Anônimo famoso...
Este feriado de páscoa eu decidi fazer uma dieta digital. Eu optei por não usar meu smartphone, deixei o laptop desligado e não me importei com emails se mensagens. E foi ótimo. Tirando os atrasos nos meus textos, é claro...
Domingo, indo para a casa dos meus pais, decidi ir com meu velho Palm no metrô, a ideia era escrever alguns textos no domingo, na ida e na volta, e eu me entusiasmei, e comecei a escrever feito louco. Foi ótimo escrever tão centrado, no meu próprio texto, sem internet e sem navegadores, sem joguinhos e sem frescuras para me distrair. Escrevi toda a ida e quando voltei para casa, continuei escrevendo e bebericando uma cerveja, aqui e ali, enquanto eu escrevia. Eu escrevia um cenário e regras de um RPG ultra-simples, para poder jogar quem nunca jogou antes. E estava possuído pelo desejo de escrevê-lo...
Escrevi até as 9 da noite, quando inventei de "dar uma checada" no meu twitter, através da velha Palm. Foi quando tudo foi para o inferno. O Palm travou, reiniciou, e não salvou nada, NADA do que escrevi o dia todo.
Dizem que o verdadeiro autor é aquele que não se importa se alguém lê, é aquele que somente escreve. Branco Leone, lançando seu livro em Curitiba, encontrou numa livraria um jovem que foi elogiá-lo e disse que também era escritor. Branco Leone lhe perguntou: e o que você escreve? O moleque: Escrevo poesia, colo em orelhões e deixo lá.
Branco Leone primeiro se preocupou pelo vandalismo, mas depois percebeu que o moloque não colocava nome nem site nem nada no poema. Era só o poema, colocado num orelhão. Isso era um escritor, e ninguém mais no mundo saberá disso. com meu Palm foi a mesma coisa, tirando que não foi intencional, um dia inteiro dos meus textos ficará, para sempre, inédito, perdido no limbo digital de arquivos corrompidos, perdidos, esquecidos e deletados...
Domingo, indo para a casa dos meus pais, decidi ir com meu velho Palm no metrô, a ideia era escrever alguns textos no domingo, na ida e na volta, e eu me entusiasmei, e comecei a escrever feito louco. Foi ótimo escrever tão centrado, no meu próprio texto, sem internet e sem navegadores, sem joguinhos e sem frescuras para me distrair. Escrevi toda a ida e quando voltei para casa, continuei escrevendo e bebericando uma cerveja, aqui e ali, enquanto eu escrevia. Eu escrevia um cenário e regras de um RPG ultra-simples, para poder jogar quem nunca jogou antes. E estava possuído pelo desejo de escrevê-lo...
Escrevi até as 9 da noite, quando inventei de "dar uma checada" no meu twitter, através da velha Palm. Foi quando tudo foi para o inferno. O Palm travou, reiniciou, e não salvou nada, NADA do que escrevi o dia todo.
Dizem que o verdadeiro autor é aquele que não se importa se alguém lê, é aquele que somente escreve. Branco Leone, lançando seu livro em Curitiba, encontrou numa livraria um jovem que foi elogiá-lo e disse que também era escritor. Branco Leone lhe perguntou: e o que você escreve? O moleque: Escrevo poesia, colo em orelhões e deixo lá.
Branco Leone primeiro se preocupou pelo vandalismo, mas depois percebeu que o moloque não colocava nome nem site nem nada no poema. Era só o poema, colocado num orelhão. Isso era um escritor, e ninguém mais no mundo saberá disso. com meu Palm foi a mesma coisa, tirando que não foi intencional, um dia inteiro dos meus textos ficará, para sempre, inédito, perdido no limbo digital de arquivos corrompidos, perdidos, esquecidos e deletados...
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