Crônica, Divagações sobre o nada...

No texto de 6 de março de 2011 (sim, este texto é antigo), de Luis Fernando Veríssimo, no jornal O Estado de São Paulo, o grande cronista entrecorta sua visão da premiação do Oscar com algumas descobertas pessoais, e estas me impressionaram muito. Trata-se realmente de questionar o ”status quo” das coisas. Exemplifico:

Veríssimo fala que a revelação da vida de Millor, segundo o próprio, foi o lápis número 1, afinal, se todas as escolas do planeta pedem para o material escolar lápis número 2, deve haver um número 1, não é mesmo? Após rápida pesquisa na WEB, descobre-se o óbvio, o número é uma escala entre sua dureza e coloração escura, como este Yahoo Answers responde prontamente: Yahoo! Perguntas (Resposta)

Mas o que me chamou a atenção no texto foi a descoberta particular do Veríssimo, uma descoberta em duas parte, a de que nos Estados Unidos, local onde foi em sua infância, pelos seus 10 anos, provavelmente fugindo da ditadura brasileira, ele descobriu os quadrinhos a cores, coisa que não tinha no Brasil, e descobriu as cores para os norte americanos. Naqueles quadrinhos dos anos 50/60, como em alguns desenhos até hoje, os personagens eram divididos em loiros e ”azuis”, sem menção à Mary Moon, mas haviam personagens com cabelos ou cores de pelo azuis. A razão? Uma forma velada de preconceito, isto por que todo americano autêntico (como se não fossem os índios esses), era loiros, e as outras etnias, judeus, negros, ocidentais, eram azuis. Simples assim...

Esta história me fez lembrar do Mil House dos Simpsons, que é azul e judeu, e das aventuras do Dough Funny, que tinha uma diversidade incrível de cores de personagens e também lembrei como nos Simpsons, todos os norte-americanos mesmo são... amarelos!

Sei que o tema é complicado, e por isso quero deixar claro, sou contra toda e qualquer forma de discriminação, seja ela por raça, credo ou opção sexual, ou quaisquer outras, ok?

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