The Digital Diet


No ano passado, 2011, eu fui completamente viciado em internet, principalmente no twitter, já que nunca fui pró sociedades virtuais, como Orkut e Facebook. Parte disto se deve à 2010, onde ganhei quase tudo que se sorteava no twitter...

Mas eu era realmente maluco, twittava durante a fórmula 1, durante o futebol, almoçando, em viagens e, é claro, no banheiro! Quando foi outubro, acho, enquanto minha mulher e eu excursionávamos pelas livrarias da Av. Paulista, encontramos um livro que na mesma hora fez minha esposa comprá-lo, mas era para mim...

O livro chama-se "The Digital Diet" e fala justamente sobre este vício que a internet e as chamadas redes sociais causam às pessoas. Principalmente redes sociais. Nós dedicamos horas diárias à elas na ilusão de que estamos: trabalhando, aprendendo/lendo algo, quando tudo que fazemos é ver a vida e opniões dos outros.

O livro em sí vale mais pelos depoimentos do autor que pelas dicas, um tanto óbvias e com piadas previsíveis. Mas o autor, um jornalista que faz matérias ao redor do mundo, nos conta como ingressou nar redes sociais para manter a ilusão de contato com amigos e família e como, por ser conhecido chegou a ter 14.000 "seguidores", mas como diz o auforismo francês: " uma multidão não é companhia''.

Um aniversário que lhe marcou muito, e não pela quantia de pessoas, foi um onde ele sentiu pela primeira vez um silêncio incômodo entre os presentes, familiares e amigos que "se falavam'' quase todos os dias, mas fora .do conforto virtual, simplesmente não tinham assunto...

Não intencionalmente eu acabei praticando o primeiro e mais rigoroso dos 4 passos para desintoxicação digital nestas festas. Este passo apregoa pegar tudo que for eletrônico seu, desligar e colocar numa caixa, por não menos de 4 dias. Depois desse período, você vai se autorizando a abrir a caixa, mas apenas 20 minutos por dia, subindo esse período um pouco por semana.

Na argentina, estas festas, ficamos hospedadosnentre uma casa e outra, com mil tarefas por cumprir por dia e, sem perceber, fui me libertando do hábito de twittar a cada instante. Eu li mais, falei mais, descobri que aquela mulher que divide o apartamento comigo é minha esposa e conversamos, muito. Amor a segunda vista.

No geral eu recomendo o livro, leitura gostosa e um abrir de olhos sobre o que estamos fazendo com nossa vida, real ou virtual...

Comentários

odetecampos disse…
Também acho, nada como um bom papo tete-a-tete, olho no olho, falando com o olhar com um sorriso. A vida é simples nós que a complicamos!!!!
Emanuel Campos disse…
VAleu! A Vida é mesmo linda, nós que vemos demais os problemas... Nada como um café com as pessoas que você ama!
Editora Delearte disse…
Vou tentar lê-lo urgentemente!

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