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Mostrando postagens com o rótulo Overthinking

Uma versão feliz para o trailer de The Shine

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Não sei o que gosto mais desse trailer apócrifo para o sucesso de Kubrick baseado na obra de Stephen King, se é a música feliz, Salsburg Hill, do Peter Gabriel, e as cenas bem cortadas, ou a lenda que reza que o autor (desse trailer) teve que ver e rever esse filme centenas de vezes, para achar os dez segundos de risadas de Jack Nicholson sem que elas virassem uma careta medonha, e maníaca, como acontece praticamente todas as vezes no filme. Esse é um filme lento, um filme de outra era, que provavelmente hoje os jovens se dividiriam entre enfadonho e chato pra caralho à respeito dele. É todo esse lance de fazer um terror psicológico, um tipo de bruxa de Blair, mas sabendo que há um monstro no final, no final o monstro somos nós mesmos, e a forma lenta como sucumbimos à nossas próprias loucuras, cigarros, álcool ou um hotel sobre um cemitério indígena que tenta nos arrastar para possuir nossa alma. É isso.

Overthinking: Swiss Army Man (spoilers)

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Swiss Army Man é uma das coisas mais insanas que você vai encontrar no Netflix atualmente. De humor dramático, leve nas duas artes, a história começa muito semelhante ao filme "O náufrago", com Tom Hanks, aqui, Paul Dano é Hank, um náufrago em uma ilha desconhecida, que decide se matar, quando um corpo trazido até a praia pelo mar o distrai (e quase o mata). Chega a praia o próprio Harry Potter, isto é, Daniel Redcliff, como Manny, literalmente, um morto muito doido. Seu corpo morto é capaz de coisas incríveis, que vão, vagarosamente trazendo Hank de volta à civilização, ao mesmo tempo que o corpo faz com que Hank vá aos poucos se abrindo para si mesmo e para a audiência revelando um pouco de si. A questão toda do filme, fora o humor escatológico bem característico dos ingleses, é que Manny está morto, o que faz com que tudo não passe de alucinações de Hank. Ou será que não? O final é visto pelo ponto de vista de Hank, e parece misturar sem constrangimento ou aviso...

Overthinking: the perks of being a wallflower (spoilers)

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Fui procurar "Tudo acontece em Elizabeth roubada", ou só "Elizabeth roubada", no original, lá no Netflix e vi que tiraram. Mas eu já estava no sofá, com o prato de comida no colo e uma Xingu aberta, próxima aos meus pés. Não queria caçar o DVD, ligar o laptop, conectar o laptop na TV e comer finalmente fria e cerveja quente. Insisti e procurei nos títulos semelhantes. The Fundamental of Caring eu já tinha visto é aprovado. Restou a opção seguinte, as vantagens de ser invisível. (O Brasil precisa ser estudado sobre essa questão do título Brasil). De fato os elementos de ElizabethTown estão lá, o drama inicial do início, o desajustado tentando encaixar na sociedade dá qual eles fez auto-exílio, boas músicas, e um romance. Mas aqui o drama de fundo é pesado e assombra a história do início ao fim. Os momentos leves são entrecortados hora pelos desafios de amar na adolescência, hora pelo fantasma do seu melhor amigo que se matou e lá no final, por algo a...

Overthinking OA (spoilers)

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Esse post será apenas de apólices, não dá fazer uma análise do que foi essa série do Netflix sem os spoilers. E o pior, não posso nem recomendar que vejam a série, eu não sei ainda o que achei. Por um lado isso é positivo, quantia filmes de três horas que vimos em 2016 e ao final do filme, tudo que você pode dizer é: pizza, ou vamos direto para casa? Com OA não. Terminei o último episódio com raiva, sobre protestos, final horroroso, clichê, brega. Mas desde que acabei de assistir, não parei de pensar na série. A série aborda a via de uma garota desaparecida quando fez 21 anos, e que ressurge com 28. E não era a unbreakble Kimi. Presa por um doutor maluco que fica matando pessoas a casa cinco minutos. E é é aí que os questionamentos começam. Quão verifica é história toda? Logo no início dá série somos surpreendidos por dois milagres. A mulher que era cega, ressurge vendo, e sobrevive a uma tentativa de suicídio. Na sequência a mesma personagem parece te um certo poder...

