Capítulo 17: Parricídio
Flock havia entendido tudo numa luz, assim como invocou a criatura que capturou, o Têntátônix, ele também entendeu, o coqueiro de seus pais falava, claro, era isso, só cinco deuses falam, e o coqueiro de seus pais era um. Era Dholet, a criatura coqueiro...
Uma rápida afasia tomou conta de Flock ao tentar entender o que eram os cocos que o Dohlet dava todo dia aos seus pais, em relação aos animais reais. Ele desistiu de pensar, nada que sai todo dia de um animal pode ser bom... Com exceção do leite. Era isso.
Mas havia outra coisa que Flock havia entendido desse mundo. Os adultos não controlam as criaturas, são controladas por eles. Então havia que o mestre do templo desta cidade não eram necessariamente seus pais. Ou talvez fossem. Seja como for, era hora de encará-los. E lutar com eles se fosse preciso.
- Como você soube que o coqueiro de seus pais fala? - Perguntou Pokéthulhu...
- Um truque, chama-se analepse...
- Como? - Pokéthulhu, um deus desperto, estava confuso...
- Analepsia.
- O que?
- É, figuras de linguagem em português são mesmo um inferno.
- Você não vai dizer, não é?
- Nope.
Caminharam até a praia, quando viram os pais de Flock, no quiosque. Seus pais estavam felizes, e distraídos. Seu pai dizia:
- Manda um par de cocos...
E o coqueiro:
- Nada neste mundo me daria mais prazer que dar-lhes coco! - e tum-tum, dois cocos caiam nas mãos de seus pais.
Flock observou o movimento, um par de gente aqui e ali, uma criança brincava com seu Skoobai-Düm, a forma evoluída do Skoobai-Thulhu, que tinha no lugar de tentáculos, fogo real em seus pêlos, ótimos animais no inverno, mas terríveis para cabanas de madeira. Do outro lado, estava um casal de idosos, e então ele viu, num grupo de crianças populares, com garotas em seus biquinis, Andy Cooper, seu melhor amigo de sala, isto é, o único que falava com ele além das garotas, numa roda de populares, ao centro, meio elevado, como um líder entre as crianças dali.
Flock chutou o chão como uma garota sem prática chuta uma bola de futebol, e xingou baixinho. Não seria hoje que ele mataria seus pais. Hoje, ele tinha que vencer Andy Cooper, líder do Templo de Sharnoth Reef...
Uma rápida afasia tomou conta de Flock ao tentar entender o que eram os cocos que o Dohlet dava todo dia aos seus pais, em relação aos animais reais. Ele desistiu de pensar, nada que sai todo dia de um animal pode ser bom... Com exceção do leite. Era isso.
Mas havia outra coisa que Flock havia entendido desse mundo. Os adultos não controlam as criaturas, são controladas por eles. Então havia que o mestre do templo desta cidade não eram necessariamente seus pais. Ou talvez fossem. Seja como for, era hora de encará-los. E lutar com eles se fosse preciso.
- Como você soube que o coqueiro de seus pais fala? - Perguntou Pokéthulhu...
- Um truque, chama-se analepse...
- Como? - Pokéthulhu, um deus desperto, estava confuso...
- Analepsia.
- O que?
- É, figuras de linguagem em português são mesmo um inferno.
- Você não vai dizer, não é?
- Nope.
Caminharam até a praia, quando viram os pais de Flock, no quiosque. Seus pais estavam felizes, e distraídos. Seu pai dizia:
- Manda um par de cocos...
E o coqueiro:
- Nada neste mundo me daria mais prazer que dar-lhes coco! - e tum-tum, dois cocos caiam nas mãos de seus pais.
Flock observou o movimento, um par de gente aqui e ali, uma criança brincava com seu Skoobai-Düm, a forma evoluída do Skoobai-Thulhu, que tinha no lugar de tentáculos, fogo real em seus pêlos, ótimos animais no inverno, mas terríveis para cabanas de madeira. Do outro lado, estava um casal de idosos, e então ele viu, num grupo de crianças populares, com garotas em seus biquinis, Andy Cooper, seu melhor amigo de sala, isto é, o único que falava com ele além das garotas, numa roda de populares, ao centro, meio elevado, como um líder entre as crianças dali.
Flock chutou o chão como uma garota sem prática chuta uma bola de futebol, e xingou baixinho. Não seria hoje que ele mataria seus pais. Hoje, ele tinha que vencer Andy Cooper, líder do Templo de Sharnoth Reef...
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