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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Resenha: Radical, Rebelde e Revolucionário - Alex Castro

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Para começo de conversa, o formato em PDF e a página quadrada foram idéias perfeitas, por facilitarem a leitura página a página em uma tela de tamanho confortável de computador. Você lê a página e o único clique que dá é para mudar de página, prático e confortável. Coisa de quem lê textos na internet e eletrônicos e sabe como é a ginastica de mudar de página e ficar abaixando e subindo um texto pela internet. A idéia de comentar a cada texto como um blog eletrônico e por último, as imagens que se pode ampliar ao clicar fecham o pacote com perfeição. Agora vamos ao que interessa, o conteúdo do livro. Apesar do autor nas primeiras páginas fazer questão de deixar claro que o texto todo deve ser tratado ficcional, informando que o autor tomou apenas alguns lados da história, do povo, da imagem que formou no pouco período que passou lá, por outro lado o autor teve uma ótima iniciativa ao gastar algumas páginas contextualizando o leitor do complexo sistema financeiro e sobre como

Resenha: Virginia Berlim

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No meu apartamento coloquei o Chet Baker, e decidi abrir o wisk que eu tinha ganhado no natal do ano passado. Era o momento prum trago (…) E fiquei ali bebendo – e chapei um pouco. andava pelado pelo apartamento enquanto a agulha riscava I dont stand a ghost of a chance with you. Se este livro virar um filme, seria um destes musicais intercalados pela trama, seria um filme para se ver um destes dias friozinhos e cinzas, com uma leve garota, para ficar com aquele peso gostoso na consciência pelo drama da história. Aliás, este livro já é um musical, como vocês podem ver abaixo. Cheguei ao livro Virgínia Berlim, do Luiz Biajoni , através do site do Alex Castro , onde ele colocou no ar o prefácil que fez para o livro do amigo e que me encantaram imediatamente. Além disso, depois que já comprei dois livros do Alex eu estava mesmo querendo ler algo novo, e seus amigos me pareceram uma escolha bastante óbvia. O livro trata de um rapaz sem nome, de 30 anos, localizado em “sabe Deus

Instrumentos femininos da sedução

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Cara, eu me pergunto se já terão inventado acessório mais sexy para as mulheres que a meia calça. Do ponto de vista prático, não imagino que esta meia fina seja algo protetora do frio e intempéries, como também não a vejo com nenhuma funcionalidade prática, outra que colorir e dar contornos as já belas pernas das mulheres. Devo confessar, aprendi a amar estas peças de sedução com o maior porco chauvinista que o mundo já viu Nelson Rodrigues. Foi uma das mini series que a Globo adaptou, com um ator em um anfiteatro e narrando seus pensamentos, que a verdade que eu sentia inconsciente se fez presente de maneira consciente: "amo observar as mulheres de meia calça, mas o que eu amo mais ainda, é ouvir o pequeno ruído de suas pernas rossando, e o barulho das meias, um ziiiip-ziiiip baixinho, leve e delicado, como aquelas pernas". De fato, não há acessório mais sexy que meias calças. O espartilho, um sutiã ou uma calcinha elegante, ajudam, claro, mas não são instrumentos de s

Para minha esposa... Happy Valentine's Day

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Animais de estimação, parte 2, cães

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Na minha carreira de nerd supremo do primário e secundário eu ganhei um par de prêmios além de socos, apelidos e brincadeiras que fizeram muito pouco pela minha autoestima. Um dos prêmios foi no 5° ano, como maior leitor da escola nos quintos anos. A professora que fez parte da  comissão julgadora também me dava aula de português e nos encontrávamos sempre na biblioteca, foi a mesma professora que numa reunião de pais e mestres reclamou aos meus pais que eu era muito caxias. Pensando hoje eu não deixo de me perguntar qual não era meu grau de retardo mental que até mesmo a PROFESSORA me chamava de caxias! O prêmio hoje faz sentido mas na época eu fiquei um pouco decepcionado, foi um livro, é claro! Uma coletânea de contos chamada ''A palavra é..." e a mim me coube o tema terror. Foi muito bom o livro, mas por algum motivo eu queria um trofeu, minha mãe tem ela própria um troféu que ganhou por uma redação que fez... Outro prêmio que ganhei foi na aula de geografia n

Beta Killer

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Sei que a cada tanto eu interrompo até mesmo a mais tênue linha de pensamento que os posts do meu blog começam a desenhar com um assunto sem sentido, mas esta filosofia de bêbado não poderia ficar de fora. A cada dia, o homem em sua marcha inexorável pelo progresso coloca centenas de raças animais no rumo inerente da extinção, pelas mudanças climáticas que promovemos, pela devastação dos meios naturais e até mesmo pelos caça e pesca predatórias, mas dentre tantos danos, um animal chama a atenção por extinguir-se a sí próprio... o peixe Beta. Este peixe de rara beleza é simplesmente a coisa com pior temperamento no reino animal (e eu considero um leão com fome e a fera voraz de Trall como membros deste reino). Incapaz de dividir seu copo, aquário ou poça de água com qualquer outro peixe, de mesma ou outra espécie, ainda só pode ser introduzido à fêmea no período do cio e depois, macho e fêmea devem ser afastados dos seus ovos fecundados, pois eles comem os filhotes! Agora, sem a

