Citação do livro: O homem que calculava
Os Árabes e a Matemática
Foi notável a contribuição dos árabes para o progresso da Matemática. Não só pelas traduções e larga divulgação das obras de Euclides, de Menelau, de Apolônio etc., como também pelas notáveis renovações metodológicas no cálculo numérico (sistema indo-arábico).
A invenção do zero, por exemplo, é atribuída a um árabe, Mohammed Ibn Ahmad, "sempre que não houver um número para representar as dezenas, ponha um pequeno círculo para guardar o lugar" (La Civilisation Arabe - Paris, 1955, pág. 151).
(...)
E já naquele tempo (1234), construíras os árabes uma Universidade:
A primeira grande obra orientada dentro dos pensamentos democráticos (e isso muita gente ignora) foi o Alcorão:
"Numa época em que do céu só vinham obscuros terrores e presságios, o único ponto do mundo em que observavam como precisa intenção científica era o observatório de Al Batani ou de Nassir Eddin."
(...)
Extraído do livro:
Tahan, Malba (1895 - 1974), O HOMEM QUE CALCULAVA, Rio de Janeiro, 55º Edição, Record, 2001.
Foi notável a contribuição dos árabes para o progresso da Matemática. Não só pelas traduções e larga divulgação das obras de Euclides, de Menelau, de Apolônio etc., como também pelas notáveis renovações metodológicas no cálculo numérico (sistema indo-arábico).
A invenção do zero, por exemplo, é atribuída a um árabe, Mohammed Ibn Ahmad, "sempre que não houver um número para representar as dezenas, ponha um pequeno círculo para guardar o lugar" (La Civilisation Arabe - Paris, 1955, pág. 151).
(...)
E já naquele tempo (1234), construíras os árabes uma Universidade:
"...verdadeira cidade dos estudos onde se provia de tudo às necessidades dos estudantes..."(...)
A primeira grande obra orientada dentro dos pensamentos democráticos (e isso muita gente ignora) foi o Alcorão:
"Aceitavam o Alcorão, mas queriam que fosse lícito interpretá-lo de forma compatível com um sistema de pensamento puramente lógico. Os pontos sobre os quais se discutia podem parecer atualmente bagatelas, mas sob eles se escondiam problemas filosóficos de vasto alcance, como o da eternidade do mundo, da causalidade, do tempo, da razão suficiente."Enquanto, entre os cristãos, pontificavam os astrólogos e os embusteiros, com suas charlatanices, entre os árabes astrônomos pesquisavam o céu e procuravam descobrir as leis que regem os infinitos de Alá:
"Numa época em que do céu só vinham obscuros terrores e presságios, o único ponto do mundo em que observavam como precisa intenção científica era o observatório de Al Batani ou de Nassir Eddin."
(...)
Extraído do livro:
Tahan, Malba (1895 - 1974), O HOMEM QUE CALCULAVA, Rio de Janeiro, 55º Edição, Record, 2001.
Comentários
Essa magia toda ele, o escritor, Malba Tahan
traz em todos seus livros...
UASSALÃ!!!