Overthinking Prometheus

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http://pre04.deviantart.net/e4a7/th/pre/f/2012/115/9/c/prometheus_by_koshelkov-d4xkyzg.jpg Com o anúncio do novo filme de Ridley Scott, Aliens: Covenant, que parece ser uma continuação do filme Prometheus (já que dois dos atores aparecem por um segundo no teaser), foi inevitável não pensar no filme Prometheus. Um filme controverso, com 68% de aprovação do público e 72% de rotten tomatoes, e um dos melhores "everything wrong with" que eu já, o filme é realmente de dividir opiniões. Dentre os acertos do filme, está a estética, belíssima do filme (contrabalanceada pela horrível maquiagem envelhecida de Guy Pierce como Wayland), o filme é lindo. Das cenas sempre em planos amplos no interior da nave, representando como o ser humano se sente gigante ao singrar o universo, às cenas que a nave surge minúscula na imensidão do universo, representando nossa pequenez, em um detalhe tão bem colocado e tão discreto. Por outro lado, a tripulação, como disse o pessoal do "Jov...

Resenha e Overthinking: Person of Interest

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Em Person of Interest Harold Finch constrói uma máquina, mais precisamente um sistema de inteligencia artificial, capaz de observar todos os emails, todas as trocas de mensagens de telefone, todos os sistemas de comunicação, para detectar atos de terrorismo. A máquina batizada justamente de Machine é então colocada dentro do CIA sob o nome pretexto de Northen Lights. Quando Finch constrói sua máquina, contudo, ele sabe do poder que está delegando ao equipamento, e para proteger ao máximo tamanho poder de processamento, além de árduo processo de ensino e doutrina da máquina - 42 vezes para ser exato ele destruiu a máquina - o computador também recebeu camadas e camadas antes de sua interface direta, de forma que o único contato, a única informação que o governo recebe da máquina é um CPF, um número de uma pessoa de interesse, que ainda devera ser avaliada por um time humano que determinará se a ameaça é real ou não. E é impossível fazer contato com a máquina de forma direta. Mili...

Overthinking: Marvel Universe 2015/2016

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O Universo Mavel do cinema se chama MCU - Marvel Cinematic Universe - e desde o primeiro filme Homem de Ferro não pára de crescer, afinal, o filme foi a prova contundente de que a computação gráfica chegou ao níveis que permite dar veracidade ao filmes de heróis. Mas com esse crescimento, a Marvel também descobriu um problema: seus maiores heróis estão com direitos fora de casa. A venda dos direitos não foi ruim, X-Men é um dos melhores filmes de heróis até hoje, e foi obra da FOX, já de posse dos novos direitos. Além disso, a FOX ainda tem Quarteto Fantástico, e vamos ser sinceros, o primeiro filme, com Jessica Alba como Mulher Incrível, também não foi ruim. Wesley Snipes com Blade fez um ótimo trabalho, e até o Nicolas Cage fez um trabalho honesto com Motoquero Fantásma. E não podemos nos esquecer do que a Sony fez com o Homem Aranha. Por alguns anos seus laptop VAIOS vendiam apenas com tema do Homem Aranha, gostem ou não do Toby McGuire, ele fez um bom trabalho, ao menos nos fil...

Overthinking Back to the Future

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E você achou que eu iria deixar a data passar em branco, né? Chegamos e passamos por aquele momento em que os três filmes "Back to the Future" se passam no passado. Os distantes trinta anos de 85 à 2015 se passaram sem carros voadores ou pranchas flutuantes, o Fax foi derrotado e não tivemos tantas continuações do filme Tubarão... se ao menos tivessem apostado nas franquias do filme Star Wars estariam muito mais perto da verdade. Mas acho que todo mundo já leu em algum lugar quase tudo que se pode dizer dos três filmes e seus sucessos e fracassos, com uma louvável exceção: a relação tempo-espaço das viagens. Você sabe: no início do filme um o Dr. Brown nos diz que se Delorean não pode viajar no espaço, apenas no tempo, por isso, viajar em Hill Valley de 1985 só pode te levar à outras Hill Valleys de outros anos. Mas para ir de Hill Valley 1985, para Nova York de, digamos, 1929, você teria que escolher entre: ou ir à Nova York e então viajar no tempo, ou viajar no tempo e...

