Sobre o feriado do trabalho, 1º de maio
O plano para o feriado era simples, tínhamos 4 coisas obrigatórias por fazer. A primeira, que nos manteve em São Paulo, e mais importante, era a fórmula Indy, havíamos comprado ingressos para a corrida do domingo, em São Paulo e queríamos torcer pelo Rubens Barrichello, que fez uma boa corrida e de fato nos premiou com seu 10º lugar. Tínhamos a aula da minha esposa, no sábado de manhã, inadiável, um café com amigos no sábado à noite e assistir Os Vingadores. Programação que poderia preencher o feriado, junto com as obrigações menores, como comprar algo de comer para a casa, já há 15 dias sem saber o que é super mercado, as aulas que minha esposa tinha que preparar e uma certa faxina com urgência que a casa pedia! (as moscas já estavam reclamando!).
Mas o que marcou este feriado, e o que vem marcando esta porcaria de cidade, foi o barulho. Há anos estamos lutando, vivendo próximos ao metrô Vergueiro de São Paulo, com o barulho insano desta cidade. Temos 3 prédios sendo construídos ao nosso redor, e finalmente, quando os três param seus barulhos de obras, é a prefeitura de São Paulo que encontra algo para quebrar, em pleno feriado de primeiro de maio, desde as 8 da manhã, com dois martelos mecânicos rompendo calçadas em frente ao Centro Cultural Vergueiro. Esta cidade e seus barulhos nos está volvendo loucos!
Limpar a casa, ouvindo uma música alta, sair para a fórmula Indy e passar o máximo possível longe de casa tem sido a solução, mas não há como dizer que isso não estraga nossos dias de descanso, que nos vemos obrigados a sempre estar perseguindo algo para fazer, fora de casa. Há meses não sabemos o que é acordar em nossa própria casa, numa manhã preguiçosa e lenta. Nossas melhores manhãs foram, em Curitiba, no hotel fórmula 1, no domingo dia 22 de abril. Quase perdemos a hora do checkout, de tão descansados e preguiçosos que estávamos! Outra boa manhã foi em Cabreuva, na casa de amigos, uma linda casa, num terreno grande o bastante para ela, uma pequena horta, uma piscina pequena e uma churrasqueira, mas maravilhosamente silenciosa.
Ontem, já quase loucos, largamos tudo que fazíamos para correr ao shopping, que lotadíssimo como estava, ainda foi uma melhor opção para uma tarde de leituras, na Saraiva do Pateo Paulista, com seu delicioso (e caríssimo) Café Suplicy. Foram umas 4 horas lendo e almoçando cafés e pães de queijo e um dos primeiros descanso "de fato" do final de semana prolongado. Quarta é meu rodízio e devo acordar às 5 e voltar às 21 para casa, após um final de semana caçando o que fazer fora de casa, aparentemente, ninguém se importa com silêncio ou com os outros, mas vá eu esquecer do rodízio amanhã para ver se não serei multado! EU ODEIO ESSA CIDADE, ODEIO ESTA LOUCURA E BARULHO! A falta de educação das pessoas, no metrô e trem, na fila do banheiro!, a impossibilidade de uma vida normal, se não for de segunda à sexta trabalhando, meus momentos mais tranquilos do dia, e não é que eu trabalhe pouco, apenas é um dos poucos lugares silenciosos de fato da cidade, nossos empregos, no horário comercial. A vida cultural dessa cidade não compensa a loucura em que vivemos.
Mas o que marcou este feriado, e o que vem marcando esta porcaria de cidade, foi o barulho. Há anos estamos lutando, vivendo próximos ao metrô Vergueiro de São Paulo, com o barulho insano desta cidade. Temos 3 prédios sendo construídos ao nosso redor, e finalmente, quando os três param seus barulhos de obras, é a prefeitura de São Paulo que encontra algo para quebrar, em pleno feriado de primeiro de maio, desde as 8 da manhã, com dois martelos mecânicos rompendo calçadas em frente ao Centro Cultural Vergueiro. Esta cidade e seus barulhos nos está volvendo loucos!
Limpar a casa, ouvindo uma música alta, sair para a fórmula Indy e passar o máximo possível longe de casa tem sido a solução, mas não há como dizer que isso não estraga nossos dias de descanso, que nos vemos obrigados a sempre estar perseguindo algo para fazer, fora de casa. Há meses não sabemos o que é acordar em nossa própria casa, numa manhã preguiçosa e lenta. Nossas melhores manhãs foram, em Curitiba, no hotel fórmula 1, no domingo dia 22 de abril. Quase perdemos a hora do checkout, de tão descansados e preguiçosos que estávamos! Outra boa manhã foi em Cabreuva, na casa de amigos, uma linda casa, num terreno grande o bastante para ela, uma pequena horta, uma piscina pequena e uma churrasqueira, mas maravilhosamente silenciosa.
Ontem, já quase loucos, largamos tudo que fazíamos para correr ao shopping, que lotadíssimo como estava, ainda foi uma melhor opção para uma tarde de leituras, na Saraiva do Pateo Paulista, com seu delicioso (e caríssimo) Café Suplicy. Foram umas 4 horas lendo e almoçando cafés e pães de queijo e um dos primeiros descanso "de fato" do final de semana prolongado. Quarta é meu rodízio e devo acordar às 5 e voltar às 21 para casa, após um final de semana caçando o que fazer fora de casa, aparentemente, ninguém se importa com silêncio ou com os outros, mas vá eu esquecer do rodízio amanhã para ver se não serei multado! EU ODEIO ESSA CIDADE, ODEIO ESTA LOUCURA E BARULHO! A falta de educação das pessoas, no metrô e trem, na fila do banheiro!, a impossibilidade de uma vida normal, se não for de segunda à sexta trabalhando, meus momentos mais tranquilos do dia, e não é que eu trabalhe pouco, apenas é um dos poucos lugares silenciosos de fato da cidade, nossos empregos, no horário comercial. A vida cultural dessa cidade não compensa a loucura em que vivemos.
Comentários