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Mostrando postagens de agosto, 2013

Capítulo 21: Rylleh

Ryllet havia passado algumas eternidade, duas ou três, criando um universo. Ele criou uns povos, os assistiu lutar, e depois instigou dentre o povo vencedor, a mentira e a traição, e os viu lutar. Rylleh gostava muito de fazer isso, mas era muito cansativo para um deus usar seus poderes criativos, e eles, invariavelmente, têm que descansar após fazê-lo. Com Ryllet não era diferente. Ryllet criou então uma sala, e uma programação de TV, e a TV no processo, claro, e sentou-se. Seu plano era assistir algo interessante, e então, voltar à sua fazendo de raças, e vê-las se matar, mas ele acidentalmente criou uma TV que mesmo à cabo e paga, ainda tinha comerciais. Longos comerciais. Aparelhos de toda forma, para colocar deuses em forma, e para limpar mundos desolados, deixando-os prontos para novas raças. Secadoras e lavadoras, e ainda, uma geradora aleatória de raças. Não era inteligentes, mas dava cada bicho diferente, como aves que nadam e mamíferos que voam. O cansaço pousou nas 1000

Pessoas comuns também usam linux

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Olivia Maia é uma pessoa que admiro muito. Como escritora, por seus livros fantásticos, um romance policial melhor que o outro, como escritora/professora/bloggueira, por sua determinação em usar linux e se livrar das amarras das licenças proprietárias, tão restritiva a uma mente livre, e como ser humano, por cortar seus laços com a capital e cair no mundo, para conhecê-lo passo-por-passo. Na minha breve entrevista com ela, publicada no SejaLivre.org , discuto sua opção pelo linux, ela que não é programadora nem nada, e como é que é, "para pessoas comuns", usar um sistema operacional diferente. A entrevista é bem gostosa, pela entrevista, mais que qualquer talento do entrevistador, e eu recomendo a leitura. Para ler os blogs da Olivia Maia: Oliviamaia.net -  http://oliviamaia.net/ Autonautas.net -  http://autonautas.net/ Para saber mais dos livros que li da Olivia, confira nos posts abaixo: Desumano:  http://lec.blogspot.com.br/2013/02/desumano-olivia-maia.html Op

Capítulo 20: Infanticídio

Quando tudo acabou, Flock ainda tinha uma das batalhas mais duras de sua vida. Iria falar com seus pais, os mesmos que o abandonaram sem dizer nada, por terem vergonha dele. Leah tentou dissuadi-lo, mas então, se não podia convencê-lo do contrário, iria com ele até seus pais. Berto tentou dizer algo, mas só consegui dizer o próprio nome, na forma de fada que ainda estava... - Quem quer um co... - Seu pai calou-se quando viu o que viu, Flock, seu filho, de mãos dadas com uma garota bonita. É verdade que ele usava as sapatilhas dela, e tinha uma pulseira que no seu tempo dizia "melhores amigas", mas ela também tinha a pulseira e os tênis dele. Talvez a juventude tenha mudado, pensou... - Olá pai. - Olá filho. Tudo bem? O que faz aqui? - Sou um acólito Pokéthulhu. Lembra-se do Flahs? - E apontou para o rato - Claro, claro. Que pai esquece o dia que leva o filho à loja de animais e ele escolhe um rato, e não um cachorro. - Pois é, mas o nome dele é agora Pokéthulhu... - H

Capítulo 19: A batalha das fadas...

- Ok, a batalha será minha Butterfinxy contra um dos seus deuses, disse Andy. - Ok, eu escolho o Têntátônix - Disse Flock. - Vamos para a batalha. Disse Andy, mas agora ele sorria... No círculo de areia, ao seu lado, Flock tinha Leah, torcendo por ele. Ela até fez uma par de pulseiras de melhores amigas, para Flock, e ao lado dela, Berto estava de olho nas amigas de Andy. - O vencedor leva os dois deuses de quem perder! - Disse Andy. - Ok. Falou Flock. Ambos tinham deuses consciêntes e um segundo deus. Ambos abriram seus Pokénomikons e fizeram suas preces e juramentos profanos e de seus livros invocaram suas criaturas. Do lado de Flock, a serpente de pedra, com a cabeça feita de infinitas cobras, e do lado de Andy, uma fada fofa, miúda, de vestido verde e de cabelos loiros curtos, voava ao redor de seu acólito, soltando uma poeira semelhante a purpurina no rastro de vôo... - Andy, você sabe que não pode vencer esta, Têntátônix, investida de serpentes! - Butterfinxy, avançar

Capítulo 18: O reencontro com um antigo amigo.

