A Manu-Caverna
Quando eramos jovens meus irmãos e eu, e quando morávamos com meus pais, costumávamos realizar festas e encontros de amigos no salão de casa.
A casa dos meus pais originalmente tinha um estacionamento subiterrâneo, para 4 carros, que meus pais fecharam, tornaram a antiga rampa de acesso dos carros em uma àrea plana, para um carro apenas e deixaram a escada lateral para acesso à pedestres. Estava formado o salão de festas da casa.
Além de reunir amigos para festas, que sempre terminavam com algum vizinho chamando a polícia, o salão também servia para jogarmos video-game e RPG. Se Bruce Wayne tinha sua Bat-caverna, eu tinha a Manu-Caverna. E sim, hoje eu sei que este nickname é piada pronta. Resta para vocês saberem que na época não era...
Éramos 8, 10 jovens, jogando, conversando e brincando. O ápice, claro, eram as sessões de RPG. Jogávamos das 14 às 20 horas, todos os domingos. E como nos divertíamos. E eu contei tudo isso para dizer que recentemente, um pouquinho deste gosto do passado voltou à minha vida.
Na última sexta feira, por algumas coincidências do destino, voltamos a reunir uns 10 caras para jogar RPG. Um amigo trouxe um colega do nosso antigo emprego, outro amigão do passado voltou a ter sextas à noite livres, outro, que hoje tem banda e pouco tempo livre teve uma noite de folga. E assim, por acaso, reunimos uma bela tropa em casa.
Se narrar uma aventura para tantos é difícil, toda a dificuldade é perdoada pela chance de reunirmos novos e velhos amigos ao redor dos mais nobres dos objetivos: jogarmos dados até salvarmos o mundo, mas também risadas honestas, sem ter que falar mal de ninguém, nem falar de trabalho, para variar um pouco...
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