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Mostrando postagens de maio, 2014

Sobre atrasos nas tarefas

Quando você esta devendo alguma informação ou trabalho para alguém parece que tudo que você faz depõe contra você. "Ahá! Então você teve tempo de almoçar, mas não para fazer o que eu te pedi!", "eu vi que você publicou no seu blog ontem à noite e não fez o que te pedi", "eu sei que você esta no banheiro, mas só leva um minutinho, pode ver isso para mim agora?". Mas a cobrança externa não é o pior, a cobrança interna é a pior. Sabendo que eu devo tanto para tantos, eu não consigo fazer nada para mim com aquela culpa que só o gordinho que ataca à geladeira à noite sabe o que é. Escrevo no blog, com culpa, vou ao banheiro, com culpa e atraso meus compromissos financeiros e pessoais para tentar deixar claro que, se minha vida pessoal está atrasada, eu posso atrasar com você também. (ninguém percebe isso). É incrível como deixei chegar à isso. Em todos meus empregos, em toda minha vida profissional, eu me ferro. Mas se eu posso fazer um pouco de auto anális

Correria da rotina. (que rotina?)

Hoje cheguei em casa e me lembrei que, pelo segundo dia, esqueci um pote na sala do ShowRoom da empresa, que meu chefe já havia me pedido para tirar de lá. Acho que os outros vendedores já pensam que aquele pote faz parte, de alguma forma, das peças do mostruário. Seja como for, pelo segundo dia acontece algo que já acontece há vários dias, há mais de um mês, cada vez que me levanto da minha cadeira para fazer algo, alguém me vê no corredor e me pede para fazer algo que é urgente e que só vai levar dois minutinhos e que precisa ser naquela hora. Pior, se minto e digo que me enganei de direção e que eu queria mesmo era ir no banheiro, trombo em outra pessoa e a mesma rotina se repete, com o resultado que eu não fiz o que eu ia fazer, mas também ganhei mais duas tarefas. Hoje eu tentei colocar num papel tudo que eu tinha que fazer, e ir riscando. Old school, I know, mas era, e é, o que mais funciona comigo. O resultado? A lista que amanheceu com apenas uma página, terminou o dia com

Dia da toalha

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Parabéns nerds, hoje é mais um dia da toalha! Mas eu reparei hoje que há certa confusão sobre o que é o dia da Toalha. Haja café para virar as noites de RPG! Feliz Dia do Orgulho Geek. — Starbucks® Brasil (@StarbucksBrasil) 25 maio 2014 Algumas empresas em suas contas corporativas chamaram de orgulho nerd, dia Geek, e tudo só não faltou chamar de dia do CDF e dos "quatro olhos", por que o GordoGeek fez isso por eles. Dia do Orgulho Nerd = Dia do Orgulho Geek = Dia da Toalha = Dia do Orgulho Virgem = Dia do Orgulho 4 Olhos = Dia do Orgulho CDF — GordoGeek (@GordoGeek) 25 maio 2014 Afinal, o que é o dia da toalha? É mais um dia que celebramos o nascimento do autêntico DNA da Inglaterra, Douglas Noel Adams, autor dos livros Guia do Mochileiro das Galaxias, O restaurante no fim do universo, A vida, o Universo e Tudo mais, Até mais e obrigado pelos peixes, Praticamente Inofensiva e do Salmão da Dúvida, lançado hoje no Brasil. Não é dele, mas pertence a esse unive

Diablo III: Tempestade de Luz

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Diablo III talvez não seja o super jogo que as pessoas gostariam. Já ouvi reclamações quanto ao jogo ser muito fácil, muito curto ou muito rápido, e ouvi poucos elogios além de um NerdPlayer do Jovem Nerd, que acredito, era um episódio patrocinado. Mas se o jogo não é grande coisa (e eu não estou afirmando isso), a cronologia literária está incrível. Realmente caprichada e bem dirigida, os livros têm montando um cenário que se passa antes e durante ao jogo principal, como da mesma forma, abre caminho para a expansão do jogo, já lançada. No primeiro livro da série, A ordem, lançado no Brasil, vemos o Deckard Cain em suas suspeitas de um novo horror surgindo no horizonte e sua busca para reunir os horadrins, ordem de estudiosos que quase foi destruída no jogo Diablo II. Neste livro narra também o encontro de Deckard, o saudoso velhinho dos jogos I e II, com Leah, que será sua sucessora no jogo III, filha da bruxa Adriana, da cidade de Tristam, no jogo I. Complicado? Que nada... A

Livro Todo Dia, David Levithan

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O livro de David Levithan, Todo Dia, foi uma destas raras surpresas. Sem saber do que se tratava, simplesmente comecei a ler, e não consegui largar mais. Uma história que é um exemplo de criatividade numa era de "mais dos mesmos" que vivemos, a história te conduz a repensar todos os nosso preconceitos pela posição bastante ímpar do personagem A. Nesse livro A acorda a cada manhã, num corpo diferente, negro, branco, oriental, latino, homem ou mulher. De comum entre os corpos, apenas a idade deles, sempre aquela que ele acredita estar também, pois a cada ano, ela muda. Passa o dia todo naquele corpo, mas à meia noite, ele, aconteça o que acontecer, ele tem que deixar aquele corpo, para na manhã seguinte estar em outro. E o fantástico é que o livro nem aborda questões como espiritismo como um poderia pensar através desta síntese. Ao contrário. "A" não sabe o que é, nem por que vivem assim, sabe apenas que pode "consultar" as memórias do corpo em que está