A era da hyper-informação

No início dos anos 2000, vai, finais de 1990, vivíamos uma era denominada a era da informação. As BBS’s
evoluiam para provedores de internet, jornais abriam seu conteúdo e a comunicação mundial foi acelerada
numa escala sem precedentes em nível mundial. Tudo era lindo.

Então, até o final dos anos 2000, os provedores de internet viraram portais, surgiram as redes sociais, os micro-blogs, jornais e revistas criaram versões digitais e físicas, e para justificar existirem nas duas mídias se tornaram distintas uma da outra. Iniciava-se a era da hiper-informação, onde cada dia se produz o equivalente em informações a cem anos da idade antiga, a contar do iluminismo. Durante toda a era das trevas a humanidade não preencheria um twitter com seus 140 caracteres, se excluirmos religião e descrições do inferno.

Aí, chegamos ao início da década de dez dos anos 2000, com fontes tão inesgotáveis de conteúdo, onde
literalmente os jornais que antes eram vendidos agora são atirados sobre você pela fresta da janela do seu
carro!

Mas toda revolução tem seus perrengues. Muita gente morreu para o renascimento ocorrer, no iluminismo,
jacobinos, a revolução industrial, a era de bronze, do vapor, egípcios. Toda transformação vem com dor, e nesta não é exceção. Morreu o assunto de bar!

Nunca foi tão difícil conseguir contar uma piada inédita a todos os presentes, nunca foi tão complicado encontrar uma curiosidade realmente espantosa, ”sim, eu sei que ornitorrincos são répteis”, ”já ouvi essa de argentinos/sírios/portugueses/libaneses/brasileiro/coloqueumaetniaaq ui...”. E assim chegamos ao nosso paradoxo atual, falta de assunto numa era da hiper-informação! Deus! Eu sou um vendedor, eu preciso resolver isso,EU PRECISO DE PAPO FURADO INÉDITO! Que fazer?

Bom, eu acho que resolvi bem a questão, de uma forma que acho que posso confidenciar para vocês: vocês sabem o que dizem do brasileiro, não é mesmo? Povo sem memória, não é? Então, eu voltei a ler a Barça! Fatos históricos podem soar incrivelmente novidosos, se bem contados, como esta crônica!

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