The complete Polysyllabic Spree, Nick Hornby
O livro de Nick Hornby é um livro diferente. Um fantástico pocketbook da Penguin Books, famosa editora inglesa, que publica uma série de livros com este barato papel parecido ao papel jornal, mas mais fino. Este papel, além de muito, muito leve, forma uma encadernação gostosa, com lombadas que não quebram e páginas que sempre, SEMPRE, são facilmente viradas e desviradas. Diferente dos livros e revistas brasileiras.
A Penguin, além de republicar neste formato, centenas de clássicos, ela também abre diversos canais com escritores regulares, colunistas e novatos, que buscam um canal barato para publicarem seu primeiro livro, uma coletânea de contos e crônicas, o que seja. A distribuição deste livro é mundial. Você pode achar um Arthur Conan Doyler, Sir Arthur Conan Doyle, por 5 reais na FNAC, um livro leve, fácil de carregar, resistente, com boa lombada e mais uma coisa, que este livros todos têm: envelhecem fantásticamente bem.
O PocketBook conforme envelhece, tem sua folha um pouco mais amarelada, um pouco mais dura e quebradiça e o cheiro de papel, de livro, se torna mais intenso. Um prazer sem igual, resgatar a cada tanto um pocketbook da prateleira, soprar a poeira de cima deles, e reler, sendo invadido por aquele aroma de papel e tinta que só um livro pode condensar.
Mas eu falei tudo isso, tanto sobre os pocketbooks em sua forma e formatos, pois nisso, todos os livros são iguais. The Sherlock Holmes a algum "novo clássico", todos são muito parecidos. Não é nada disso que torna o livro "The complete Polysyllabic Spree" diferente de todos os outros livros. Este não é um livro de contos. Não é um romance, nem ficção. É um livro de um crítico literário falando sobre literatura, mas não da forma tradicional. Nome do livro, nome do autor, resenha da obra, opiniões. Nada disso. É quase o diário de um crítico de leitura.
Nick Hornby escreve seus textos por mês. Um mês, um texto. Cada texto abre com os livros que leu, em forma de lista, com os livros que comprou, uma segunda lista. E depois um resumo dos pontos mais forte do seu mês, fora da literatura. Um filho que nasceu, um campeonato de futebol, um prêmio. Ao contextualizar suas emoções no mês, ele então, e só então, dirá o que sentiu ao ler cada livro. Como cada livro foi fácil ou difícil de ser vencido. Sem detalhes, sem muita história do livro. Só o que ele gostou da forma do livro, do texto, do autor.
Os textos do autor começam em Setembro de 2003, e nós seguimos sua vida, através dos livros que ele leu, até junho de 2006. Há pausas para as férias de verão, para o nascimento de um filho, e para as finais dos campeonatos de futebol e de Cricket. Nick é fascinado por Cricket, mas neme ele entende o por que.
Tem mais uma coisa. Nick Hornby só fala dos livros que ele gostou. Um livro que apareça na lista de compras dele no mês e nunca, nunca seja comentado, ele provavelmente não gostou. Assim simples. Ele só quer falar de coisas boas, e o livro é de uma leveza incrível por isso. Por que por vezes sentimos que precisamos ser ácidos e sarcásticos para parecermos mais inteligentes, afinal? Nick prova o oposto. Seu livro, segundo outro crítico, Lloyd Evans, do Spectator, diz: "É uma jóia, um tesouro, um prazer absoluto... Eu ri a cada página deste livro". Eu também.
Para comprar o seu, em inglês, clique aqui: http://www.livrariacultura.com.br/Produto/LIVRO/COMPLETE-POLYSYLLABIC-SPREE-THE/2518067
A Penguin, além de republicar neste formato, centenas de clássicos, ela também abre diversos canais com escritores regulares, colunistas e novatos, que buscam um canal barato para publicarem seu primeiro livro, uma coletânea de contos e crônicas, o que seja. A distribuição deste livro é mundial. Você pode achar um Arthur Conan Doyler, Sir Arthur Conan Doyle, por 5 reais na FNAC, um livro leve, fácil de carregar, resistente, com boa lombada e mais uma coisa, que este livros todos têm: envelhecem fantásticamente bem.
