RPG's brasileiros: Arkanum
O Brasil produziu centenas de sistemas de jogos e ambientações, muito além do Defensores de Tóquio, o Brasil teve ainda O Desafio dos Bandeirantes, um jogo no Brasil colonial, onde você jogava com... Bandeirantes! Teve um jogo medieval que até hoje resiste na forma de um sistema open-source, o Tagmar, que também já joguei muito. Mas o mais famoso sistema brasileiro de RPG, depois do Defensores de Tóquio, claro, foi o Arkanun.
Numa época que os jogos dicotómicos começavam a cansar, jogar com o bem ou com o mal, motivações pueris e temas cansados de aventuras (grande mago quer dominar o mundo e precisa ser impedido por grupo intrépido de heróis), uma editora, criada e liderada por Marcelo Del Débio, ousou ser diferente. Ousou imaginar uma europa medieval, durante o ápice da igreja, da idade das trevas, com magos, anjos e demonios competindo pelo seu espaço.
Neste cenário, todos são vilões e são heróis, pois segundo sua mecânica, existe algo chamado Roda dos Mundos, onde um mundo, um plano, se alimenta energeticamente de um e alimenta outro. Quando a magia chega às mãos dos homens, o equilíbrio entre a roda dos mundos é abalada, e uma disputa pelo poder se inicia.
Cada vez que um humano usava magias, ele roubava o poder do plano anterior à Terra, Arkanun, onde seres que um dia foram humanos, mas agora recobertos de uma pele espessa, com garras e asas para sobreviverem à um mundo já consumido pelo poder, passaram a ser chamados de demônios em nosso mundo. Arkanum, por sua vez, quase destruiu um outro mundo, onde apenas criaturas de imenso poder, mas quase nada para chamar de humano ainda habitam por lá, chamado de Infernum.
Criaturas celestiais intervém na guerra entre Terra e Arkanum e com suas formas lindas e suas asas de plumas, os chamamos de Anjos, sem saber que na verdade, seu plano está consumindo os poderes da Terra, e eles precisam que a Terra roube mais poderes de Arkanum e Infernum, para alimenta-los com mais e mais poder.
No meio desta batalha, está a igreja. A igreja em sí, quer exterminar a magia e acabar com a roda dos mundos, impedir que os mundos se consumam e se destruam, e para isso, iniciam uma caçada à magos e à bruxas. Mas anjos e demônios se infiltraram na organização, manipulando seus exércitos dourados contra seus inimigos e contra a própria Roda dos Mundos. Enfim, um mundo onde todos querem apenas sobreviver, aprender mais poderes, e ninguém, NINGUÉM, pode ser confiado.
Seu cenário complexo tornava quase impossível conduzir longas campanhas. Suas regras realistas de batalhas faziam com que uma simples adaga pudesse matar seu personagem. NO D&D seriam necessárias quase 200 para matar um bom guerreiro. As magias, incrivelmente poderosas em relação à fantasia fantástica de Senhor dos Anéis, podem matar exércitos num só poder, mas pode igualmente matar o conjurador, ou dragá-lo para Arkanun, Infernum ou Paradísia, ou, apenas enlouquecê-lo e inutilizar seu personagem.
A grande vantagem deste cenário e desta editora foi o impulso que ela deu à jogadores se tornarem colaboradores. Diversos dos jogadores que iniciaram a escrever livros para este cenário acabaram se tornando autores publicados pela editora. Antonio Augusto Shaftiel foi um destes mais publicados. Excelente escritor, publicou uma trilogia de magias modernas no cenário de Arkanum, que quando transportado do cenário medieval para o atual, passou a ser chamado de Trevas.
Nesta trilogia de romances, Shaftiel descreve as voltas de uma falange de anjos buscando combater um poder corruptor de Arkanum, que está invadindo à Terra, fugindo da arides de seu próprio mundo. E no meio desta batalha, um humano, mago, mineiro, chamado Francisco, acaba no fogo cruzado, manipulando anjos e demônios com uma única intenção: sair o quanto antes do meio do fogo cruzado e sobreviver.
No terceiro livro deste fantástico autor, com batalhas incrivelmente bem descritas, fico feliz de dizer que pude também colaborar, com uma cidade e um personagem no cenário Brasil escritos e criados por mim. Mas isso também já é assunto para outro dia...