- Que belas sapatilhas, Flock... - Obrigado Andy, e estão assinada pela Leah aqui, mas não é delas que vim falar... - E o que seria? - Vim para lhe desafiar numa batalha Pokéthulhu... - E o que você vai usar? Esse seu rato Flash aí? - Exatamente, mas o nome dele não é mais Flash, é Pokéthulhu... E ao dizer isso, Andy Cooper ficou pálido. Ele havia entendido, claro, o que estava acontecendo. Seu Dohlet disse que os outros deuses viram brigar com ele, desafiá-lo para uma batalha e conquistar sua criatura. O próprio Dohlet que pediu para eles não sairem da cidade. Dohlet, como vocês podem imaginar, são pacíficos e mansos feito covardes às vésperas da luta. Mas Andy era orgulhoso, e ser o líder do templo de Sharnoph Reef o fez mais popular que seu queixo definido e braços e pernas proporcionais, algo raro na sua idade, já faziam. - Vamos lutar logo, Andy, quero sair daqui... - E por que, Flock? Está entrando areia nas suas sapatilhas? E dizendo isso, as crianças ao redor de Andy

Capítulo 17: Parricídio

Flock havia entendido tudo numa luz, assim como invocou a criatura que capturou, o Têntátônix, ele também entendeu, o coqueiro de seus pais falava, claro, era isso, só cinco deuses falam, e o coqueiro de seus pais era um. Era Dholet, a criatura coqueiro... Uma rápida afasia tomou conta de Flock ao tentar entender o que eram os cocos que o Dohlet dava todo dia aos seus pais, em relação aos animais reais. Ele desistiu de pensar, nada que sai todo dia de um animal pode ser bom... Com exceção do leite. Era isso. Mas havia outra coisa que Flock havia entendido desse mundo. Os adultos não controlam as criaturas, são controladas por eles. Então havia que o mestre do templo desta cidade não eram necessariamente seus pais. Ou talvez fossem. Seja como for, era hora de encará-los. E lutar com eles se fosse preciso. - Como você soube que o coqueiro de seus pais fala? - Perguntou Pokéthulhu... - Um truque, chama-se analepse... - Como? - Pokéthulhu, um deus desperto, estava confuso... - Ana

Capítulo 16: O reencontro...

- Têntátônix, volte - ordenou Flock, e com uma luz ofuscante sobre o seu Pokénomikon, a bizarra criatura voltou para dentro do livro. A casa estava destruída ao seu redor, e Leah lhe segurava a mão, feliz da vitória e da fuga, e de tudo ter sido resolvido. Até Berto estava agradecido, quando finalmente entendeu tudo... - Olha Flock, legal o que você fez... - Obrigado. - Disse Flock convencido... - Tudo bem você ser viadinho... - Eu não sou viadinho. - Não? Viadão? Viadasso? Bichona? - Não. - Então qual é o termo, por Jynx! - O termo é fabulous... Berto não entendeu nada, e voltou a sentir raiva, mas estava no meio de um obrigado, e bater no Flock agora não pareceu a melhor das idéias... O sol já nascia, e eles tinham que reencontrar com seus deuses de bolso, e fugir desta loucura toda. Ou melhor, mergulhar de cabeça, achar o líder do templo local e vencer um dos outros cinco deuses conscientes, um Dohlet. Caminharam para o Templo Pokéthulhu, Leah e Flock ainda de mãos da

