Literótopo

Não está fácil este ano, pior que em todos os últimos anos, explicar minha posição política. Veja, não acredito em fidelidade com lados, esquerda, direita ou centro. Votei no FHC e votei no Lula. Acredito em analisar outras coisas, mais à fundo. Aécio é uma pessoa ruim. Bateu na mulher, mulherengo, festeiro. Mas acho que é um bom político. Sua política ecológica em Minas ajuda São Paulo à ter água nesta baita seca, e irritou um monte de mineiros. É um ser humano provavelmente ruim, mas governa com visão, gostem ou não gostem. Dilma é uma boa pessoa. Lutou contra a ditadura, e com sua filosofia aferrada, caçou no próprio partido e condenou do seu próprio governo. Mas o partido que ela está, tão idealista na oposição, usou a máquina soviética de governo, com marketing agressivo e acordos atrás dos panos, como mensalão, para garantir suas decisões. Uma pessoa ruim, pode ser um bom político, infelizmente, uma pessoa boa, num partido ruim, está de mãos atadas. O Brasil e os atuais desmandos

Nunca deixo de me deslumbrar pela criação e o talento das pessoas. Se é feito no Brasil então, aposto em dobro. Sonho com o dia que ficarei tão deslumbrado numa banca de jornal por aqui, como fiquei recentemente nos Estados Unidos.  Produção cultural gera conteúdo, editoras, empregos, que geram demanda por mais conteúdo, que gera a busca de novos artistas e a descoberta de novos talentos. Conteúdo de sucesso gera produtos relacionados, sacolas, brinquedos e maçãs, cadernos de escola e livros, que geram novas indústrias, novos empregos, que vão consumir mais produtos. É o tal círculo virtuoso que já falei aqui, mas que por alguma razão é tão difícil de dar certo nestas terras tupiniquins. Felizmente os gaúchos não se importam com isso, e continuam sendo, quer o país se importe ou não, um dos maiores celeiros de pensadores e criadores no Brasil. Não obstante já terem os Veríssimos, Ricardo Freire, as modelos, a Xuxa, de terem um dos mais produtivos cinemas nacionais, quase s

Passei a última semana olhando na loja para a caixa do Starter Kit do Dungeons and Dragons, 5a edição, ponderando que por 20 dólares, só o conjunto de dados já valia à pena, mas por outro lado, sou apaixonado por longa data pelo verdadeiro AD&D, aquele que foi traduzido pela editora Abril e que teve castelo na marquise do Ibirapuera. Aquele que era lindo e perfeito, com o melhor sistema do mundo, até hoje, de regras. Poucas, claras, maravilhosas. Com exceção talvez, do sistema de classe de armadura. Mas passei tanto tempo pensando o que fazer, e o Caravante simplesmente chegou lá, viu e me comprou a caixa, e eu sou muito agradecido a ele por isso. Depois dos pesadelos da 3a e 4a edição, com features, sistemas de cartas, centenas de pontos de vidas e tantos outros problemas, finalmente, finalmente, um sistema de regras que me agrada. Magias que sobem de nível junto com os conjuradores, features justos, simples e claros  (para não mencionar poucos), e finalmente, um D&D que pode,

Sei que tenho andado ausente do blog, mas com tanto trabalho, em duas frentes, não poderia ser diferente. Como leitor, nunca li tanto, aliás, tem logo mais outro review, desta vez do livro NÃO ENTRE EM PÂNICO, de Neil Gaiman, sobre Douglas Adams. Livro fantástico que tão logo terminei de ler, dei a volta no livro e comecei de novo. Mas eu me adianto. No trabalho, estamos trabalhando como nunca. Numa mesma semana, tive compromissos em Curitiba, São Bernardo do Campo, Campinas e uma viagem para Minnesota, USA. Me sinto um astro do rock com as palestras que amo fazer. Não para colocar o ritmo e as piadas que faço em livros, mas eu tento, com o livro que agora também está na Saraiva, Impressoras 3D. Com os textos, não tem sido diferente. Três concursos literários. É provável, como todos sabem, que eu não leve nenhum, mas quis participar. Um texto inédito, feito de encomenda para o tema do concurso, outros dois, revisados ao extremo. Um dos três, em espanhol. Falando em escrever em ou