Loterias...

Hoje eu joguei na mega-sena. Hoje é um dia hipotético, por que ando um pouco adiantando com meus textos, tenho publicado um por dia, mas há dias que a dona inspiração baixa em mim e eu escrevo feito louco, como sou mesmo. Mas eu tergiverso... Ô mania...

Hoje eu joguei na mega-sena. Acertei um número. 04. Foi uma evolução do meu jogo de semana passada, que errei os seis. Isso deveria mesmo dar prêmio também. Igual aquele título de capitalização. Mas o que eu quero dizer aqui é o seguinte: o que você faria se você ganhasse sei lá quantos zentilhões, o bastante para viver só do juros da poupança um valor muito superior ao seu salário mensal?

Eu costumo dizer, para horrorizar as pessoas, que eu iria viver de aluguel e ter um fusca 76. Azul para ver a pessoas se socando na rua. É que morar de aluguel, diferente de comprar uma casa, dá desconto no imposto de renda. E um fusca 76 não paga nem IPVA, nem nada. Talvez o seguro obrigatório e licenciamento sejam perpétuos. Talvez. Mas eu digo que faria isso, e todos ficam desconsolados. Como posso ser tão pouco ambicioso. É que eles não conhecem minha esposa, que num momento de raiva com o trânsito disse que queria ganhar na loteria para pegar um ônibus sozinha. Quando se deu conta de seus sonhos de fretar um ônibus para ir trabalhar ela mesma falou "que pobres que são meus sonhos"...

De verdade eu nunca cheguei a uma conclusão real sobre o que eu faria se ganhasse zentilhões. Ou teralhões, que dá um nome mais engraçado. Além do papo sobre viver de aluguel e do Fusca (e eu realmente teria um Fusca, escrevam isso, azul!), eu também já pensei em viver seis meses fingindo que não é comigo, que eu não ganhei nada, e depois, puff, desapareceria. Talvez forjasse minha própria morte e virasse Marajá de Jaipur. Isto é o que eu falo. Daí a fazer...

Eu tenho um sonho que é bastante público. Gostaria de ver o Brasil criando algo. Sei lá, ninguém da minha família era militar nem nada, mas eu tenho uma veia nacionalista, a mais saliente no pulso esquerdo, ao lado da veia artística e próxima à veia poética. Mas esta veia nacionalista está longe de gritar Anauê em saudações entre os membros do "partido", eu apenas sonho em ver meu país desenvolver algo inteiramente dele. Um telefone como faz a Positivo, mas com sistema operacional e chips e placas também brasileiras. Próprios. Já pensou o Kurumin OS para Phones? SO Kurumin para Fones. Eu sei haters gonna hate, mas é meu sonho, e por enquanto "sonho que se senho só, é só um sonho...".

O Brasil é pioneiro em muitas coisas mundo à fora que não damos valor. Temos a Vale, Hering, a Petrobrás, Habib's, Positivo, a Globo, Pelé, como aquele discurso de Hugh Grant, onde ele faz de Primeiro Ministro dando um "cutucar" não amigável no presidente norte-americano. Mas na hora que olhamos as compras em massa, com exceção literal e poética ao Habib's, somos consumidores de importados, telefones, sistemas operacionais, laptops, tudo com sistemas traduzidos, dando royalties e lucros para estrangeiros.

Acho que no exemplo que fez o Senhor Nobel, eu criaria uma premiação para a pesquisa e desenvolvimento no país, anual, em todos os setores, para buscar acelerar este processo de desenvolvimento de produtos patrios. Isto, depois que eu morresse e já usufruísse do meu dinheiro, morando de aluguel e num fusca azul, é claro... ;)

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