Rotas de Fuga concorrendo ao 4o prêmio Clube de Autores

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Meu livro de contos depressivos/ultra realistas está concorrendo ao 4o prêmio Clube de autores, e ele precisa da sua ajuda! Você nunca leu o livro? Sem problemas, a primeira etapa do concurso é voto popular da capa e da sinopse, e então, só então, os 10 mais votados irão para leitura dos jurados para elegerem o grande campeão! A capa é simples, mas é fotografia minha, uma foto sacada do viaduto Beneficência Portuguesa, sobre a 23 de Maio, e representa meu ideal do livro, a fuga da cidade. Apesar de não ser longe do centro, menos de 4 quilômetros, as margens verdes da 23 de Maio sugerem que se afasta do centro da cidade, indo ao encontro do título, Rotas de Fuga. As cores foram editadas no GIMP para dar mais frieza à imagem, deixando-a mais melancólica, ou bucólica. A sinopse busca retratar o conteúdo dos textos, a fuga da rotina, fuga da realidade, fuga de uma vida sem sentido, traduzindo o conteúdo dos contos. Se você quer dar esperança a um escritor moribundo, apoie es

Auto Coaching

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Eu conheci o Coaching através do meu amigo, Jefferson Gobetti, e foi um período incrível, pois Gobetti de fato pagou pelo curso aqui no Brasil, uma pequena fortuna, que segundo ele, e eu pude compravar, vale cada centavo. Não tendo a verba para fazer o curso, me inscrevi num programa on-line, li tudo que achei pelo caminho e fiz minha seções com o Gobetti, para aprender mais, e tropecei em alguns livros que de fato, mudaram minha vida, e eu decidi compartilhar a receita, isto é, minha agenda. Acontece que o Coaching é um processo que se constrói através de você mesmo, parafrasando Morpheus, o coach só pode mostrar a porta ao coachee, caberá a ele, atravessá-la. E para acompanhar os progressos, uma agenda é recomendável. Raios, se existem atividades de autodescoberta, e se existe a agenda, por que não colocar no papel o roteiro que li, pesquisei, e que de fato, me ajudou? O livro Auto Coach nasceu assim, e desde então, estamos na terceira edição oficialmente, e na prática, na s

Capítulo 15: A grande fuga...

Tão logo Derleth e Bloch subiram as escadas, Flock tirou uma das sandálias do pé atirou sobre Berto. Berto ficou insano de fúria e começou a jogar comida, um pote de água e as bolsas dele e da Leah de volta, em retribuição à sandália arremessada. E tudo aos gritos que iam desde a versão menor de um cervo, no popular, a coisas bem piores. Flock Shields não se importava, e ia provar que era um garoto de peitos. Esquivou-se do que pode, levou na cara o que não deu para esquivar, mas de sua bolsa, ele se colocou no caminho de propósito. Ali esta sua saída em definitivo. Leah, que também era atingida por tudo que errava ao Flock só sabia xingar e ofender, mas isso não importava, pois tão logo a bolsa de Flock caiu no chão, ele começou a se esticar de forma a abrí-la e, tateando lá dentro, buscou uma superfície em couro, rígida mas levemente almofadada, como a capa de uma enciclopédia Barça, e tão logo sentiu seus dedos, demasiadamente longos e de unhas pintadas com esmalte incolor a toc

Aniversário de São Bernardo do Campo

Então hoje foi aniversário de São Bernardo do Campo e eu tive um dia em casa. Foi bem acidental, hoje estava agendado treinamento o dia todo, mas por um problema de agendas, o treinamento foi dado dois dias em um, e fizemos ontem, quase que das 8 às 20 horas de curso. Foi puxado tanto quanto foi ótimo. Bom, o fato é que hoje foi aniversário de São Bernardo e pela primeira vez, parei num aniversário de uma cidade. Como vendedor, eu nunca respeito os aniversários das cidades. Nos de São Paulo, eu trabalho no ABC. Nos do ABC, as cidades são muito pequenas, e a maioria dos nossos clientes são de fora da cidade, então a gente não para. Mas hoje, mesmo me sentindo culpado à princípio, paramos. Parei. Muitos trabalharam hoje, mas eu parei. Tinha umas coisas para pensar, estava e estou cansado após uma série de incidentes envolvendo visitas canceladas na porta da empresa, carro quebrado e princípios de incêndio em casa, então eu parei. Acordei cedo, minha esposa foi para o trabalho e eu de

Capítulo 14: A culpa...