O PocketBook conforme envelhece, tem sua folha um pouco mais amarelada, um pouco mais dura e quebradiça e o cheiro de papel, de livro, se torna mais intenso. Um prazer sem igual, resgatar a cada tanto um pocketbook da prateleira, soprar a poeira de cima deles, e reler, sendo invadido por aquele aroma de papel e tinta que só um livro pode condensar.
Mas eu falei tudo isso, tanto sobre os pocketbooks em sua forma e formatos, pois nisso, todos os livros são iguais. The Sherlock Holmes a algum "novo clássico", todos são muito parecidos. Não é nada disso que torna o livro "The complete Polysyllabic Spree" diferente de todos os outros livros. Este não é um livro de contos. Não é um romance, nem ficção. É um livro de um crítico literário falando sobre literatura, mas não da forma tradicional. Nome do livro, nome do autor, resenha da obra, opiniões. Nada disso. É quase o diário de um crítico de leitura.
Nick Hornby escreve seus textos por mês. Um mês, um texto. Cada texto abre com os livros que leu, em forma de lista, com os livros que comprou, uma segunda lista. E depois um resumo dos pontos mais forte do seu mês, fora da literatura. Um filho que nasceu, um campeonato de futebol, um prêmio. Ao contextualizar suas emoções no mês, ele então, e só então, dirá o que sentiu ao ler cada livro. Como cada livro foi fácil ou difícil de ser vencido. Sem detalhes, sem muita história do livro. Só o que ele gostou da forma do livro, do texto, do autor.
Os textos do autor começam em Setembro de 2003, e nós seguimos sua vida, através dos livros que ele leu, até junho de 2006. Há pausas para as férias de verão, para o nascimento de um filho, e para as finais dos campeonatos de futebol e de Cricket. Nick é fascinado por Cricket, mas neme ele entende o por que.
"Eu venho buscando ler um livro de Cricket, ou melhor passar um mês lendo Cricket, com a única intenção de aborrecer a todos vocês, mas então percebi como seria fácil à vocês simplesmente pularem uma coluna e lerem a próxima. Assim, este mês eu coloco minhas opiniões sobre Crícket entre minhas leituras de Chekhov e Rody Doyle. Você terá que passar pelo Cricket para lê-los."Em dezembro de 2003, ele comprou MoneyBall, a atual adaptação às telonas com Brad Pitt. Engraçado ver o círculo de um livro, lançamento, até as telonas assim, de trás para frente. Eu vi o filme. Eu li depois as opiniões de alguém sobre o livro. Eu comprei o livro, mas ainda não li. O livro vem ainda recheado, tomado de primeiros capítulos, amostras grátis das obras que ele lê. Livros que ele leu e gostou tanto, que pediu às editoras a permissão para vincular em suas colunas o primeiro capítulo. Até a história em quadrinhos que viraria animação nos cinemas cult's, Persépolis, está entre as amostras grátis. Em maio de 2006.
Tem mais uma coisa. Nick Hornby só fala dos livros que ele gostou. Um livro que apareça na lista de compras dele no mês e nunca, nunca seja comentado, ele provavelmente não gostou. Assim simples. Ele só quer falar de coisas boas, e o livro é de uma leveza incrível por isso. Por que por vezes sentimos que precisamos ser ácidos e sarcásticos para parecermos mais inteligentes, afinal? Nick prova o oposto. Seu livro, segundo outro crítico, Lloyd Evans, do Spectator, diz: "É uma jóia, um tesouro, um prazer absoluto... Eu ri a cada página deste livro". Eu também.
Para comprar o seu, em inglês, clique aqui: http://www.livrariacultura.com.br/Produto/LIVRO/COMPLETE-POLYSYLLABIC-SPREE-THE/2518067

Comentários