Crônica: Confissões embaraçosas
Originalmente publicado em 1° de março de 2010.
Eu gosto de ser considerado um cara elegante. Uso ternos sempre que a temperatura está amena, uso roupas de desenho e busco me espelhar em pessoas que considero (uma opinião tanto minha quanto do guia de estilo da VIP). Frequentemente as pessoas do serviço se referem assim a mim, como uma pessoa elegante. Hoje foi um destes dias que eu estava na entrada da RS Engenharia, de costas para a porta, e o estagiário passa por mim e me elogia, ”é Emanuel, sempre elegante, hein?”. Eu sei, puxa saco e erva daninha o mundo tá cheio, mas deixa eu aproveitar, já fui estagiário, agora não sou e quero meus privilégios.
Pois bem, com esse meu tesão pela elegância, podem imaginar como se senti, às 8 da manhã, ao sair do carro ouvir o ruído característico de tecido se rompendo e saber, instintivamente, que meu cós havia aberto.
Do centro do cinto da parte de trás da calça, ao meio exato do cavalo, onde uma custura do cós sustentou,
como um dique, a ruptura, impedindo-a de chegar à frente. Eu estava com o dono do estacionamento próximo ao carro, mas distante para ter ouvido, e eu fiz o que acredito, qualquer inglês teria feito no meu lugar. Passei o dia ignorando o fato.
Eu estava com o paletó que faz par do terno, bastante cumprido, e graças ao meu bom Deus, elegi esta manhã uma cueca preta. Assim que imaginei que estarei suficientemente disfarçado. Não daria para sair para dois compromissos pessoais que eu me agendei, mas tampouco se faria notar. Assim, arrisquei.
Curiosamente, eu sou também um livro aberto sobre minha vida, costumo ser o primeiro a rir das minhas
mancadas, dando pouco espaço à piadistas concorrentes de fazê-lo. Costumava dizer que minha vida era
um livro (ou litro?) aberto. Pois hoje coloquei minha melhor cara de pocker e passei o dia, placidamente,
fingindo que estava tudo bem e querem saber? Deu tudo certo!
Eu gosto de ser considerado um cara elegante. Uso ternos sempre que a temperatura está amena, uso roupas de desenho e busco me espelhar em pessoas que considero (uma opinião tanto minha quanto do guia de estilo da VIP). Frequentemente as pessoas do serviço se referem assim a mim, como uma pessoa elegante. Hoje foi um destes dias que eu estava na entrada da RS Engenharia, de costas para a porta, e o estagiário passa por mim e me elogia, ”é Emanuel, sempre elegante, hein?”. Eu sei, puxa saco e erva daninha o mundo tá cheio, mas deixa eu aproveitar, já fui estagiário, agora não sou e quero meus privilégios.
Pois bem, com esse meu tesão pela elegância, podem imaginar como se senti, às 8 da manhã, ao sair do carro ouvir o ruído característico de tecido se rompendo e saber, instintivamente, que meu cós havia aberto.
Do centro do cinto da parte de trás da calça, ao meio exato do cavalo, onde uma custura do cós sustentou,
como um dique, a ruptura, impedindo-a de chegar à frente. Eu estava com o dono do estacionamento próximo ao carro, mas distante para ter ouvido, e eu fiz o que acredito, qualquer inglês teria feito no meu lugar. Passei o dia ignorando o fato.
Eu estava com o paletó que faz par do terno, bastante cumprido, e graças ao meu bom Deus, elegi esta manhã uma cueca preta. Assim que imaginei que estarei suficientemente disfarçado. Não daria para sair para dois compromissos pessoais que eu me agendei, mas tampouco se faria notar. Assim, arrisquei.
Curiosamente, eu sou também um livro aberto sobre minha vida, costumo ser o primeiro a rir das minhas
mancadas, dando pouco espaço à piadistas concorrentes de fazê-lo. Costumava dizer que minha vida era
um livro (ou litro?) aberto. Pois hoje coloquei minha melhor cara de pocker e passei o dia, placidamente,
fingindo que estava tudo bem e querem saber? Deu tudo certo!
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