- Não posso acreditar que você nos trocou um par de sandálias! - Era Leah, furiosa... - Nem mesmo por estas sandálias? - Era Flock se dificultando na sua defesa. - Quando sairmos daqui vou tirar sua cueca por sua cabeça... - Era Berto que havia acordado. - Mas agora que ela sai tão fácil por baixo com essa roupa? - Flock estava determinado a não se defender... - Hora seu... - Calados pivetes! - Era Derleth agora - Vamos terminar com isso o quanto antes. Onde estão os deuses e como podemos destruí-los? - Derleth estava desesperada para terminar isso o quanto antes. Ela queria voltar à sua vida chata de antes, e queria poder namorar Bloch pelo que realmente era, Antony, e não pela Derteth que Bloch amava agora. - Desculpa Derleth, eu não sei mesmo como fazer para matá-los - disse Flock da forma mais sincera que pode, tanto que soou falso. - Hora, acho que teremos que tirar as luvas, e trazer o bastão. - Bloch era boa de ameaçar. Ela naturalmente, apesar de ser linda e magra (mal

Resenha: A boa vida segundo Hemingway

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Eu vou confessar, sou um visionário em busca da boa vida. Não necessariamente a vida milionária como alguns podem pensar, mas uma vida bem vivida, uma vida aproveitada. Então é natural que qualquer coisa que prometa ser um guia para a boa vida, eu compre sem pestanejar. Neste caso, encontrei esse livro, A boa vida segundo Hemingway, no Carrefour por 9,90, e devo dizer, foi uma excelente compra. A começar pela narração da vida do autor da coletânea de pensamento, Hotchner, um ex-soldado, que se tornou caçador de celebridades à serviço de uma revista literária, com uma história muito interessante de boêmia e boa vida, até que seu saldo de guerra terminasse, dois anos após sua dispensa em Paris. Seu contato com Hemingway foi igualmente um marco do livro, e os dois terminaram se tornando bons amigos, ao curso da vida de ambos. Então, os pensamentos de Hemingway sobre a vida, amor, caça, boxe, e toda sorte de esportes perigosos que Hemingway parece apreciar quando não está escrevendo

Capítulo 13: Como foi a captura...

Quando Flock acordou, viu que estava de ponta cabeça, e a primeira coisa que procurou, foi pelas sapatilhas de Leah, elas estavam à sua frente. e então respirou aliviado. Viu que estava num elegante vestido, mas que a saia lhe caia pela cabeça, e que usava a mesma sandália da enfermeira Sarada. Sabem os deuses caídos e esquecidos onde encontrar outras que lhe servissem, ainda mais, e por isso, ficou feliz. A segunda coisa que procurou foi pelos amigos, Leah estava a sua direita. A bolsa de Leah estava no chão, próxima à sua bolsa novinha. Infelizmente, Berto estava a sua esquerda, também de cabeça para baixo. À sua frente, duas mulheres, com 16 anos, talvez mais, estavam paradas, eram Bloch e Derleth, que diziam em coro: "preparem-se para encrenca, encrenca em dobro". As coisas não haviam saído como ele planejara... Se lembrava de ter ido ao hotel após chegarem em Sharnoph Reef. Se lembrava do vazio que sentiu de deixar o Pokéthulhu para trás, e reparou que sua amiga Leah

Capítulo 12: Os pais de Flock

Já que temos um parênteses aqui, deixem-me contar sobre os pais de Flock. Flock Shields, filho de Brooke e Paul, era um garoto que não disfarçava sua indecisão sexual. Desde pequeno pedia para os pais o boneco masculino da Bárbie, e sejamos francos, quem compra aquela porcaria de Ken, a não ser meninas que querem brincar de Bárbie divorciada? Seus pais sabiam que haviam errado em algo com seu filho. Seus empregos também não ajudavam, pois ele era caixa de banco público e ela, caixa de supermercados. Estavam presos, para sempre, na caixa média, isto é, na classe média baixa. E eles suspiravam de tristeza a cada vez que seu filho aparecia com sapatilhas de balet, com uma boneca que "uma amiga havia esquecido com ele", com um vestido... Era um caso perdido. Seus pais pensaram em mil maneiras de escapar desta cilada. Passar a vida na classe pobre da vida, com um filho que seria a referência de todos os vizinhos, não era algo que estava nos sonhos deles, quando os mesmos namor

