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Mostrando postagens de junho, 2014

Resenha: Sh*t Rough Drafts

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Sh*t Rough Drafts, de Paul Laudiero, é um livro tão fantástico que eu achei que já até tinha escrito sobre ele aqui, e olhei umas mil vezes para confirmar que de fato, não tinha escrito. Paul Laudiero lançou seu livro originalmente como um tumblr, com uma proposta de ser mais um tumblr divertido e bobo, onde "supostos" originais de clássicos à literatura moderna eram encontrados e revelados ao público, mas a ideia deu tão certo que virou livro, e um livro fantástico! Acontece que a ideia boba acabou evoluindo para piadas cada vez mais elegantes. O leitor realmente tem que conhecer a obra que é sacaneada, para entender as piadas. E Laudiero também foi bem democrático e não poupou quase nenhum gênero ou escritor, de Harry Potter à Bíblia, todos passaram pelo seu crivo. Por fim, originalmente pensado como um blog, o livro é evidentemente visual, cada página dever ter sido um post, um scan, uma foto, mas o detalhe de os posts virem também "feitos à época", como

Resenha: Omega Complex

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Franceses fazendo quadrinhos japonês (mangá), com uma história ambientada nos Estados Unidos. Isso sim é globalização. Nessa história, centrada em Kama Manhattan, estamos numa realidade ligeiramente atrás, em nosso próprio ciclo histórico, 1987, para ser mais preciso, mas num mundo, onde uma cadeia de eventos, que iniciaram quando JF Kennedy não foi morto, levaram o planeta a uma guerra nuclear com a URSS, e uma norte America que foi arrasada pelo inverno nuclear. Para piorar, o governo desenvolveu uma droga para amenizar o pesadelo dos irradiados, aqueles que sofreram com a radiação da guerra, uma droga que de fato protege a vida dos mesmos, mas pode ter efeitos secundários bem piores que a própria morte. O desenvolvimento de ligeiros poderes secundários pela irradiação, até a transformação completa em um monstro irracional. A trama se desenrola com o sequestro de uma bomba ainda mais poderosa que qualquer bomba atômica já produzida, a Tsar Bomb, por um grupo de terroristas do

Twitter, a melhor cobertura da copa - atualizado

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Essa é a segunda copa do mundo que o twitter e a copa do mundo existem ao mesmo tempo. A rede social, sem o apelo de um fundador fraudulento contra os sócios e obcecado por controle, o Twitter é muito mais direto. Criado originalmente para ter o mesmo número de caracteres que um SMS de 1990, os posts são obrigatoriamente curtos e objetivos. Na copa do mundo na África do Sul, foi divertido compartilhar resultados e comentários através desta rede, mas neste ano de 2014, na copa do mundo no Brasil, o mundo parece ter descoberto o poder de alcance dessa rede social. Nova convocação do Uruguai contra Colombia O ritmo alucinante das piadas e a forma como elas são distribuídas ao redor do mundo, é algo único que o Twitter consegue atingir, principalmente depois que A Outra rede social passou a controlar a exibição da Time Line, como forma de vender posts de destaques e afins... Suarez prestou um serviço aos homens, provando pras mulheres q é possível sair para jogar bola e voltar co

O que falamos nos condenará

Recentemnete venho abordando como cada vez mais, nada do que compramos é nosso de verdade. Mas ao que parece, cada vez mais também, tudo que opinamos, se torna capaz de se transformar em processo judicial e punição no mais alto grau. Em que planeta que estamos vivendo? Se de um lado, os filmes que compramos têm restrições sobre como e onde podem ser exibidos, as músicas que compramos não podem ser escutadas ou transferidas nem para familiares incapazes de terem sua própria conta de banco e cartão de crédito, se tudo, tudo que compramos nos devices não é nosso, mas é uma concessão de uso, na hora que expressamos nossa opinião, nunca fui tão fácil te culpar por pensar assim e assado. E agora a lei também está em contra daqueles que produzem conteúdo. Mas do que estou falando? Em resumo, nada do que compramos é nosso, mas tudo que falamos, poderá e será usado contra nós. Simples, começou a vigorar esta semana o novo AI5 o novo código civil denominado Marco Civil. Um código originalme

Quem é dono do que?