Overthinking: Ensaio sobre a cegueira (só spoilers, não leia se não quiser)

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Caos na cidade ou apenas mais uma segunda feira paulistana? O filme Ensaio sobre a cegueira , de 2008, do livro homônimo de Saramago, foi produzido pela ação conjunta de Japão, Canadá e Brasil, filmado por Fernando Meirelles, produzido em São Paulo e com um elenco norte americano. Hulk Mark Ruffalo é um dos protagonistas, com Julianne Moore como atriz coadjuvante, ainda que ambos se revezem nestes papeis ao longo do filme. Atuam ainda Danny Glover (o sindicalista de 2015!) e Gael Garcia Bernal. O filme aborda uma tal de epidemia branca, uma cegueira que acomete de um motorista aleatório à todos que tem ou terão contato com ele à partir de então, derrubando a sociedade como um todo, quando todos caem vítimas da doença. O filme é ainda uma constatação do ditado: "em terra de cego, quem tem um olho é rei", quando Julianne Moore se mostra resistente à essa epidemia, sem explicação ou razão. Milhares são as consequências da cegueira generalizada. Serviços de TV saem do a...

Resenha: Tom Sawyer

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Uma obra leve, inspirada no clássico de Mark Twain, nesta obra, ao invés das crianças do Mississipi, a jovem Haru vai a uma cidade pequena do interior do Japão, para o velório de sua mãe. Em pleno verão, sem emprego e questionando sua universidade, ela vai ficando na cidade, onde conhece Taru e seus amigos, crianças que ao invés de repelirem os adultos, como se espera, acabam acolhendo Haru em sua pequena sociedade, por ser "filha da bruxa", e fazem de sua velha casa, um abrigo e um QG para o verão. Dentre suas aventuras, eles testemunham um crime, ficam ilhados quando seu bote afunda e descobrem um tesouro. Um verão, como todos os seres humanos soam poder ter um, que marca um momento especial, pelo fim da infância, aquele último verão, mas que será lembrado por toda uma vida. Apesar da inspiração e dos mesmos pontos de referência, que unem as duas obras, Tom Sawyer de Takahashi tem sua própria personalidade, com personagens principais profundos, complexos, ricos em tre...

Um comentário óbvio sobre o mundial

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Foi sem dúvida uma copa do mundo muito divertida de assistir no twitter, o canal social da copa, segundo quem habita aqueles 140 caracteres. Foi também uma copa de surpresas apesar doss times óbvios que chegaram até a final, Alemanha e Argentina, e dos semi-finalistas, por assim dizer, com Brasil e Holanda. Esses quatro times escondem um desempenho incrível dos Estados Unidos, uma surpresa com a Costa Rica e seus "ticos" (sic), a Colômbia que bateu um bolão e o Uruguai com mais um desempenho guerreiro.  Copa, tão antecipada pelas manifestações, as mesmas que se calaram quando o apito inicial foi dado, salvo muita bagunça e quebra-quebra que foi oculto pela mídia, que até tinham as reinvidicações corretas, mas se perdiam pelos poucos que vandalizavam. Copa que não teve a cobertura de infraestrutura pronta e que poderá complicar políticos no poder nas eleições que estão se aproximando, as mesmas que espero que as manifestações de verdade, na urna, aconteçam.  Mas a copa que sob...

Overthinking: Obsolescência programa, parte 100x10³

A Apple está bastante complicada. Como a galera fazia para amar a Apple no hiato entre Steve Jobs? Por que agora, que não há chance dele voltar, a coisa parece para mim, à cada dia mais, que vai desandar. E não é que a Apple em si tenha mudado, é aquela tão falada aura de distorção da realidade que deve mesmo estar fazendo falta. Veja bem, quando Jobs apresentou ao mundo, em seu grande retorno à Apple, o iMac e o iBook, esses produtos já foram lançados desatualizados. A primeira revisão do iMac ganhou aquele drive de CD igual ao rádio do Carro, tipo "tostadeira", e ganhou também mais memória RAM. O iBook, nem falar, ele foi lançado com CD player num mundo que tudo já tinha DVD, e com 64Mb de RAM soldados na placa, reduzindo para sempre, a capacidade de upgrade. O iPad foi lançado com surpresa de todos, que vinha sem câmera, era um upgrade óbvio a ser feito, que foi adicionado e corrigido no iPad 2 e tá lá desde então. O iPod é uma história em si mesmo da obsolescência pro...

