Resenha: Nunca subestime uma mulherzinha
Foi procurando pelo CD da Fernanda Takai
"solo": "Onde brilham os olhos seus" no
qual canta sucessos de Nara Leão com a
produção do Midas brasileiro da música
Nelson Freire, o qual tudo que toca vira
ouro, mas eu dizia, foi então procurando
pelo CD que esbarrei neste livro da
autora. Nem sabia que ela havia lançado
um livro, ou sequer que ela escrevesse
algo. Peguei, olhei a capa e decidi por
levá-lo em menos de um minuto.
E o livro "Nunca subestime uma mulherzinha" é maravilhoso. Uma coletânea de textos que ela escreveu para "O Estado de Minas" e alguns outros, extremamente auto-biográficos mas ao mesmo tempo fala das futilidades e pequenas dores de cabeça do dia-a-dia, bem como as imensas recompensas da vida que se escondem nas coisas mais simples, o sorriso de uma criança, fazer pão com ajuda da filha, e fala de tudo isso com imensa desenvoltura e fluides que parece que lemos o blog de algum amigo destes íntimos.
A leitura voa página após página e a sensação que fica, fora a de "quero mais" é de que a Fernanda Takai não é mais a líder, voz e rosto do Pato Fú, mas uma destas grandes amigas de velhas eras, da infância talvez, de tanto que sabemos sobre ela, e do tanto que passamos a gostar mais dela, seja pela delicadeza com que escreve e/ou descrever a forma como enfrenta o mundo, seja a franqueza escandarada de cada vez que confessou que chorou (e nós também choraríamos em seu lugar, mas nunca diríamos isso a ninguém).
Não há uma queija do livro, fora o fato de ser pequeno demais, mas isso não vale, não a tamanho de textos que nos satisfariam. Vale cada centavo. Agora ainda me falta encontrar o CD que era o motivo inicial da minha busca. Em tempo, o "solo" que menciono no início deste texto está entre áspas por que apesar do CD levar só o nome dela, foi com a banda Pato Fu que ela gravou todas as homenagens à Nara Leão, afinal o maridão não poderia ficar de fora, e aí de 2/3 da banda para a banda toda, só faltava um que, felizmente, também embarcou nessa aventura.
E o livro "Nunca subestime uma mulherzinha" é maravilhoso. Uma coletânea de textos que ela escreveu para "O Estado de Minas" e alguns outros, extremamente auto-biográficos mas ao mesmo tempo fala das futilidades e pequenas dores de cabeça do dia-a-dia, bem como as imensas recompensas da vida que se escondem nas coisas mais simples, o sorriso de uma criança, fazer pão com ajuda da filha, e fala de tudo isso com imensa desenvoltura e fluides que parece que lemos o blog de algum amigo destes íntimos.
A leitura voa página após página e a sensação que fica, fora a de "quero mais" é de que a Fernanda Takai não é mais a líder, voz e rosto do Pato Fú, mas uma destas grandes amigas de velhas eras, da infância talvez, de tanto que sabemos sobre ela, e do tanto que passamos a gostar mais dela, seja pela delicadeza com que escreve e/ou descrever a forma como enfrenta o mundo, seja a franqueza escandarada de cada vez que confessou que chorou (e nós também choraríamos em seu lugar, mas nunca diríamos isso a ninguém).
Não há uma queija do livro, fora o fato de ser pequeno demais, mas isso não vale, não a tamanho de textos que nos satisfariam. Vale cada centavo. Agora ainda me falta encontrar o CD que era o motivo inicial da minha busca. Em tempo, o "solo" que menciono no início deste texto está entre áspas por que apesar do CD levar só o nome dela, foi com a banda Pato Fu que ela gravou todas as homenagens à Nara Leão, afinal o maridão não poderia ficar de fora, e aí de 2/3 da banda para a banda toda, só faltava um que, felizmente, também embarcou nessa aventura.
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