Looser week 2: Vendas
Eu tive uma das maiores oportunidades da minha vida em vendas. Uma pequena empresa estava obcecada por conseguir um sistema de empresa de primeiro mundo. Eles compraram um destes robôs de fábricas de primeiro mundo, pintaram o piso inteiro de branco "box da Ferrari". Claro que a fábrica dele ficava na casa dos fundos de uma residência. A residência dele. Mas achei maneira a dedicação do cara. Ele me mostrou um computador novo, e uma caixa de um software CAD famoso, 2D, que ele comprou, para oficializar a coisa toda. Mas eu deveria ter ter reparado no CD do Windows. Made in Camelô.
Ele me chamou e mostrou alguns números, precisava de ajuda para conseguir um financiamento no banco para o software. Fizemos as contas e a coisa parecia tangível. Fizemos uma apresentação, uma demonstração, chamei o diretor Brasil do software que eu represento e expliquei para ele, e o cara comprou a briga. Ajudar as empresas nacionais, dar uma força para o empresário iniciante. Fomos todos lá para a casa do cara.
O diretor pisou na bosta do cachorro do cliente, fizemos uma reunião no quintal, já que ele não podia entrar na casa dele. Foi uma zona, com um cachorro do tamanho de um elefante, merda pra todo lado, o vento levando as folhas, mas parimos uma apresentação fenomenal. Daria para ele convencer o Papa a virar Judeu com aquilo tudo. E ele foi para o banco com aquela apresentação.
No dia seguinte, ele me liga, diz que conseguiu o empréstimo, que foi tudo bem, que agradecia a ajuda. E avisou que usou o dinheiro para comprar um carro novo. Importado. Valeu, por nada...
Ele me chamou e mostrou alguns números, precisava de ajuda para conseguir um financiamento no banco para o software. Fizemos as contas e a coisa parecia tangível. Fizemos uma apresentação, uma demonstração, chamei o diretor Brasil do software que eu represento e expliquei para ele, e o cara comprou a briga. Ajudar as empresas nacionais, dar uma força para o empresário iniciante. Fomos todos lá para a casa do cara.
O diretor pisou na bosta do cachorro do cliente, fizemos uma reunião no quintal, já que ele não podia entrar na casa dele. Foi uma zona, com um cachorro do tamanho de um elefante, merda pra todo lado, o vento levando as folhas, mas parimos uma apresentação fenomenal. Daria para ele convencer o Papa a virar Judeu com aquilo tudo. E ele foi para o banco com aquela apresentação.
No dia seguinte, ele me liga, diz que conseguiu o empréstimo, que foi tudo bem, que agradecia a ajuda. E avisou que usou o dinheiro para comprar um carro novo. Importado. Valeu, por nada...
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