Dentre os vários motivos para afirmar que vivemos numa época triste, do ponto de vista da política, da saúde e educação do Brasil - tão sucateadas, do politicamente correto tão hipócrita, o que realmente me irrita, é que hoje, não somos realmente donos de nada. Ou será que nunca fomos? Nem me lembro que disse que o ser humano é o único animal da Terra que tem que pagar para viver nela. Mas isso vai a casos extremos no que tange a propriedade intelectual. Deus, como tudo é tão difícil nessa era! Já discuti que descobri que não sou dono dos dados do iPad, quando acidentalmente formatei o PC e não fiz backup dos dados do iTunes porque, bem, eles estavam no iPad, não é mesmo? E aí descobrimos que os dados para iPad, partindo do PC, são de mão única, eles não voltam. No mesmo computador, com o mesmo MacOS, com o mesmo usuário e senha do iCloud, nem mesmo a mais vulgar das fotos que você mesmo tirou, poderá ser devolvida ao Mac. Agora, tem outros problemas que têm me irritado, claro. O p

Minha vida é um trailer: Casa própria

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O sonho de quase qualquer ser humano é comprar a casa própria, seu próprio teto, seu próprio chão. Melhor do que aqueles 7 palmos que aguardam por todos nós, inevitavelmente, o solo próprio em vida é segurança, é uma necessidade. Minha esposa, ao ver esse trailer, falou: "não sei se quero ver nossa casa como um trailer de terror", mas sejamos francos, se o Iluminado consegue transformar um hotel no alto de uma montanha, num lugar paradisíaco, em algo tétrico, nossa casa era piece of cake... Seja como for, quando me casei com a Alien de Kuala Lumpur, eu mudei, graças à ela, e de um cara super em dividade, hoje tenho um teto, num lugar maravilhoso, longe demais das capitais, como diria aquela banda gaúcha, mas é exatamente assim que queríamos. As capitais nos deram o dinheiro e o emprego para comprá-la, mas para viver, é preciso mais do que dinheiro e emprego, viver mesmo, não sobreviver. Não sair de casa antes das seis e voltar depois das dez, para dormir pesado, ca

Overthinking: Obsolescência programa, parte 100x10³

A Apple está bastante complicada. Como a galera fazia para amar a Apple no hiato entre Steve Jobs? Por que agora, que não há chance dele voltar, a coisa parece para mim, à cada dia mais, que vai desandar. E não é que a Apple em si tenha mudado, é aquela tão falada aura de distorção da realidade que deve mesmo estar fazendo falta. Veja bem, quando Jobs apresentou ao mundo, em seu grande retorno à Apple, o iMac e o iBook, esses produtos já foram lançados desatualizados. A primeira revisão do iMac ganhou aquele drive de CD igual ao rádio do Carro, tipo "tostadeira", e ganhou também mais memória RAM. O iBook, nem falar, ele foi lançado com CD player num mundo que tudo já tinha DVD, e com 64Mb de RAM soldados na placa, reduzindo para sempre, a capacidade de upgrade. O iPad foi lançado com surpresa de todos, que vinha sem câmera, era um upgrade óbvio a ser feito, que foi adicionado e corrigido no iPad 2 e tá lá desde então. O iPod é uma história em si mesmo da obsolescência pro