Capítulo 11: Bloch

Débora, que todos chamavam de Bloch, pela atriz de mesmo nome, e ruiva como ela, era uma garota feliz, recém emancipada, se orgulhava de ter obtido tudo que tinha, casa, carro, emprego, cargo, sem ajuda de um homem. Sim, ela era uma feminazi. E era uma feminazi feroz. A vida de Débora não poderia ser mais feliz, ela acabara de liderar um movimento contra os homens, uma passeata na avenida comercial de sua cidade, contra as promoções masculinas contra as das mulheres e gerava estatísticas sobre quase tudo. Após o fim do mundo como conhecia, ela conheceu aquela que seria a mulher de sua vida. Derleth era uma garota tão obcecada quanto ela por números, estatísticas e por retornar a ordem mundial como elas a conheciam. Havia, e claro, um problema que a fazia duvidar de suas determinações... Qunando todos policiais, médicos, enfermeiros e doutochatos se tornaram mulheres lindíssimas, ela se perguntou qual o problema com a nova ordem mundial, se finalmente as mulheres poderiam ser gostos

Capítulo 10: Derleth

Antony Helmans era um contador, a profissão mais chata do mundo, claro. Um pequeno viés de melhora é quando se é contador como profissão própria, contador terceiro que pode roubar e esfolar os próprios clientes, juntos do governo, que esfola a raça de trabalhadores autônomos, e o contador é seu álibi. Mas quando se é contador como profissão, numa multinacional qualquer, sua profissão se resume a contar números e fazer fechamentos para uma empresa, e seu capital, independente do quanto se trabalhe, é sempre o mesmo. E finais de mês sempre envolvem fechamentos horas extras não pagas por de trás da faixada de "cargo de confiança". Assim, Antony Helmans tinha o cargo mais chato do mundo, contador de multinacional. Apesar de seu emprego inglório, Antony sempre contou com um raro senso de organização e uma satisfação quase orgasmática ao organizar gavetas, caixas, armários, antiquários e recibos. Assim Antony encontrava certa satisfação em sua vida. Solteiro, morador de um apar

Sistemas incompatíveis.

Nesses dias de correria insana tem sido difícil parar para escrever algo mais pessoal. Deixei até meu pai na mão, quando se tratam de meus textos, pois tem sido impossível parar. Eu me lancei nessa missão maluca de manter 5 blogs, e me manter um profissional ativo no serviço. Felizmente ao menos um blog é relacionado ao meu trabalho, já que vendo impressoras 3D, e esse blog tem sido fácil de manter. No resto, eu tenho sofrido para me manter sincronizado em tudo que eu tenho que fazer. Contatos para administrar, agendas para preencher, sistemas demais, processos demais. Na era da automação, ainda temos sistemas incompatíveis e retrabalhos inacreditáveis para ficar fazendo. E isso me consome. É o que mais me consome. No trabalho usamos um CRM muito bom e grátis, baseado em PHP, chamado vTiger, é sensacional, não fosse o fato de que na empresa não tem ninguém que conheça PHP e temos que usar a versão standard do sistema, isto é, ele não sincroniza com nada além dele próprio. A cada li

Capítulo 9: A chegada à Sharnoth Reef

Sharnoph Reef era uma pequena comunidade litorânea. Uma grande estátua de Scuttle adornava a praça principal, redonda, que dava acesso ao píer, onde uma dezena de barcos estava atracada. A chegada até Sharnoph Reef contudo, foi marcada pelas centenas de fazendas de arroz e frutas que marcavam as bordas das estradas. O povo sorria e acenava à turma, conforme eles caminhavam. E ninguém parecia achar estranho que três crianças e uma policial Gostosa andassem acompanhadas de três criaturas monstros. Ao contrário, algumas fazendas tinham seus próprios monstros ajudando nas tarefas. Ou eram os humanos ajudando nas tarefas dos monstros? - Escuta Pokéthulhu, somos todos vegetarianos agora? - perguntou Flock - Mas é claro, quem sonharia com um mundo onde você é a comida? - Então nunca mais vamos comer um boi? - Tecnicamente agora eles se chamam Boirethect, e eles são carnívoros de humanos. - Isso é ironia poética, não é? - Não, é só o sonho deles. - Bom, sorte que eu sempre gostei de

