Capítulo 22: Leah
Leah estava feliz de ter uma amiga de verdade por perto. Ainda que amiga de verdade signifique um garoto de sexualidade duvidosa chamado Flock Shields. Antes de saírem da cidade, ela passou por uma loja e comprou o sapatinho de salto mais bonito que encontrou. Era uma porcaria para estradas, mas tornava seus pés, os pés de uma princesa, e ainda podia fazer inveja para Flock.
Era curioso como o dinheiro sempre surgia em seus bolsos, e até mesmo Flock estava com bom humor e se comprou uma calça. Skynny Jeans, mas uma calça ao menos. Berto ainda era uma fada, e assim não comprou nada. Ele queria usar o ataque converter nas duas pestes, mas descobriu que na forma de um deus, só podia fazer algo que fosse pedido a fazer, o que apenas não lhe impedia de blasfemar e mesmo isso, era ruim...
Ao visitarem uma loja de bonecas, Berto ficou furioso de ficar lá mais de duas horas, enquanto Flock e Leah escolhiam bonecas e vestidos, e falou tão alto e de tal forma seu próprio nome, que ficou evidente que era estava blasfemando mais uma vez. Leah e Flock se olharam e não tiveram dúvidas, pegaram o vestidinho de princesa mais rosa que acharam e fizeram o Berto fada usar até a transformação acabar, em mais dois dias.
Leah estava feliz, de ter alguém com quem compartilhar seus problemas femininos, como qual a melhor marca de maquiagem, o que fazer com os garotos que não largam do pé e como ser popular e se divertir ao mesmo tempo. Quase falou do próprio Flock ao Flock, e quando se deu conta, mudou na última hora para um nome qualquer, e Flock fingiu que não entendeu. Ele também estava feliz de ter uma amiga e de não ter sua cueca arrancada pela cabeça a tanto tempo. Cinco dias, desde que essa loucura toda começou.
Na estrada, Leah carregava uma bolsa e uma mala com rodinhas. Ela e Flock compraram equipamentos idênticos para reforçar a amizade. Mas ela queria ter mais do que um deus, e Flock já tinha quatro, e se tem uma coisa que pode destruir uma amizade, principalmente entre garotas, é a inveja. Num momento, já na estrada, Leah acabou deixando escapar, num desabafo, que queria que Berto fosse fada para sempre, e poder capturá-lo.
- Podemos resolver isso - Disse Flock, e Berto vôo o mais alto que pode ao ouvir isso...
- Mas não seria justo com Berto, disse Leah.
- Não, não falo de Berto Fada, eu falo de deuses selvagens, não capturados. Eu capturei a Têntátônix assim...
- Ai, você faria isso por mim?
- Claro amiga. Vamos?
E assim, os dois se meteram floresta à dentro atrás de mais uma criatura deus. Flock ia com seu pokenómikon aberto, em busca de pistas de que criaturas seriam mais fáceis de encontrar naquele ambiente, até que Leah gritou de medo!
- Barata! Barata! Barata!
Flock, que não é a encarnação da coragem contra insetos, quase correu, quando se lembrou, não existem mais baratas, aquilo deveria ser um deus. E abriu seu pokenómikon olhando pelas criaturas em fotos, folheando o velho livro com a capa de couro e páginas amareladas.
- Leah, isso aí é um Kafkanian.
- Sério?
- Sério! Tenta capturá-lo!
E Leah então olhou para seu Scuttle, e disse:
- Scuttle, eu escolho você!
Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a Kafkanian já estava voando e atirando melecas na cara de Scuttle feito louca, atingindo seu deus nos olhos.
- Scuttle, ataque de vômito! Agora!
E Scuttle voltou a cuspir aquele líquido semelhante à água, sem mirar e sem pensar, atingindo um leque à sua frente e tudo nele. Kafkaniam esquivou uma ou duas vezes, mas antes que pudesse retesar seu traseiro para mais um ataque, o líquido quente, transparente e mal cheiroso a atingiu e ela começou a gritar o próprio nome, como se uma cigarra pudesse falar, em um tom vibrado feito um motor, e se contorcer no chão. A mera visão daquela agonia teria enlouquecido um humano adulto, mas Leah estava ocupada querendo capturá-lo, Flock admirava os sapatos de Leah e Berto ainda estava longe, com medo de ser fada por mais tempo.