Resenha: Um cappuccino vermelho

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Livro de Joel Gomes, lançado em 2012, é o livro de debute do escritor português. Pensando bem, essa foi justamente a razão para comprá-lo, em primeiro lugar. Eu queria saber o que estavam lendo lá do outro lado do oceano, e mais ainda, o que estavam escrevendo, e ou tudo lá em Portugal é muito bem escrito, ou acertei em cheio no livro que escolhi. Joel desenvolve em seu livro Um Cappuccino Vermelho, um romance policial incrível, e com diversas reviravoltas. O primeiro personagem que conhecemos é uma espécie de membro da liga dos assassinos, um matador profissional que, entre "serviços", gosta ele próprio de escrever romances policiais. Um personagem bastante notável pela forma sistemática que vê o mundo, e marcado pelo seu gosto pela rotina, principalmente no que tange ao seu cappuccino das tardes, onde conhece um dos seus alvos, uma garota, que rompe sua rotina.  Outro personagem do livro, e de certa forma, outro contra ponta à história, é o escritor João Martins,

Sucessos e Caça Níquéis

Desde que o mundo é mundo, algo faz sucesso e uma centena de pessoas tentam pegar carona nessa "vibe" e lançam produtos similares, basta ver a onda zumbi recente. Zumbilândia, a reedição de madrugada dos mortos, meu namorado é um zumbi, World War Z e uma centena de outros títulos surgindo ao redor da invasão zumbi promovida pelo Walking Dead. No passado, a "vibe" eram os vampiros. Entrevista com o Vampiro, com Tom Cruise e uma Kirsten Dunst recém saída do Jumangi, (ou foi antes), lançou no Brasil uma moda incrível sobre os elegantes morto vivos parasitas da sociedade. Num país onde as pessoas lêem e entre aqueles que fazem isso por aqui, Anne Rice virou sinônimo de livros sendo lidos simultaneamente. Isto é, você pega um ônibus e tem alguém lendo. Pega o metrô e tem alguém no próximo, seus colegas do trabalho estão lendo outros e na sua casa, você conta outros tantos leitores aqui e ali. O interessante é que bons filmes até conseguem influenciar (e melhorar)

Procurando sentido na geladeira

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Todas aquelas vezes que abrimos a geladeira, sem saber o que estamos buscando, buscamos, na verdade, o sentido da vida. E não se trata se é um número (42?), ou alguma coisa doce que tenha sobrado, mas a verdade, é que o sentido da vida não está lá. A metáfora se estende. Há quem procure o sentido da vida em roupas novas (sapatos?), em bens de consumo novos. Eu, por exemplo, acho que o dia que encontrar um tablet/smartphone com tudo que quero e preciso, num só aparelho, minha vida está solucionada, ajudarei minha empresa a vender milhões e encontrarei, claro, o sentido da vida. Se ao menos fosse tão fácil. O pior é que mesmo sabendo que o sentido da vida não esta na geladeira,mou numa roupa nova, ou num novo sapato, mesmo nos repetindo isso durante o banho ou todas as manhãs, fica uma sensação sempre lá no fundo da nossa mente, como uma música ruim que não podemos esquecer, que nos pergunta, "mas e se desta vez for isso?", "só mais dessa vez.". Então comp

Um conto

A luz do sol brilhava forte pela saída do túnel, e por algum motivo o nome Ptolomeu lhe vinha à mente. A luz queimava seus olhos e o ruido o ensurdecia, o enlouquecia. O gramado, baixo demais para triscar seus tornozelos, brilhava como recoberto por prata, pós, mas era só água, era só grama. Nos ombros um peso de um mundo, de uma nação e a responsabilidade, de o que não importa o que fizesse, para o bem ou para o mal, seria isso que para sempre se lembrariam, a camisa lhe pesava o corpo. Um suspiro longo, seus companheiros olhava, para ele por detrás da dos portões. Logo, os leões seriam soltos, o gládio jogado ao centro e a sorte estaria lançada. Sócrates, não era isso que sua mãe queria para ele ao batizá-lo assim...

