Looser week 4: Reuniões
Você está quieto, no seu canto, fazendo seu trabalho. Seu chefe parece satisfeito, você não atrasa um único dia. Nem quando é seu próprio funeral você falta. E ele chega e fala: Quero que você vá comigo amanhã no meu maior cliente, você irá me ajudar lá agora. E você sorri. Reconhecimento!
Então eu vou para uma reunião, me achando o máximo. Eu tenho trabalho para isso. Primeiro passo minhas camisas, coloco a gravata 37 vezes até a porra da gravata para sobre a fivela do cinto, o que é difícil quando eu tenho um pescoço que fazem as pessoas me chamarem de girafa no escritório. E coloco e tiro o terno umas mil vezes, até ficar legal.
Como eu não uso relógios, eu sei que o visual não está legal, fica incompleto, mas eu respiro e improviso. Pego uma pasta destas destas de executivos. Ensaio a apresentação da empresa até conhecer segredos e detalhes da fundação que só a mãe do fundador conhece, levo meus aparelhos eletrônicos, prevenido para todas as situações, se faltar força, se não conectar isso, se não tiver datashow. Só falta levar as apresentações impressas em quadros e umas meninas de biquini para deixar tudo mais elegante. E aqueles rojões que borrifam confetes.
Chegamos na reunião, todos começam a falar e eu tentando descobrir uma pose que diga: sou descolado, confiável, inteligênte e nada chato, mas pareço que estou com dor nas costas de tão ereto. Alguém passa e pergunta para outro "quem é o padre?". Eu ignoro, sou uma rocha de profissionalismo. Chega minha vez e sou anunciado: "escuta, deixa eu aproveitar e te mostrar o cara que eu te falei, aquele super nerd, Manu, mostra pra eles tudo que você carrega!". E foi só isso que eu fiz.
Então eu vou para uma reunião, me achando o máximo. Eu tenho trabalho para isso. Primeiro passo minhas camisas, coloco a gravata 37 vezes até a porra da gravata para sobre a fivela do cinto, o que é difícil quando eu tenho um pescoço que fazem as pessoas me chamarem de girafa no escritório. E coloco e tiro o terno umas mil vezes, até ficar legal.
Como eu não uso relógios, eu sei que o visual não está legal, fica incompleto, mas eu respiro e improviso. Pego uma pasta destas destas de executivos. Ensaio a apresentação da empresa até conhecer segredos e detalhes da fundação que só a mãe do fundador conhece, levo meus aparelhos eletrônicos, prevenido para todas as situações, se faltar força, se não conectar isso, se não tiver datashow. Só falta levar as apresentações impressas em quadros e umas meninas de biquini para deixar tudo mais elegante. E aqueles rojões que borrifam confetes.
Chegamos na reunião, todos começam a falar e eu tentando descobrir uma pose que diga: sou descolado, confiável, inteligênte e nada chato, mas pareço que estou com dor nas costas de tão ereto. Alguém passa e pergunta para outro "quem é o padre?". Eu ignoro, sou uma rocha de profissionalismo. Chega minha vez e sou anunciado: "escuta, deixa eu aproveitar e te mostrar o cara que eu te falei, aquele super nerd, Manu, mostra pra eles tudo que você carrega!". E foi só isso que eu fiz.
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