Resenha: Shopgirl
Steve Martin, famoso por suas produções na comédia, seu
último filme, por exemplo é Pantera Cor de Rosa, produz e atua brilhantemente neste drama leve e gostoso, sem contudo,
perder a graça de algumas piadasmuito bem colocadas.
A história gira sobre a sensível Mirabelle, uma garota bonita,
jovem, que mostra já no início do filme um lado artístico, mas
que profissionalmente é vendedora do pouco movimentado
departamento de luvas de uma grande e luxuosa loja de
departamentos, SAKS. Esta garota, sonhadora esta em busca
de estabelecer contato. Não com um alienígena, mas com
outro ser humano, um sensível, que a ame e que se deixe
amar.
Neste doloroso processo de amar a vida numa bela Los Angeles, muito diferente daquela vista no filme Crash, no limite, esta garota encontrará o amor em duas díspares embalagens: o roqueiro confuso e palérrimo Jeremi e pelo experiente e rico empresário Ray (nome que uma amiga da Mirabelle tornará difícil de se esquecer antes do final da película).
Com tomadas aéreas belíssimas, tanto do dia quanto da noite da cidade, tomadas lentas que percorrem as ruas sem acompanhar o ritmo frenético dos carros, acompanhadas de música instrumental que, sem trocadilhos, cai como uma luva ao clima da produção, sensível, delicada e que parece escorrer com delicadeza conforme a câmera trafega entre prédios e transita com naturalidade entre estas tomadas e uma invasão ao carro e lares das personagens.
Um pecado do filme fica por conta do narrador, o próprio Steve Martim, em suas curtíssimas duas ou três aparições. Lento e com voz extremamente carregada, longe de soar romântica e contemplativa fica em algum lugar entre cômica e paradoxalmente, sem emoção, chegando a lembrar da narração de Dog Ville (e XXX por conseqüência). Mas isto não é suficiente para arranhar o belo filme, mesmo para você que não for grande fã de dramas românticos, vale pela performance de Steve Martim em um papel outrem ao de cômico, papel que desempenha brilhantemente deixando esquecidos por completo outros personagens cômicos que tenha feito: corra que polícia vem ai, doutor amor, pantera cor de rosa e demais outros. O sucesso nesta atuação é escola para outros atores que também já tentaram esta transição da comédia ao drama sem o mesmo sucesso, como Jim Carrey que demorou a deixar "o máscara" em seus primeiros filmes sérios.
Filme excelente, para ver bem acompanhado ou mesmo sozinho, curtindo uma dorzinha gostosa. Para saborear o filme e deixar os créditos subirem até o final, de olhos fechados, curtindo a deliciosa música de abertura que embalam as letras que sobem.
Neste doloroso processo de amar a vida numa bela Los Angeles, muito diferente daquela vista no filme Crash, no limite, esta garota encontrará o amor em duas díspares embalagens: o roqueiro confuso e palérrimo Jeremi e pelo experiente e rico empresário Ray (nome que uma amiga da Mirabelle tornará difícil de se esquecer antes do final da película).
Com tomadas aéreas belíssimas, tanto do dia quanto da noite da cidade, tomadas lentas que percorrem as ruas sem acompanhar o ritmo frenético dos carros, acompanhadas de música instrumental que, sem trocadilhos, cai como uma luva ao clima da produção, sensível, delicada e que parece escorrer com delicadeza conforme a câmera trafega entre prédios e transita com naturalidade entre estas tomadas e uma invasão ao carro e lares das personagens.
Um pecado do filme fica por conta do narrador, o próprio Steve Martim, em suas curtíssimas duas ou três aparições. Lento e com voz extremamente carregada, longe de soar romântica e contemplativa fica em algum lugar entre cômica e paradoxalmente, sem emoção, chegando a lembrar da narração de Dog Ville (e XXX por conseqüência). Mas isto não é suficiente para arranhar o belo filme, mesmo para você que não for grande fã de dramas românticos, vale pela performance de Steve Martim em um papel outrem ao de cômico, papel que desempenha brilhantemente deixando esquecidos por completo outros personagens cômicos que tenha feito: corra que polícia vem ai, doutor amor, pantera cor de rosa e demais outros. O sucesso nesta atuação é escola para outros atores que também já tentaram esta transição da comédia ao drama sem o mesmo sucesso, como Jim Carrey que demorou a deixar "o máscara" em seus primeiros filmes sérios.
Filme excelente, para ver bem acompanhado ou mesmo sozinho, curtindo uma dorzinha gostosa. Para saborear o filme e deixar os créditos subirem até o final, de olhos fechados, curtindo a deliciosa música de abertura que embalam as letras que sobem.
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