Capítulo 8: A resistência humana

- Skoobai, ataque de loucura - Gritava Berto, fazendo seu poodle abrir a boca de uma forma impossível para a mente humana compreender. O ataque estava orientado para os membros da equipe Eibon, Derleth e Bloch, que fechavam os olhos tentando resistir à loucura dessa visão. - Snyx, ataque envoltório! - Gritou Bloch para sua serpente, que na verdade era um único tentáculo, com bocas no lugar de ventosas, mas que se movia e portava como se fosse uma serpente... - Pokéthulhu, Biostatic Surge! Proteja Skoobai! - Gritou Flock, com agilidade rara. - Gargantrel, ataque Pokéthulhu, era Derleth gritando agora à sua planta carnívora consciente. Engolir! Engolir! Mas Pokéthulhu pode fazer seu ataque sem temer, por Scuttle atacava Gargantrel com um jato de algo parecido à água, mas de forma mais gelatinosa e muito fétida, e aparentemente ácida, pela forma como a planta-criatura se queimava e gritava o próprio nome em pânico - Gargantrel! Gargantrel! Gargantreeeel! Foi Derleth quem sacou

Capítulo 7: Aparece a Equipe Eibom...

Flock estava ainda tentando entender tudo que havia acontecido, há apenas um dia. Eles estavam agora num pequeno hotel, ou pousada, cujos donos, explicou a policial Gostosa, era meio burros, por isso escreveram o nome errado de Hotel, para Motel. A cama redonda e grande era boa para todos dormirem, enquanto a policial Gostosa dormia em outro quarto. Há dois dias, ele era mais um nerd na sala de aula, e agora aqui estava ele, portando um rato, que era um dos cinco deuses ancestrais despertos, chamado Pokéthulhu, ao seu lado, sua melhor amiga Leah, que tinha outro dos cinco deuses desperto, Scuttle e um inimigo de ambos, Berto, com seu super poodle cor de rosa, chamada Skoobai-thulhu. Os três animais dormiam no chão, próximos uns dos outros, como se fossem normais, mas Scuttle era uma tartaruga com um polvo no lugar da cabeça, com mariscos à suas costas e com braços e pernas formados por camarões. E ainda tinha a voz do Morgan-Freeman, ou de seu dublador. Skoobai-thulhu também pareci

Capítulo 6: Mínnions

A batalha contra Berto foi igualmente breve, os Pokéthulhus se enfrentaram uns contra os outros de novo, e ao final das 6 batalhas, todas terminaram em empate, o que significava neste novo mundo maluco que Berto e seu Skoobai-Thulhu era um aliado, para tristeza de Flock e Leah, que não queriam o valentão estúpido por perto. Mas ao que parece, estavam presos os três no mesmo destino, ou quase isso, pois Skoobai-thulhu, apesar de incrível, não fazia outra coisa que não fosse falar seu próprio nome, o que era estranho, pois não soava nada a Skoobai-thulhu... - A culpa é da terceira laringe, que vocês humanos, não têem, por isso o som é diferente do nome - dizia Pokethulhu, evidente o líder por ali... - E por que ele só fala o próprio nome e você não? - Disse Flock - Por que apenas cinco dos deuses estão acordados neste sonho de Rylleh, e apenas os deuses despertos podem falar, os demais são apenas manifestações psicossomáticas de suas encarnações anteriores... Está entendendo? - Nada

Capítulo 5: Surgem os aliados

Leah ficou surpresa quando tocaram à sua porta. Ela não esperava que ninguém mais viesse ao seu aniversário, pensando apenas no que a voz de Morgan Freeman havia dito, ou melhor, Scuttle, uma estranha tartaruga com um polvo no lugar da cabeça e camarões formando suas pernas e braços, e que parava de forma bípede em sua cozinha, como se todos os congelados de seu freezer tivessem virado um megazóide. Scuttle olhou-a de forma confiante e disse: - Abra a porta, e assim como você abre a porta, você se abrirá para sua nova vida, minha criança, pois a porta, uma vez aberta, jamais poderá ser fechada... - Mas e se alguém roubar minhas coisas? - Não é essa porta que jamais será fechada, e a porta da metáfora. - E tem coisas minhas na metáfora... - Mais do que você imagina. - Então, alguém pode roubar? - Ninguém pode roubar os pertences de uma metáfora. - E para que servem, se ninguém pode roubá-los? - Abra a porra da porta... E falando em porra, quem estava lá era Flock, e seu ra