Para ler o prólogo de Entre Anjos e Demônios, clique aqui: http://www.scribd.com/doc/18151400/RPG-Ebook-Entre-anjos-e-demonios
Numa época que os jogos dicotómicos começavam a cansar, jogar com o bem ou com o mal, motivações pueris e temas cansados de aventuras (grande mago quer dominar o mundo e precisa ser impedido por grupo intrépido de heróis), uma editora, criada e liderada por Marcelo Del Débio, ousou ser diferente. Ousou imaginar uma europa medieval, durante o ápice da igreja, da idade das trevas, com magos, anjos e demonios competindo pelo seu espaço.
Neste cenário, todos são vilões e são heróis, pois segundo sua mecânica, existe algo chamado Roda dos Mundos, onde um mundo, um plano, se alimenta energeticamente de um e alimenta outro. Quando a magia chega às mãos dos homens, o equilíbrio entre a roda dos mundos é abalada, e uma disputa pelo poder se inicia.
Cada vez que um humano usava magias, ele roubava o poder do plano anterior à Terra, Arkanun, onde seres que um dia foram humanos, mas agora recobertos de uma pele espessa, com garras e asas para sobreviverem à um mundo já consumido pelo poder, passaram a ser chamados de demônios em nosso mundo. Arkanum, por sua vez, quase destruiu um outro mundo, onde apenas criaturas de imenso poder, mas quase nada para chamar de humano ainda habitam por lá, chamado de Infernum.
Criaturas celestiais intervém na guerra entre Terra e Arkanum e com suas formas lindas e suas asas de plumas, os chamamos de Anjos, sem saber que na verdade, seu plano está consumindo os poderes da Terra, e eles precisam que a Terra roube mais poderes de Arkanum e Infernum, para alimenta-los com mais e mais poder.
No meio desta batalha, está a igreja. A igreja em sí, quer exterminar a magia e acabar com a roda dos mundos, impedir que os mundos se consumam e se destruam, e para isso, iniciam uma caçada à magos e à bruxas. Mas anjos e demônios se infiltraram na organização, manipulando seus exércitos dourados contra seus inimigos e contra a própria Roda dos Mundos. Enfim, um mundo onde todos querem apenas sobreviver, aprender mais poderes, e ninguém, NINGUÉM, pode ser confiado.
Seu cenário complexo tornava quase impossível conduzir longas campanhas. Suas regras realistas de batalhas faziam com que uma simples adaga pudesse matar seu personagem. NO D&D seriam necessárias quase 200 para matar um bom guerreiro. As magias, incrivelmente poderosas em relação à fantasia fantástica de Senhor dos Anéis, podem matar exércitos num só poder, mas pode igualmente matar o conjurador, ou dragá-lo para Arkanun, Infernum ou Paradísia, ou, apenas enlouquecê-lo e inutilizar seu personagem.
A grande vantagem deste cenário e desta editora foi o impulso que ela deu à jogadores se tornarem colaboradores. Diversos dos jogadores que iniciaram a escrever livros para este cenário acabaram se tornando autores publicados pela editora. Antonio Augusto Shaftiel foi um destes mais publicados. Excelente escritor, publicou uma trilogia de magias modernas no cenário de Arkanum, que quando transportado do cenário medieval para o atual, passou a ser chamado de Trevas.
Nesta trilogia de romances, Shaftiel descreve as voltas de uma falange de anjos buscando combater um poder corruptor de Arkanum, que está invadindo à Terra, fugindo da arides de seu próprio mundo. E no meio desta batalha, um humano, mago, mineiro, chamado Francisco, acaba no fogo cruzado, manipulando anjos e demônios com uma única intenção: sair o quanto antes do meio do fogo cruzado e sobreviver.
No terceiro livro deste fantástico autor, com batalhas incrivelmente bem descritas, fico feliz de dizer que pude também colaborar, com uma cidade e um personagem no cenário Brasil escritos e criados por mim. Mas isso também já é assunto para outro dia...
Para ler o prólogo de Entre Anjos e Demônios, clique aqui: http://www.scribd.com/doc/18151400/RPG-Ebook-Entre-anjos-e-demonios
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