Aniversário de São Bernardo do Campo
Então hoje foi aniversário de São Bernardo do Campo e eu tive um dia em casa. Foi bem acidental, hoje estava agendado treinamento o dia todo, mas por um problema de agendas, o treinamento foi dado dois dias em um, e fizemos ontem, quase que das 8 às 20 horas de curso. Foi puxado tanto quanto foi ótimo. Bom, o fato é que hoje foi aniversário de São Bernardo e pela primeira vez, parei num aniversário de uma cidade.
Como vendedor, eu nunca respeito os aniversários das cidades. Nos de São Paulo, eu trabalho no ABC. Nos do ABC, as cidades são muito pequenas, e a maioria dos nossos clientes são de fora da cidade, então a gente não para. Mas hoje, mesmo me sentindo culpado à princípio, paramos. Parei. Muitos trabalharam hoje, mas eu parei. Tinha umas coisas para pensar, estava e estou cansado após uma série de incidentes envolvendo visitas canceladas na porta da empresa, carro quebrado e princípios de incêndio em casa, então eu parei.
Acordei cedo, minha esposa foi para o trabalho e eu decidi trabalhar também, em casa, pois atividades físicas sempre me ajudam a pensar melhor. Limpei a casa, esfreguei os sofás, tirei o pó dos móveis, recolhi e guardei a roupa do varal, lavei 3 máquinas de roupa, arrumei a mangueira da máquina que estava vazando, lavei louça de uns 3 dias na pia, varri o banheiro, coloquei as cobertas no sol para respirarem esse dia quente em São Paulo, fui ao mercado, caminhei na Paulista, com a culpa de quem usa shorts num dia útil, e comprei sabão em pó para limpar o piso (gosto de limpar pisos cerâmicos com sabão em pó, o fato abrasivo do pó dá um brilho único e inigualável aos pisos), e quando eram umas 16 horas, a casa estava, finalmente, limpa.
Olhei para tudo aqui, para os calos nas mãos, os pés ardendo de caminhar na cândida ainda pela manhã, respeirei fundo, num misto de satisfação pela casa limpa e um pensamento, que diabos eu fiz do meu dia de descanso?
Como vendedor, eu nunca respeito os aniversários das cidades. Nos de São Paulo, eu trabalho no ABC. Nos do ABC, as cidades são muito pequenas, e a maioria dos nossos clientes são de fora da cidade, então a gente não para. Mas hoje, mesmo me sentindo culpado à princípio, paramos. Parei. Muitos trabalharam hoje, mas eu parei. Tinha umas coisas para pensar, estava e estou cansado após uma série de incidentes envolvendo visitas canceladas na porta da empresa, carro quebrado e princípios de incêndio em casa, então eu parei.
Acordei cedo, minha esposa foi para o trabalho e eu decidi trabalhar também, em casa, pois atividades físicas sempre me ajudam a pensar melhor. Limpei a casa, esfreguei os sofás, tirei o pó dos móveis, recolhi e guardei a roupa do varal, lavei 3 máquinas de roupa, arrumei a mangueira da máquina que estava vazando, lavei louça de uns 3 dias na pia, varri o banheiro, coloquei as cobertas no sol para respirarem esse dia quente em São Paulo, fui ao mercado, caminhei na Paulista, com a culpa de quem usa shorts num dia útil, e comprei sabão em pó para limpar o piso (gosto de limpar pisos cerâmicos com sabão em pó, o fato abrasivo do pó dá um brilho único e inigualável aos pisos), e quando eram umas 16 horas, a casa estava, finalmente, limpa.
Olhei para tudo aqui, para os calos nas mãos, os pés ardendo de caminhar na cândida ainda pela manhã, respeirei fundo, num misto de satisfação pela casa limpa e um pensamento, que diabos eu fiz do meu dia de descanso?
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