Capítulo 20: Infanticídio
Quando tudo acabou, Flock ainda tinha uma das batalhas mais duras de sua vida. Iria falar com seus pais, os mesmos que o abandonaram sem dizer nada, por terem vergonha dele. Leah tentou dissuadi-lo, mas então, se não podia convencê-lo do contrário, iria com ele até seus pais. Berto tentou dizer algo, mas só consegui dizer o próprio nome, na forma de fada que ainda estava...
- Quem quer um co... - Seu pai calou-se quando viu o que viu, Flock, seu filho, de mãos dadas com uma garota bonita. É verdade que ele usava as sapatilhas dela, e tinha uma pulseira que no seu tempo dizia "melhores amigas", mas ela também tinha a pulseira e os tênis dele. Talvez a juventude tenha mudado, pensou...
- Olá pai.
- Olá filho. Tudo bem? O que faz aqui?
- Sou um acólito Pokéthulhu. Lembra-se do Flahs? - E apontou para o rato
- Claro, claro. Que pai esquece o dia que leva o filho à loja de animais e ele escolhe um rato, e não um cachorro.
- Pois é, mas o nome dele é agora Pokéthulhu...
- Hum... Que bom. Lindo nome. Sua mãe já está voltando. Quer algo?
- Quero sim, quero seu coqueiro, ele agora me pertence...
- E como você vai levá-lo daqui?
- Ele irá entrar neste livro. Tudo bem?
- Bom, acho que sim, eu posso vender outras coisas. Tapioca, por exemplo. Bonita fada. É da sua amiga?
- Ah sim, perdão, esta fada é o Berto, e esta é Leah, minha amiga lá da escola.
Ela sorriu para ele sem graça... Berto blasfemou, mas tudo que pode dizer era o próprio nome...
- Hum... Vai ficar para ver sua mãe?
- Não, mas deixa um beijo para ela. Eu preciso ir.
- Tá... - Disse seu pai, inseguro do que dizer... O que pode dizer um pai que abandona seu filho para reencontrá-lo depois? E com os mesmos problemas de quando o abandonou? Andando com uma fada, com pulseira de melhor amiga e tudo? Melhor que ele fosse embora, e tirasse o elefante e o coqueiro da sala o quanto antes.
Num gesto, Flock absorveu o coqueiro para o seu livro, mas tudo que seu pai fez, foi esquecer que um dia vendia cocos, e agora ele pensará que sempre vendeu tapiocas. Sempre. Seu filho sumiu no horizonte. No começou doeu a visão dele partir, mas depois passou. Depois passou...
- Quem quer um co... - Seu pai calou-se quando viu o que viu, Flock, seu filho, de mãos dadas com uma garota bonita. É verdade que ele usava as sapatilhas dela, e tinha uma pulseira que no seu tempo dizia "melhores amigas", mas ela também tinha a pulseira e os tênis dele. Talvez a juventude tenha mudado, pensou...
- Olá pai.
- Olá filho. Tudo bem? O que faz aqui?
- Sou um acólito Pokéthulhu. Lembra-se do Flahs? - E apontou para o rato
- Claro, claro. Que pai esquece o dia que leva o filho à loja de animais e ele escolhe um rato, e não um cachorro.
- Pois é, mas o nome dele é agora Pokéthulhu...
- Hum... Que bom. Lindo nome. Sua mãe já está voltando. Quer algo?
- Quero sim, quero seu coqueiro, ele agora me pertence...
- E como você vai levá-lo daqui?
- Ele irá entrar neste livro. Tudo bem?
- Bom, acho que sim, eu posso vender outras coisas. Tapioca, por exemplo. Bonita fada. É da sua amiga?
- Ah sim, perdão, esta fada é o Berto, e esta é Leah, minha amiga lá da escola.
Ela sorriu para ele sem graça... Berto blasfemou, mas tudo que pode dizer era o próprio nome...
- Hum... Vai ficar para ver sua mãe?
- Não, mas deixa um beijo para ela. Eu preciso ir.
- Tá... - Disse seu pai, inseguro do que dizer... O que pode dizer um pai que abandona seu filho para reencontrá-lo depois? E com os mesmos problemas de quando o abandonou? Andando com uma fada, com pulseira de melhor amiga e tudo? Melhor que ele fosse embora, e tirasse o elefante e o coqueiro da sala o quanto antes.
Num gesto, Flock absorveu o coqueiro para o seu livro, mas tudo que seu pai fez, foi esquecer que um dia vendia cocos, e agora ele pensará que sempre vendeu tapiocas. Sempre. Seu filho sumiu no horizonte. No começou doeu a visão dele partir, mas depois passou. Depois passou...
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