Capítulo 21: Rylleh
Ryllet havia passado algumas eternidade, duas ou três, criando um universo. Ele criou uns povos, os assistiu lutar, e depois instigou dentre o povo vencedor, a mentira e a traição, e os viu lutar. Rylleh gostava muito de fazer isso, mas era muito cansativo para um deus usar seus poderes criativos, e eles, invariavelmente, têm que descansar após fazê-lo. Com Ryllet não era diferente.
Ryllet criou então uma sala, e uma programação de TV, e a TV no processo, claro, e sentou-se. Seu plano era assistir algo interessante, e então, voltar à sua fazendo de raças, e vê-las se matar, mas ele acidentalmente criou uma TV que mesmo à cabo e paga, ainda tinha comerciais. Longos comerciais. Aparelhos de toda forma, para colocar deuses em forma, e para limpar mundos desolados, deixando-os prontos para novas raças. Secadoras e lavadoras, e ainda, uma geradora aleatória de raças. Não era inteligentes, mas dava cada bicho diferente, como aves que nadam e mamíferos que voam.
O cansaço pousou nas 1000 pálpebras de Ryllet, e antes que o comercial tivesse fim, já durava uma eternidade humana inteira, ele dormiu. Um cochilo leve. Mal daria uma era do gelo, ou duas, em termos terrestres, mas ainda assim, são gerações e gerações de seres humanos até que os comerciais e o cochilo de Rylleh terminem.
Dentre as centenas de raças e universos que aguardavam por Rylleh, a Terra era uma que tinha uma raça quase consciente e quase inteligente. Os golfinhos, é claro, e por isso, ele se tornaram um dos mais poderosos deuses do mundo, Os Guardiões dos Sonhos. Não dos sonhos humanos, é claro, mas dos Sonhos de Ryllet.
Basicamente, para os golfinhos manterem seus poderes e seu domínio em quase tudo que é aquático, tirando o confronto eventual com Scuttle, eles precisam que Ryllet fique dormindo, de outra forma, eles voltam a serem apenas as criaturas mais inteligentes da Terra, num ambiente que não podem construir nada além de anéis de ar com seus narizes e brincar com eles.
Os humanos, que acreditam serem os seres mais inteligentes, contudo, não estão muito satisfeitos em serem adoradores de animais que ganharam poderes e agora governam seus destinos. E o pior, eles têm para defender sua raça apenas as crianças, que resistem mais aos sonhos loucos de Ryllet, por serem mais flexíveis em matéria do que é realidade e do que não é. Basicamente, se você é um adulto nesta realidade, você não tem nem ideia do que está acontecendo.
E, sem se importar com nada disso, está Ryllet, dormindo ao som de comerciais de uma nova fritadeira que não usa óleo, usa apenas ar super aquecido, e não é só isso, ligue agora e ganhe também...
Ryllet criou então uma sala, e uma programação de TV, e a TV no processo, claro, e sentou-se. Seu plano era assistir algo interessante, e então, voltar à sua fazendo de raças, e vê-las se matar, mas ele acidentalmente criou uma TV que mesmo à cabo e paga, ainda tinha comerciais. Longos comerciais. Aparelhos de toda forma, para colocar deuses em forma, e para limpar mundos desolados, deixando-os prontos para novas raças. Secadoras e lavadoras, e ainda, uma geradora aleatória de raças. Não era inteligentes, mas dava cada bicho diferente, como aves que nadam e mamíferos que voam.
O cansaço pousou nas 1000 pálpebras de Ryllet, e antes que o comercial tivesse fim, já durava uma eternidade humana inteira, ele dormiu. Um cochilo leve. Mal daria uma era do gelo, ou duas, em termos terrestres, mas ainda assim, são gerações e gerações de seres humanos até que os comerciais e o cochilo de Rylleh terminem.
Dentre as centenas de raças e universos que aguardavam por Rylleh, a Terra era uma que tinha uma raça quase consciente e quase inteligente. Os golfinhos, é claro, e por isso, ele se tornaram um dos mais poderosos deuses do mundo, Os Guardiões dos Sonhos. Não dos sonhos humanos, é claro, mas dos Sonhos de Ryllet.
Basicamente, para os golfinhos manterem seus poderes e seu domínio em quase tudo que é aquático, tirando o confronto eventual com Scuttle, eles precisam que Ryllet fique dormindo, de outra forma, eles voltam a serem apenas as criaturas mais inteligentes da Terra, num ambiente que não podem construir nada além de anéis de ar com seus narizes e brincar com eles.
Os humanos, que acreditam serem os seres mais inteligentes, contudo, não estão muito satisfeitos em serem adoradores de animais que ganharam poderes e agora governam seus destinos. E o pior, eles têm para defender sua raça apenas as crianças, que resistem mais aos sonhos loucos de Ryllet, por serem mais flexíveis em matéria do que é realidade e do que não é. Basicamente, se você é um adulto nesta realidade, você não tem nem ideia do que está acontecendo.
E, sem se importar com nada disso, está Ryllet, dormindo ao som de comerciais de uma nova fritadeira que não usa óleo, usa apenas ar super aquecido, e não é só isso, ligue agora e ganhe também...
Comentários