Criando roteiros no RPG

É bastante difícil criar um roteiro para um RPG, por que nem sempre sabemos como os heróis, ou melhor, os jogadores, vão reagir. Se o jogo é medieval, ainda é mais fácil, pois há certa dicotomia entre eles, se o inimigo é um vilão malvado, os heróis são bons, eles se atraem feito imãs. Mas quando jogamos nos cenários contemporâneos, mais realísticos, onde não há mal nem bom, achar a motivação correta é mais difícil. Recentemente resolvemos desenterrar, literalmente, nossos personagens de Vampiro - A Máscara, com os quais jogamos desde 2002, pelo menos. Isso é dizer que são 12 anos de jogo, ao menos. E como qualquer RPG, onde os heróis evoluem, com 12 anos de jogos, ainda que alternadamente, os jogadores além de muito poderosos, hoje já não têm nos pontos de experiência, a motivação que tinham antes. Então como motivá-los? Felizmente o Vampiro sempre tem a motivação do poder, poder social, poder político, e é essa a primeira motivação. O segundo fator, é que num jogo contemporâneo,

How I met the World Cup

Kids... Minha primeira copa, que tenho memórias, acho, é da Itália. Em 90, eu tinha 10 anos, e foi à primeira que posso dizer ter visto os jogos. Arrisco não olhar na Wiki ou no Google, mas acho que foi a copa que o Brasil foi campeão moral, com três empates, e não se classificou para muito longe. Lembro da minha mãe falando que o jogo da Grécia foi uma tristeza, só chutão e nenhum futebol, e me lembro mesmo, do Parreira falando, "amanhã a gente vai ganhar, nem que seja de meio gol, impedido, na prorrogação". Não ganhamos... Mas me lembro ainda mais dessa partida, fatídica, de estar brincando de carrinhos na sala, e quando o Brasil não ganhou, movi meu trânsito para o quarto, para fora da sala, onde meus pais podiam criticar o país e a seleção em paz... Depois, em 1994, redescobri o futebol de botão, com meu tabuleiro oficial e meu time de botão em acrílico, não plástico, dos Estados Unidos, um time com cores lindas, bolinha enrolada em feltro e lã e traves de gol com tec

Minha vida é um trailer: Formula Indy Itaipava 300 Sao Paulo - 2012

Em março de 2012, a Alien de Kuala Lumpur e eu fomos ao sambódromo, que foi temporariamente convertido em Autódromo de rua, pelo segundo ano seguido, para receber as feras da Fórmula Indy. Um ano particularmente bom ao Brasil, que tinha quatro pilotos nos representando, Rubens Barrichello, Hélio Castro Neves, Vitor Meira, Tony Kanaan e Bia Figueiredo. Uma corrida incrível, com os ares ritualísticos dos eventos nos Estados Unidos, com hinos nacionais (brasileiro e estadunidense) cantados por celebridades, com vôos rasantes de caças, fogos de artifício e toda a pompa destes eventos, uma verdadeira aula sobre o que é entretenimento. Minha esposa sempre me deu grandes presentes, alguém que ao contrário de mim, realmente sabe escutar e notar até mesmo os ganchos e dicas que nem dei conscientemente. A corrida é uma delas. Ela sabe como eu amo esporte de velocidade e me presenteou com esse bilhete incrível, numa região excelente para assistir à corrida, próxima à largada, mas antes de

A minha guerra à tecnologia Update!

Algumas coisas realmente andam fora de propósito. E apesar dessa afirmação servir para tudo, neste caso, me refiro a tecnologia. Veja, eu sou um entusiasta de tecnologia, se você tem passado por esse blog, isso já deveria estar claro por agora. E como entusiasta eu compro, uso e me atiro sobre tudo que tenha luz própria e bateria. Mas isso não tem sido divertido como deveria ser... Eu já fui um personal uma vez, não esse garotões bombados de academia, mas um personal PDA, dava aulas particulares de Palm e Windows Mobile por uma empresa que tinha esse mesmo nome, Personal PDA. E caso você esteja se perguntando o que é Windows Mobile, era assim que o Windows Phone era chamado antes do iPhone roubar a cena dos dispositivos móveis. Sim, já tinha telefones com Windows antes de 2007, quando surgiu o iPhone, aliás, não apenas ele, mas toda uma geração de aparelhos móveis existia, Palm, Symbian, BlackBerry e o Windows Phone. De 2000 há 2007, quando esses aparelhos estouraram por aqui,

