DETRAN
Escrevo esse texto esperando para ser atendido no DETRAN. Estou renovando minha carta, pela segunda vez, eu acho. Uma data estranha para renovar, se você observar que eu tirei minha carta em janeiro de 1999. Bom, não tão estranha à final. 14 anos já passaram.
O trânsito não mudou tanto quanto mudaram os carros. Nunca tive a sorte de trabalhar perto de casa, como qualquer paulista, trabalhei sempre muito longe de casa. Em 1997 eu iniciei minha vida profissional na Timberjack, uma empresa de tratores florestais em Alphaville. E eu morava no norte da zona norte. Eram duas horas de ida, Deus sabe quanto demorava a volta, com uma Castelo Branco que sequer tinha as vias marginais de hoje em dia.
Quando finalmente arrumei um emprego próximo à Avenida Paulista, tinha a Avenida Tiradentes pela frente. E tome trânsito. Depois tive Praça da Árvore, Avenida Paulista de novo e o ABC, onde já estou há quase 10 anos trabalhando.
O carro nunca foi para mim, mais que uma ferramenta. Nunca tive nele o meu objeto de pegar mulheres. Meu carro mesmo, só fui ter em 2006, financiado e comprado do meu irmão, por preço de irmão, de verdade. Um Ka.
De 2006 para cá, passou o Ka, passou o Celta, que me furtaram, numa quarta feira, ao meio dia, em plena Lapa. E tem o Fiesta 96, meu companherinho de casamento, com 5 anos a completar comigo. Sonho levá-lo a Argentina.
Não tenho grandes histórias num carro, ainda que como vendedor externo, coleciono mais horas dentro dele que no escritório. Sempre vi no carro, um mal necessário. Ruim de achar vagas, ruas intransitáveis, de gasolina cara como ouro, seguro ao valor de jóias raras, um saco, em outras palavras. E ainda assim, melhor que o transporte coletivo de São Paulo.
Só por isso, por ódio ao transporte coletivo, (e por ser vendedor externo) que mantenho meu poisé. E estou aqui, agora, renovando minha carta. Num mundo perfeito, poderia cruzar a cidade a um preço justo, confortavelmente sentado, lendo ou escrevendo minhas crônicas, em um transporte coletivo. Um mundo perfeito, tipo, tipo... Nova York...
O trânsito não mudou tanto quanto mudaram os carros. Nunca tive a sorte de trabalhar perto de casa, como qualquer paulista, trabalhei sempre muito longe de casa. Em 1997 eu iniciei minha vida profissional na Timberjack, uma empresa de tratores florestais em Alphaville. E eu morava no norte da zona norte. Eram duas horas de ida, Deus sabe quanto demorava a volta, com uma Castelo Branco que sequer tinha as vias marginais de hoje em dia.
Quando finalmente arrumei um emprego próximo à Avenida Paulista, tinha a Avenida Tiradentes pela frente. E tome trânsito. Depois tive Praça da Árvore, Avenida Paulista de novo e o ABC, onde já estou há quase 10 anos trabalhando.
O carro nunca foi para mim, mais que uma ferramenta. Nunca tive nele o meu objeto de pegar mulheres. Meu carro mesmo, só fui ter em 2006, financiado e comprado do meu irmão, por preço de irmão, de verdade. Um Ka.
De 2006 para cá, passou o Ka, passou o Celta, que me furtaram, numa quarta feira, ao meio dia, em plena Lapa. E tem o Fiesta 96, meu companherinho de casamento, com 5 anos a completar comigo. Sonho levá-lo a Argentina.
Não tenho grandes histórias num carro, ainda que como vendedor externo, coleciono mais horas dentro dele que no escritório. Sempre vi no carro, um mal necessário. Ruim de achar vagas, ruas intransitáveis, de gasolina cara como ouro, seguro ao valor de jóias raras, um saco, em outras palavras. E ainda assim, melhor que o transporte coletivo de São Paulo.
Só por isso, por ódio ao transporte coletivo, (e por ser vendedor externo) que mantenho meu poisé. E estou aqui, agora, renovando minha carta. Num mundo perfeito, poderia cruzar a cidade a um preço justo, confortavelmente sentado, lendo ou escrevendo minhas crônicas, em um transporte coletivo. Um mundo perfeito, tipo, tipo... Nova York...
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