Show Diana Krall


O CD "The best of Diana Krall", uma compilação de todos os seus sucessos de Jazz como cantora e pianista foi tema de entrevista com a própria cantora, contém (27 de novembro de 2007) no programa do Jô, na Globo.

O CD é mesmo genial, minha favorita figura com "Let's face the music and dance", mas diversos outros sucessos estão lá encartados, como "S'wonderfull", "Little girl blue" e, claro, "I've got you under my skin". Junto ao CD um DVD completa a odisséia, não um destes DVD`s vagabundos com meia hora de making of's inúteis, mas um DVD completo, com diversas faixas interpretadas tanto em clips quanto gravadas, aparentemente, direto do estúdio, com algumas imagens intercaladas. Imperdível aos fãs de Jazz, embora particularmente, para S'wanderfull, a voz da Sandy ainda é melhor!

Falando em voz, ontem na entrevista, algumas peculiaridades vieram à tona, como o fato dela começar a tocar piano aos 4 anos, apenas aos 26 anos começou a cantar, pelo fato de ter, desde infância a voz grave e ser colocada sempre, nos corais escolares, para cantar com os meninos, algo que machucou um pouco sua alto estima e apenas a insistência do seu professor de piano para a fazer cantar levá-la a isto.

 Sobre ela, casada com Elvis Costelo, outro ícone da música, mãe de dois filhos que ama cavalgar, esquiar, arte (um tanto genérico) e tem uma irmã que é policial montada Canadense  A entrevista, contudo, foi um bocado mal conduzida, com mais bajulação do Jô do que entrevista propriamente dita (amar não é não criticar, é reconhecer as falhar, certo? Aqui ele errou). As informações mais bacanas, assim como as piadas, acabaram partindo da própria Diana em tom de confissão, ou de perguntas que Nelson Mota (sempre ele), fazia da platéia, uma vez que ele era o próximo a ser entrevistado.


O programa também foi prejudicado pelo especial "cidades de nomes exóticos", que bem que poderia ter ficado para outro dia e ter dado mais espaço para a cantora, ela própria, muito simpática e humilde a entrevista toda, disse de saidera que espera voltar ao programa com mais tempo e poder cantar mais canções. A entrevista quase não valeu a pena, mas o CD com o DVD vale ouro, podem confiar.
 

Sobre o show


O Show de Diana Krall, grátis no parque Villa Lobos (escolha adequada, aliás) foi fantástico, todos os seus sucessos do CD duplo com DVD estava presente e ela foi de uma simpatia fantástica. Não ousou arriscar no português mas seu inglês reteve-se à palavras tão básicas que duvido que seu público alvo não tenha entendido.

"Good morning! Thank you all for comming here this morning! I'm inlove with Brazil (suponho que o Brasil dela era com "Z")".

Ela também se esmerou nos solos de piano, assim como sua banda era de igual competência. Mas o show não foi perfeito em todos os sentidos. Não. No quesito conforto, por exemplo, foi um dos piores shows que já fui. O palco no meio do nada do parque assegurou a ausencia completa de sombras. A inclinação do terreno em volta do palco, garantiam nem na ponta dos dedos (e eu sou alto) eu poderia ver algo além de nucas à minha frente e a completa ausência de quiosque, vendedor ambulante ou um bebedouro que fossem, asseguravam uma fila digna do Playcenter pelo caminhão da SABESP que estava lá, com água potável. Saí de lá queimado, desidratado e levemente mal humorado, apesar da beleza das canções e da cantora.
 


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