Sea of Shit - Definition of life

We are all swiming in a sea of shit. Swiming and smiling. So much we smile that we can almost swallow that shit in which we are swiming in. And you can wander: why are we smiling? And I'll tell you, that we are smiling, because the only other option we have left is to sink, and no one wants to sink in a sea of shit. Swiming is still, the best next thing we can do. This is also my best definition of life, so far...

Tecnologia e devices

Segundo a lei de Moore, o poder dos processadores irá dobrar a cada ano, e na mesma proporção seus tamanhos serão reduzidos à metade a cada ano. E isso tem corrido bem até agora. O que eu não consigo entender, é por que o tamanho dos arquivos tem crescido tanto? Pages, Keynote e Number têm, cada um, ao redor de 450Mib. iPhoto, iMovie têm 1Gib cada um. Isso não seria tanto um problema com o crescimento constante também dos HD's, com exceção daqueles que optaram por um Ultrabook, que de ultra têm o tamanho diminuto de seus discos. O meu MacBook Air, por exemplo, tem 64Gib. O que significa que o MacOS, seus updates, suite office, iMovie, iPhoto e Garage Band, sem arquivos alguns neles, me deixam 13Gib livres. Eu tenho 7,3Gib de músicas, e 4Gib de fotos. Resultado? Menos de 2Gib livres para dados. Eu sei, eu sei, você vai me dizer que a culta é minha e que o Ultrabook é "evidentemente" a segunda máquina que alguém deve ter, aquele portátil entre um desktop e um iPad ou iP

Aparelhos & Devices

Semana passada tivemos o lançamento em softwares da Apple, no evento chamado de WWD (We Will Definitely Copy), onde a empresa de Cupertino apresentou suas soluções para o MacOS Yosemite e o iOS 8. E isso não é do que vou falar aqui, mas de algo que me lembrei sobre esses aparelhos e o fascínio que eles exercem sobre mim... Ainda me lembro de 10 anos atrás, quando comprei meu primeiro Palm (o primeiro de muitos que eu teria), e da preocupação dos devices daquela época em serem os melhores em seus setores para gerir sua vida, seus dados, seus contatos, sua agenda de compromissos e suas tarefas, e de todo o descobrimento que foi aquele mundo. Um mundo onde os aparelhos tinham memórias pífias, mesmo para seu tempo, 4Mb, 8Mb, 16Mb, mas ao mesmo tempo, um mundo onde os devices, os aparelhinhos de bolso, eram com uma finalidade das mais nobres, gerir seu tempo e te ajudarem. Hoje, presos a uma sociedade que nos devora o tempo e a liberdade, onde nos escravizamos voluntariamente no trabalh

Revisões e livros

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Recentemente fizeram um estudo, acredito que foi nos Estados Unidos, onde se estuda qualquer coisa e por qualquer coisa te pagam uma bolsa milionária, da qual invariavelmente os pesquisadores lá ainda vão reclamar, mas apenas por que não conhecem os valores que se pagam aqui, onde... Onde eu estava mesmo? Ah sim, bom, recentemente fizeram um estudo, e acho que foi nos Estados Unidos, sobre busca por padrões na natureza, e lógica escondida nas coisas mais vulgares, e para provarem seus pontos, estes pesquisadores colocaram comida de passarinho sobre um teclado conectado a um PC (e provavelmente ligado ao Tuíter), para encontrar padrões na degustação aviária. Os resultados? Estão aí ao lado. Lembrei disso por que recebi recentemente os frutos de meu mais novo investimento "agora vai" da minha vida. Meu livro, Rotas de Fuga, revisado por uma profissional, uma amiga e uma escritora que admiro muito, Olivia Maia (é sem acento). Você talvez não tenha reparado (é fácil não

