode sair dos meus domínios, mas jamais tirará meus domínios de você... - Quem? Quem é você? - a voz de Arthur vacilou de medo e pânico... - Arthur... Arthur... Arthur... Arthur abriu os olhos com a sensação de não tê-lo feito. Seu corpo doía todo, foi a segunda sensação que teve. Forçou mover-se e viu que não havia quebrado nada, embora houvesse algo pontiagudo em suas costas, não chegou a ferir mais do que incomodava. Totalmente cego, a escuridão era total. Qualquer que fosse o buraco ou sumidouro que havia caído, ele deveria fazer um cotove-lo em algum lugar. Foi quando voltou a ouvir... Ouvia a Orthur chamando-o... - Arthur, você está bem Arthur? - Orthus, cale-se. Estou bem, bastardo inútil... - Por mil demônios, Arthur, que susto! Achei que teria que achar comida sozinho, no

Capítulo 1: No princípio

A flecha passou zunindo pela orelha do coelho, afugentando ao pequeno roedor. - Você já foi melhor, não é mesmo, Arthus? - Foi o vento, Orthus, você sabe que não erro daqui... - Sei, sei Arthus...  Mas Arthur e Orthus estavam os dois cansados. Já faziam sete dias que os dois exploravam as regiões das montanhas das colinas escarpadas. A culpa era de Orthus, que colocou arame farpado no travesseiro do comandate do forte... - Sei que você ainda me culpa Arthus... - E tenho razão, Orthus... - Tecnicamente a culpa é do comandate... Ninguém fica duas semanas na dispensa descascando batatas, Arthus, esse comandate sabia o que semeava... Fazia muito calor, mas como todos os dias, o sol ardido daria lugar a um frio imenso nas noites... Arthus limpou o suor da testa e viu que Orthus o imitava. A roupa de tecido grosseiro, de linha crua, não facilitava o dia, mas era o uniforme dos guardões do forte escarpada... Arthus deu ainda um longo gole no cantil que carregava, ele t

Prólogo: Os heróis de Zorgoth

A espada zunia no ar conforme os golpes eram deferidos com velocidades impressionantes. A cada golpe, um sangue negro e fétido espirrava para todos os lados, e a criatura, gigantesca como dez homens, estava agora apoiada em seus joelhos e sofria de dor a cada golpe que lhe arrancava a carne. Mas ela ainda estava viva, e não se deixaria morrer, afinal, ela era um deus guerreiro, e estas batalhas estavam em seu coração. Com um poderoso golpe arremessou o homem envolto em latas contra as paredes de seu castelo, com um urro poderoso derrubou ao longe aquele que parecia ser o mago e num pensar ligueiro, dardos mágicos, esferas flamejantes e flechas mágicas, constituídas de ácido puro disparavam contra o pagão do outro lado do salão. Houve explosão e aquele homem também tombou. Havia mais um, mas ele não conseguia achá-lo. Zorgoth, o deus monstro olhou ao seu redor, e esboçou levantar-se, foi quando Otomo, o descendente da raça semi extinta de humanos, vindos do oriente distante, caiu sobre