Animais de estimação, parte 1, peixes

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Talvez eu não devesse escrever isso, pois não sei até onde crimes contra a fauna prescrevem e eu não quero eco-chatos na minha porta fazendo piquete ou um barco do green peace me seguindo pelas enchentes paulistanas, mas, veja só você, um escritor querendo dissimular que escolhe sobre o que escrever... Não meus amigos, um escritor escolhe sobre o que escrever, ele só psicografa textos prontos que o adotam... Nem os erros gramaticais e faltas de vírgulas são minha culpa. Juro! Tudo culpa da Inspiração e de um palm descalibrado. Assim, acho que é melhor fazer isso logo e escrever de qualquer forma, de um só fôlego. Se posso apenas acrescentar algo em minha defesa é que nenhum dos meus crimes contra a natureza foi premeditado ou doloso. Foram todos culposos, culposos da minha paixão não recíproca por animais de estimação, mas chega de digressão e vamos ao texto, desde o começo... Não lembro quais foram, ou em que ordem, que uma verdadeira arca de Noé passou pela vida minha e de

Resenha: Angus, de Orlando Paes Filho

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O livro que lançou Orlando Paes Filho tem sua própria saga a ser narrada, antes de podermos olhar sua história com maior cuidado e critério. Lançado pela editora ArxJovem, o primeiro livro vem muito ilustrado, com grande trabalho gráfico. No entanto é o único livro por essa editora, por autor e editora não conseguirem chegar a um acordo sobre o projeto de marketing do livro, a parceria foi rompida. A ArxJovem ficou com o primeiro livro, que tinha publicado e o segundo engavetou, alvo até hoje de uma disputa jurídica. Orlando Paes Filho, depois de romper com a ArxJovem foi buscar abrigo em nova editora, Planeta. Uma editora internacional com bom capital, comprou o projeto gráfico e o trabalho do Orlando. Ela publicaria o terceiro livro da saga de sete, o segundo do Angus a chegar no mercado, além de uma enxurrada de material de apoio, um livro de RPG e livros de cenários e povos mostrados no livro, no entanto, mais uma vez, editora e autor iriam discutir até a rixa virar r

Crônica: Small Talks (papo furado)

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(Jack Bauer - 24 horas) Eu sou um cara de ''Small talk". Small talk é como é chamado nos Estados Unidos a conversa rápida e ligeira, no bom português, papo furado, que você mantém no elevador, com seu colega de assento no ônibus ou avião e principalmente, quando eu fumava, ao redor de um cinzeiro. O cigarro foi em seu tempo, a primeira rede social do mundo. Você conhecia pessoas, trocava cartões e se formava em meteorologia ''honoris causa''. Enquanto o mundo dos saudáveis não fumantes viviam para sempre e à sós, uma pessoa fumante agarrava um cigarro e fazia 10 amigos em segundos. O assunto de small talk é importante hoje lá fora, o filme Clube da Luta critica a superficialidade dos dias de hoje. Há palestras e softwares web sobre coisas como ''venda no elevador", até ao clássico,A arte de fazer amigos e influenciar pessoas. Mas há de se dizer, small talk requer algo de habilidade, uma mescla de tato social e bom senso. A volta das

Feliz aniversário, mamãe!

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Parabéns, mamãe, por mais um ano completo, por mais um ano já colhendo bons frutos da educação que deu a seus filhos, pelos netos que já chegaram e pelos que virão. Por tudo que nos ensinou, sobre ética, fé e caracter. Parabéns, por mais um ano completo, mas acima de tudo, obrigado, por mais um ano ao nosso lado, da forma companheira, cumplice e tutora, obrigado por nos resgatar com seu cajado quando nos afastamos do bom caminho e por nunca perder sua fé em nós. Feliz aniversário...

O povo pena, mas não pára!