Sábado, dia da faxina

Eu tinha uma rotina feliz quando minha esposa trabalhava aos sábados pela manhã, eu em geral ficava no sofá, vendo os desenhos da Globo ou do SBT, quando a poeira em algum canto começava a me incomodar. Então, entre intervalos, usando apenas pijamas, eu ia limpar aquela poeira e voltava à ver TV... Enquanto eu via TV, eu notava então, que aquela zona limpa começava a contrastar demais com as outras áreas não limpas. Vinha o intervalo e eu tirava, rapidamente, o pó de toda a região, em geral, TV, estante, rack e escrivaninha, e sentava, já arfando, para continuar a ver a TV... Logo, contudo, era a sujeira do chão que me incomodava. Meleca, se eu tenho que varrer o chão, melhor já escovar o sofá, afinal, ele suja muito o chão quando eu faço isso. E já que estamos, melhor tirar a louça do café e já passar um pano com álcool na mesa da sala. Aí, a TV voltava coma programação e eu já nem me importava mais em parar. No máximo, aumentava o volume e continuava a limpar a sala. Me deitava n

Viagens e reflexões 2

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Buenos Aires really is a beautiful city. Even now, with all economic problems and so on, the city, or even better, the sky of Buenos Aires is amazingly gorgeous. Despite the smell from the combination of 40° C of the summer, the vacation of three days from the garbage men and the awful mayor’s idea of creating gigantic trash containers here and there all over the city. The system just overflow too fast, stealing from this capital its wonderful smell from coffee and “media lunas”… Talking about the heat of Buenos Aires’s summer, the husband of sister in law (my brother in in law?) use a very cleaver system to cool of his backyard, he use not a green hoof, but a hoot made of green, grapes plants, to be more precise. Buenos Aires, lair of great minds and remarkable writers, also save some surprises, like the dog who is clearly trying to learn how to drive. Such an amazing city, and people, and dogs… I was raised as protestant, but the biggest lesson from my religion education was t

Viagens e reflexões

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you can not be defined by one picture. One picture doesnt capture all the mixes of emotions we feel at the same time. We are dinamic, chaotic pull of feelings and sensations. You can past an entire day without be angry, or sad, but you can be at the same time, in a fraction of a second, happy, sad, enthusiastic and affraid. Just like getting married. Pictures doesnt define us. Texts cant do that too. These things are beneath us. Every human been is an entire universe, which changes every second. And yet, the only way to keep track of your steps, and check if your goals are not changed, is to look to the less reliable thing ever invented by man, pictures and texts. They are like a crumb's track, left-over the way, from there, to here, and from here to beyond. This ruge theater was saved form demolition to become a bookStore, one of beautifully ones. The stage had been turned into a coffe place, with a piano aside to relax, read your news books enjoying the peace and quiet of th

Presentes

Dentre as coisas que não fiz nesse "mardito" mês de maio, foi dar a atenção devida ao meu pai e à minha esposa. Sempre sem tempo, sempre cansado, sempre desabafando de como o mundo tem sido puxado para mim, não percebi que quando minha esposa dizia que queria uma balança de precisão para usar na cozinha, ela estava me dizendo o presente que queria ganhar, e dei para ela o caderno mais caro do planeta, sem que ela quisesse. Meu pai então, nem presente nem promessa ganhou. Depois de ingressos para um show que ele não poderia ir e um DVD que nunca me entregaram e tive o dinheiro de volta, nos últimos dois anos, esse ano ele nem a desculpa de um presente não entregue ele teve. Simplesmente ganhou um abraço e acho, me ouviu reclamar/gabar da minha correria por meia hora ou hora inteira. E a coisa tem se agravado. Me lembro que esse ano eu estava em Franca, esperando pela vendedora sair do hotel para corrermos para nossas visitas, e aproveitei para mandar um SMS para meus irmão