Produção de livros

Nunca escrevi tanto, nunca apareci tão pouco. Nos últimos meses tenho me dedicado, de corpo e alma ao meu trabalho, engenheiro de aplicações da Stratasys, mas também tenho escrito, escrito, escrito, todos os dias, em todos os lugares, mas esse trabalho simplesmente parece não surgir. Tenho revisado o livro sobre Palm - uma biografia não oficial, o livro sobre Impressoras 3D, apesar de ser mantido à venda, ainda está sendo desenvolvido, em constante atualização. Tenho um livro de contos em desenvolvimento, desde outubro do ano passado. E os livros de RPG...  O meu sistema de RPG que foi inventado por mim, o KISS RPG, já entrou em vendas, mandei para avaliação da NerdBooks, sem nenhuma resposta (e eles nunca prometeram uma, verdade seja dita), e eu tirei ele do ar, até redescobrí-lo à venda no Google Play Books, e com vendas! Resultado, a venda, mesmo com críticas ruins (ou não tão boas), me fez republicar o livro, criar uma aventura para o sistema (na verdade, uma aventura c...

Overthinking 47 Ronins

Atenção. Contém spoilers. Leia por sua conta e risco, preferencialmente somente depois de ver o filme. O filme os 47 Ronins com o famoso “Neo Anderson”, vulgo, Keanu Reeves, é um filme de ação fantástica ambientando no Japão feudal. A história transcorre sobre um nobre e honrado senhor feudal que é traído para parecer inferior diante do imperador, em uma importante competição que ocorre entre todos os territórios do imperador e seus senhores feudais.  Desonrado, o senhor feudal é obrigado a cometer suicídio, para lavar sua honra e seu nome, deixando sua filha para ser casada com o autor da tramoia e seus samurais, sem um senhor, fazendo-os assim, Ronins. Então a história realmente começa, com a organização destes Ronins com uma missão, buscar justamente aquilo que o imperador os impediu, vingança contra o seu senhor, crime que é punível pela morte.  O filme, deslumbrante em imagens e paisagens, também consegue três facetas incríveis: tornar a estrela dos cartazes,...

Everything Is AWESOME!!! -- The LEGO® Movie -- Tegan and Sara feat. The ...

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Lego: The Movie, é um filme retartado, infantil ao extremo, com uma virada, um plot twist quase, quase previsível, e sabe o que mais? É um filme incrível... Foi um filme que em situações normais, ou humanos normais, levariam uma criança, até mesmo contra sua vontade, para justificarem sua presença no filme, principalmente os "novos adultos", sem relação com as novelas de vampiros que brilham ao sol, mas aqueles adultos que viveram suas infâncias nos anos 80, regadas à Lego e a Atari, sem celulares que fazem até chover, e que quando tinham 10 anos, isso era tudo que tinham, 10 anos. A juventude de hoje, regada à ovomaltine e leite de pêra, aos dez anos já têm Smartphones, Tablets, video-games (X-Box E Playstation), quarto, roupas próprias e uma infinidade de coisas que nos diferem da mesma idade, no passado. No meu tempo ninguém podia jogar nos dois time, ou tinha SEGA ou tinha NINTENDO, e você tinha que ser fã cego da suas escolhas, ou fã SEGA. ;) Mas eu falava d...