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O país é pobre, é pobre a pampa, o PIB é pouco, o povo pena, mas não pára...". Engenheiros do Hawaii. Se eles fossem um país teriam facilmente o slogan "ame-o ou deixe-o". Mas eles não são um país, são apenas uma banda de rock. Ainda assim não é uma banda qualquer é um banda que à excessão de meia dúzia de indiferentes, ou você a ama, ou você a odeia. Mais do que ignorá-los ou mudar a estação do rádio, eles causam calafrios tão grande em quem a odeia como causam euforia nos fãs toda vez que uma nova formação do grupo resiste à desaparecer, tragada pelo tempo e pelos jabas... Aqueles que assistem o Rock'n Gol da Mtv sabem do que estou falando. Sempre que a palavra sofrimento ou tortura é citada, a banda vem citada na cola. Na internet pipocam provocações à banda, em igual quantida aos sites de fãs efusivos. Confesso, faço parte do segundo grupo de pessoas, amo a banda! Mas não vim aqui para tecer um documentário sobre esta banda de rock gaúcha. Afinal, c

Livros e mais livros - balanço de janeiro

A relação de livros que eu comprei, me apoderei/apropriei, achei e ganhei neste janeiro, bate um recorde. Deve ser superior à média de leitura do país, ou de um formado em letras, destas faculdade UniDunite. Numa revisão rápida foram: Lauri Notaro (já resenhada aqui), How to do everything with your Zire (resenhado aqui), The Complete Polysyllabic Spree (em leitura), Puto el que lee - guia de puteadas en argentina, La Biografia de Steve Jobs (oficial, em espanhol), Old Dragon - livros nacionais de RPG, a aventura e as regras estão lidas -, Jeitozinha, mas ordinária, leitura gratuita de porcaria divertida, Marley & eu - o livro, que já está bastante avançado, Protocolo Bluehand: Alienígenas, terminado em janeiro, mas lido quase todo em dezembro. À Revelia de Liliane Prata, começado, e The Digital Diet (resenhado aqui) Ufa. Fico satisfeito com a leitura, três idioma, muito em inglês, muito espanhol e muito português, diversos temas, romances, crônicas, ficção e literatura técnica. O

Crônica sobre subornos

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A Argentina esta vivendo um caos pré revolucionário. Há leis de censura, TVs invadidas por militares, jornais lutando na justiça para permanecerem abertos e aumentos estapafúrdios nos serviços publicos! A retirada dos tais ''subisídios estaduais" fez o metrô subir de $1,10 para $2,50 e promete os mesmos 125% de aumento para luz, gás e ônibus. Não quero nem pensar na inflação deste ano por lá. As pessoas trabalhadoras estão sendo roubadas em todas as instâncias pelo governo para o mesmo sustentar seu curral eleitoral bolsas famílias. Todos. Todos mesmo. Este ano o roubo a brasileiros já é recorde na "Calle Florida", principal rua turística de Buenos Aires. Falo com a propriedade de brasileiro casado com uma argentina e que entrou na argentina este ano, pela primeira vez, como residente argentino. Foi justamente esta residência que tanto trabalho nos deu. Fomos à delegacia obter o comprovante de residência, um atestado policial que diz que tenho endereço na

The Digital Diet

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No ano passado, 2011, eu fui completamente viciado em internet, principalmente no twitter, já que nunca fui pró sociedades virtuais, como Orkut e Facebook. Parte disto se deve à 2010, onde ganhei quase tudo que se sorteava no twitter... Mas eu era realmente maluco, twittava durante a fórmula 1, durante o futebol, almoçando, em viagens e, é claro, no banheiro! Quando foi outubro, acho, enquanto minha mulher e eu excursionávamos pelas livrarias da Av. Paulista, encontramos um livro que na mesma hora fez minha esposa comprá-lo, mas era para mim... O livro chama-se "The Digital Diet" e fala justamente sobre este vício que a internet e as chamadas redes sociais causam às pessoas. Principalmente redes sociais. Nós dedicamos horas diárias à elas na ilusão de que estamos: trabalhando, aprendendo/lendo algo, quando tudo que fazemos é ver a vida e opniões dos outros. O livro em sí vale mais pelos depoimentos do autor que pelas dicas, um tanto óbvias e com piadas previsíveis. M

Balanço do mês de Janeiro - Nova grade!

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Pois é, a quarta crônica de hoje dá lugar à um rápido balanço do foi o mês de janeiro no blog. Não foram as visitas que eu esperava, mas também, sabemos que ninguém gosta de ler no país, ou seja, os 15 à 20 acessos por dia da página foram até que bastante. Mas eu gostaria de orientar melhor a página e eu realmente não posso falar sobre tantos temas, quando os acessos de janeiro já dão uma dimensão daquilo que as (poucas) pessoas estão buscando pela internet. Este janeiro eu tive um total de 437 acessos no blog. O artigo mais lido, foi também o primeiro, "Altas confusões na Argentina - relato de férias", com 39 acessos. Maravilha, um blog sobre crônicas prioritariamente, teve um bom número de acesso, mas em contra partida, o segundo lugar foi o texto sobre RPG, "O que é RPG", o terceiro foi o "Legenda da semana", que só teve uma coluno no mês todo! As resenhas não apenas estão lá embaixo do relatório de acessos, como também não motivaram nenhuma das vi