Há pessoas que passam, há pessoas que ficam.
O filme mais estranho que a ficção nos faz pensar na vida como o romance de um roteirista caprichoso, onde temos pouca liberdade de escolhas. No filme, o personagem, sempre que tenta fazer algo contra a trama da história de sua vida, tem sua vida reconduzida para o ponto onde a trama está, às vezes de forma sutil, às vezes na forma de um trator destruindo suas janelas de casa.
Quando mudei de horário no ginásio, passei da manhã, das 7 às 11:45 para estudar das 15:00 às 18:30 no colégio, mesmo sabendo que não apenas eu, mas toda a sala mudaria de horário, eu sabia que iria inevitavelmente caindo na sala com maior número de estranhos possíveis. Coisas da minha sorte, para o bem e para o mal, de estar sempre entre os sorteados para mudar de sala.
Seja como for, ao entrar na sala 50% nova, a primeira coisa que eu fiz, foi procurar meus pares. Aqueles que fossem como eu era, ao meu ver: calados, que gostam de estudar e evitam confusão, ou como aqueles que me viam: magrelos feito pau de virar tripa, CDF's e meio tontos, que gostavam de video-games e não falavam com as garotas. Alto como eu era (mas depois estacionei no crescimento), encontrei meu amigo desde a pré escola na sala, outro cara muito alto e conheci outro sujeito, quieto e tão alto como nós. Também fã de video-game. Também estudioso. E viraria um dos meus grandes amigos para todo o sempre.
Paulo logo se mostrou uma pessoa peculiar. Um grande amigo, mas a única pessoa que passava mais tempo arrumando seu time de futebol no FIFA 95, do que jogando a partida de fato. Ele deve ter sido o real percursor dos jogos onde você é o técnico do time, ao invés de controlar os jogadores.
Paulo, logo faria parte da minha vida em sessões de RPG, partidas de futebol, na qual perderíamos sempre e no mundo do video game, que até então, eu também jogava. Isso durou até terminarmos o ginásio e perdemos o contato, como perdi com diversas pessoas com quem estudei. Se não fosse o fato da vida, esta roteirista irônica, ter outros planos para nós. Eu fiz meu colegial técnico, ele colegial normal, na zona norte, nos encontrávamos às vezes, morando quase nos mesmos bairros, seja na biblioteca pública, próxima a escola onde ele estudava, fosse visitando minha avó, próxima à casa da vó dele. Mas nada além disso, e ele poderia ter se tornado mais um conhecido com o tempo. Até a FATEC...
Na FATEC, nos encontramos nos corredores da biblioteca. Coisa de NERD, que duas pessoas teimem em se reencontrar nas bibliotecas. Eu estava matando aula, ele estudando para uma nova tentativa a USP. Lembro até hoje (e provavelmente errado) que ele lia O Guaraní. Conversamos e nos encontramos de novo, no encontro de Anime da mesma faculdade. Logo os encontros foram se tornando mais recorrentes. Ele voltou ao RPG, e aos encontros semanais, onde faz parte até hoje. Isso e assombrar uma amiga em comum que temos, via Facebook, mas também muito mais coisas que nos tornam amigos.
Depois desse reencontro, até tivemos momentos afastados, mas nunca tão longos quanto o colegial todo sem nos vermos. E o mais fantástico é que sempre pareceu que somos amigos desde aquele dia, que entrei na sala buscando por pares, e o conheci. Paulo é destes sujeitos que são amigos para toda hora, divertidos, criativos, fanático por video game tanto quanto é por reunir amigos ao seu redor e mimalos até a loucura, fazendo-o o melhore anfitrião que a raça humana já criou para eventos, ou para viajar em manadas, para praia, uma casa com piscina. E hoje, este cara, que tenho a honra e o prazer de chamar de amigo, faz aniversário, e eu só queria dizer pra todo mundo, que eu gosto muito dele. Feliz aniversário, meu velho!
Queria agradecer, de coração, à vida e seus roteiros, que nos mantiveram em contato até hoje. Feliz aniversário, mais uma vez, amigão.
Quando mudei de horário no ginásio, passei da manhã, das 7 às 11:45 para estudar das 15:00 às 18:30 no colégio, mesmo sabendo que não apenas eu, mas toda a sala mudaria de horário, eu sabia que iria inevitavelmente caindo na sala com maior número de estranhos possíveis. Coisas da minha sorte, para o bem e para o mal, de estar sempre entre os sorteados para mudar de sala.
Seja como for, ao entrar na sala 50% nova, a primeira coisa que eu fiz, foi procurar meus pares. Aqueles que fossem como eu era, ao meu ver: calados, que gostam de estudar e evitam confusão, ou como aqueles que me viam: magrelos feito pau de virar tripa, CDF's e meio tontos, que gostavam de video-games e não falavam com as garotas. Alto como eu era (mas depois estacionei no crescimento), encontrei meu amigo desde a pré escola na sala, outro cara muito alto e conheci outro sujeito, quieto e tão alto como nós. Também fã de video-game. Também estudioso. E viraria um dos meus grandes amigos para todo o sempre.
Paulo logo se mostrou uma pessoa peculiar. Um grande amigo, mas a única pessoa que passava mais tempo arrumando seu time de futebol no FIFA 95, do que jogando a partida de fato. Ele deve ter sido o real percursor dos jogos onde você é o técnico do time, ao invés de controlar os jogadores.
Paulo, logo faria parte da minha vida em sessões de RPG, partidas de futebol, na qual perderíamos sempre e no mundo do video game, que até então, eu também jogava. Isso durou até terminarmos o ginásio e perdemos o contato, como perdi com diversas pessoas com quem estudei. Se não fosse o fato da vida, esta roteirista irônica, ter outros planos para nós. Eu fiz meu colegial técnico, ele colegial normal, na zona norte, nos encontrávamos às vezes, morando quase nos mesmos bairros, seja na biblioteca pública, próxima a escola onde ele estudava, fosse visitando minha avó, próxima à casa da vó dele. Mas nada além disso, e ele poderia ter se tornado mais um conhecido com o tempo. Até a FATEC...
Na FATEC, nos encontramos nos corredores da biblioteca. Coisa de NERD, que duas pessoas teimem em se reencontrar nas bibliotecas. Eu estava matando aula, ele estudando para uma nova tentativa a USP. Lembro até hoje (e provavelmente errado) que ele lia O Guaraní. Conversamos e nos encontramos de novo, no encontro de Anime da mesma faculdade. Logo os encontros foram se tornando mais recorrentes. Ele voltou ao RPG, e aos encontros semanais, onde faz parte até hoje. Isso e assombrar uma amiga em comum que temos, via Facebook, mas também muito mais coisas que nos tornam amigos.
Depois desse reencontro, até tivemos momentos afastados, mas nunca tão longos quanto o colegial todo sem nos vermos. E o mais fantástico é que sempre pareceu que somos amigos desde aquele dia, que entrei na sala buscando por pares, e o conheci. Paulo é destes sujeitos que são amigos para toda hora, divertidos, criativos, fanático por video game tanto quanto é por reunir amigos ao seu redor e mimalos até a loucura, fazendo-o o melhore anfitrião que a raça humana já criou para eventos, ou para viajar em manadas, para praia, uma casa com piscina. E hoje, este cara, que tenho a honra e o prazer de chamar de amigo, faz aniversário, e eu só queria dizer pra todo mundo, que eu gosto muito dele. Feliz aniversário, meu velho!
Queria agradecer, de coração, à vida e seus roteiros, que nos mantiveram em contato até hoje. Feliz aniversário, mais uma vez, amigão.
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