Pré-leitura: Mtv - Bota essa P#@% pra funcionar, Zico Goes

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O Estado de São Paulo trás uma análise da obra de Zico Goes, uma espécie de biografia do canal de TV aberta que o mesmo conduziu como diretor por anos, a Mtv Brasil, recentemente "privativada/fechada", nas mãos da Viacom, dona da marca e nova mantenedora do canal no país. Evidentemente ainda não li a obra, mas posso dizer uma coisa, a mera leitura das histórias do canal, como o primeiro e traumático VMB, com a célebre profanação de Caetano Veloso sobre o amadorismo do canal "Bota essa porra pra funcionar", me trouxe infinitas lembranças. Me lembro que em algum lugar em 92, eu reencontrei um amigo meu no primário/ginásio. Éramos amigos dois anos antes, nos anos 90, os dois nerds, antes que a palavra tivesse bons significados. No ano de 91 fomos para turmas e horários diferentes para nos reencontrarmos em 92. Foi um período raro, pois por alguns dias, talvez semanas, eu andei no grupo dos populares, lugar que esse meu amigo havia encontrado abrigo por quaisqu...

Capítulo 29: Um conto de Lovecraft: Nyarlathotep

Assistam a esse vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=JgrzId76G5U Nyarlathotep... the crawling chaos... I am the last... I will tell the audient void... I do not recall distinctly when it began, but it was months ago. The general tension was horrible. To a season of political and social upheaval was added a strange and brooding apprehension of hideous physical danger; a danger widespread and all-embracing, such a danger as may be imagined only in the most terrible phantasms of the night. I recall that the people went about with pale and worried faces, and whispered warnings and prophecies which no one dared consciously repeat or acknowledge to himself that he had heard. A sense of monstrous guilt was upon the land, and out of the abysses between the stars swept chill currents that made men shiver in dark and lonely places. There was a demoniac alteration in the sequence of the seasons the autumn heat lingered fearsomely, and everyone felt that the world and perhaps the univer...

Overthinking: A natureza da música

Desde os tempos mais antigos o homem busca encontrar o prazer através dos sons, o homem desenvolveu batucadas rítmicas para adorar seus deuses, então "perveteu" esta adoração e começou a falar de outras coisas, da mulher que foi embora, do cachorro que morreu atropelado, e da sogra que já vai embora, enfim, futilidades. Até os anos 50 foi ultra  romântico  cantar, no gogó já que microfones, auto-falantes e tudo o mais não havia, músicas sobre amores possíveis e impossíveis. Depois vieram quatro garotos de Liverpool, aqueles degenerados, e fizeram o mesmo, mas com guitarras e bateria, e com cabelos (quase) compridos. Foi um escândalo  para não falar do sucesso. De lá para cá o homem criou ritmos, alguns constrangedores de rever olhando para trás, quase uma paródia dos sons de hoje, mas foi o preço que pagamos pelo aprendizado: glan-rock, o metal maquiado e de salto alto do KISS, até atingirmos o POP, o som que caiu no gosto de milhões, praticamente per...

Overthinking: Divagações sobre ficção cientifica

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Assisti recentemente a dois filmes que sempre fascinaram, não só a mim, mas a meus pais, duas franquias históricas: 007 - Cassino Royale e Missão Impossível 3 e algo que une os dois filmes é a forma "pé no chão", com que suas histórias foram construidas. Sem entrar no mérito da questão dos vilões, que de doidos megalomaníacos que queria conquistar o mundo, viravam chefões de cartéis e do mercado negro de armas/diamantes/petróleo e até, exploração da bolsa de valores. Acredito que pelos menos estes vilões evoluíram como forma de atender a anceios de um público mais maduro, menos ingênuo do que eram nossos pais, tantos nossos aqui da américa latina, cegos pelas ditaduras militares, que julgavam que o mundo, de fato, se dividia entre bons e maus e forma simplista, como também enxergavam nas evoluções tecnológicas coisas bizarras e impossíveis, e de tão impossíveis, adequadas para os filmes. Hoje, as pessoas querem que haja ordem cronológica na ação, que os vi...

Overthinking: Futebol de rua

1. A BOLA A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor. 2. O GOL O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos, os livros da escola e até o seu irmão menor. 3. O CAMPO O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro. 4. DURAÇÃO DO JOGO O jogo normalmente vira 5 e termina 10, pode durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia. 5. FORMAÇÃO DOS TIMES Varia de 3 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque. 6. O JUIZ Não tem juiz. 7. AS INTERRUPÇÕES No futebol de rua, a...