Capítulo 4: Um assalto surpresa

Flock passou a manhã fazendo as malas, e sem saber o que escolher, pegou 5 cópias das mesmas roupas que usava sempre. Um boné vermelho, e suas luvas com os dedos cortados, que ele havia pegado de um mendigo uma vez. Quando eram quase três da tarde, ele decidiu que iria para a casa de Leah, algo de normalidade na sua vida. Olhou para Flash, isto é, Pikathulhu, e sorriu. Pikathulhu sorriu de volta, e Flock piscou o olho esquerdo nervosamente. A caminhada do seu bairro até a casa de Leah era longa, mas ele tinha esperança de chegar lá logo, com um ônibus ou uma carona. O sol ardia sobre sua cabeça, e ele tinha uma vaga lembrança que deveria ter ido a algum lugar, mas não se lembrava onde... - Você está tentando se lembrar da escola, Flock. - Escola! Eu não deveria ter ido para lá? - Esqueça a escola, pelos próximos meses você estará de férias de verão. Assim decidiu Rylleh! - De novo esse nome... - Esqueça dele também. Ele é o que sonha. Ele não terá papel nesta história. Flock

Até quando?

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Você insiste em dizer, Que enxerga na escuridão Você insiste em dizer Que controla a situação Não minta agora, agora não... Dia quente em São Paulo, após muito trânsito conseguiu sair da marginal Tietê e agora se arrastava para a Zach Nach. Naquele trecho fechava os vidros instintivamente, para resistir à própria tentação de ver as prostitutas desfilando seus corpos nus no trecho anterior à Cruzeiro do Sul, e por medo daquilo que já foi uma favela imensa. Agiu por instinto, de certa forma ele estava mesmo era perdido em pensamentos quando parou no semáforo. Trabalho, aniversário de sua mãe, viagem de sua esposa, dívidas, novas conquistas, mais coisas do que é possível descrever num parágrafo povoavam sua mente. Mal viu os moleques no semáforo, já tão comum hoje em dia, e viu menos ainda quando avançaram em sua direção, correndo... ?Desde quando viver é um sonho? ?Desde quando um sonho é preciso? Eu preciso do que eu quero Eu espero que você me dê Então os vidr

Um obrigado estranho...

Infelizmente as coisas não saem como eu penso. Muitas vezes eu, que já tenho certa tendência à fantasiar e sou perigosamente otimista, acabo quebrando a cara, e o resultado, é uma série de aparelhos que não me servem que vão se acumulando em casa, infelizmente... Eu queria dizer qual é o prato do dia, mas no momento, parece que tudo é o prato do dia. São meus telefones, crap-phones, são minhas Palm's, onde cada uma tem um troço que a deixa inútil, é meu iPod e a ridícula duração de sua bateria, embora sua tela partida tenha um charme em especial, é a Vivo, que cancela o plano Vivo-On em clientes conta controle e não me diz nada, e me descubro no dia 2 do mês já sem saldo (e não vou recarregar), tudo parece conspirar, silenciosamente, para que eu compre um aparelho novo, um iPod novo, uma câmera nova (Deus, eu nem fotografo nada além da minha própria esposa). Seja como for, o instrumento que mais me vale hoje, graças à Deus e à minha queria esposa é o Laptop. Se ao longo das últ

Capítulo 3: Leah

Leah acordou ansiosa. Estava feliz pelo seu aniversário e havia dado ordens específicas aos seus pais, seus subalternos. Ela queria uma bicicleta rosa, um bolo rosa, uma nova boneca e um vestido com sapatos de salto. Mas sua felicidade logo sumiu. Ela acordou às 10 da manhã, e não às 6, com seus pais cantando parabéns para ela. A casa, aliás, estava deserta. Não havia ninguém. Nem seus pais, nem a dúzia de criados que ela costumava ter. Ela andou pelos seus quatro quartos, um de cada estação. Como esperado, o de inverno estava demasiado quente para o ser usado no verão. Os de primavera e outono só mudavam que o primeiro era de cores claras e fortes e o segundo de cores cinzas e sorumbático, mas ambos tinham a mesma temperatura. E o de verão, era o mais fresco,  claro. A lembrança de um sonho estranho lhe invadiu a mente, enquanto chegava à cozinha. A memória de um oceano gigantesco, e uma criatura indescritível que lhe observava, uma criatura octapóide, bizarra, de tronco largo e no