- Kafkanian, venha para o livro, agora você é meu!
E assim, o deus barata obedeceu e foi, transformando-se em luz, para dentro do Pokénomikon de Leah, agora dona de duas criaturas Pokéthulhu...
Era curioso como o dinheiro sempre surgia em seus bolsos, e até mesmo Flock estava com bom humor e se comprou uma calça. Skynny Jeans, mas uma calça ao menos. Berto ainda era uma fada, e assim não comprou nada. Ele queria usar o ataque converter nas duas pestes, mas descobriu que na forma de um deus, só podia fazer algo que fosse pedido a fazer, o que apenas não lhe impedia de blasfemar e mesmo isso, era ruim...
Ao visitarem uma loja de bonecas, Berto ficou furioso de ficar lá mais de duas horas, enquanto Flock e Leah escolhiam bonecas e vestidos, e falou tão alto e de tal forma seu próprio nome, que ficou evidente que era estava blasfemando mais uma vez. Leah e Flock se olharam e não tiveram dúvidas, pegaram o vestidinho de princesa mais rosa que acharam e fizeram o Berto fada usar até a transformação acabar, em mais dois dias.
Leah estava feliz, de ter alguém com quem compartilhar seus problemas femininos, como qual a melhor marca de maquiagem, o que fazer com os garotos que não largam do pé e como ser popular e se divertir ao mesmo tempo. Quase falou do próprio Flock ao Flock, e quando se deu conta, mudou na última hora para um nome qualquer, e Flock fingiu que não entendeu. Ele também estava feliz de ter uma amiga e de não ter sua cueca arrancada pela cabeça a tanto tempo. Cinco dias, desde que essa loucura toda começou.
Na estrada, Leah carregava uma bolsa e uma mala com rodinhas. Ela e Flock compraram equipamentos idênticos para reforçar a amizade. Mas ela queria ter mais do que um deus, e Flock já tinha quatro, e se tem uma coisa que pode destruir uma amizade, principalmente entre garotas, é a inveja. Num momento, já na estrada, Leah acabou deixando escapar, num desabafo, que queria que Berto fosse fada para sempre, e poder capturá-lo.
- Podemos resolver isso - Disse Flock, e Berto vôo o mais alto que pode ao ouvir isso...
- Mas não seria justo com Berto, disse Leah.
- Não, não falo de Berto Fada, eu falo de deuses selvagens, não capturados. Eu capturei a Têntátônix assim...
- Ai, você faria isso por mim?
- Claro amiga. Vamos?
E assim, os dois se meteram floresta à dentro atrás de mais uma criatura deus. Flock ia com seu pokenómikon aberto, em busca de pistas de que criaturas seriam mais fáceis de encontrar naquele ambiente, até que Leah gritou de medo!
- Barata! Barata! Barata!
Flock, que não é a encarnação da coragem contra insetos, quase correu, quando se lembrou, não existem mais baratas, aquilo deveria ser um deus. E abriu seu pokenómikon olhando pelas criaturas em fotos, folheando o velho livro com a capa de couro e páginas amareladas.
- Leah, isso aí é um Kafkanian.
- Sério?
- Sério! Tenta capturá-lo!
E Leah então olhou para seu Scuttle, e disse:
- Scuttle, eu escolho você!
Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a Kafkanian já estava voando e atirando melecas na cara de Scuttle feito louca, atingindo seu deus nos olhos.
- Scuttle, ataque de vômito! Agora!
E Scuttle voltou a cuspir aquele líquido semelhante à água, sem mirar e sem pensar, atingindo um leque à sua frente e tudo nele. Kafkaniam esquivou uma ou duas vezes, mas antes que pudesse retesar seu traseiro para mais um ataque, o líquido quente, transparente e mal cheiroso a atingiu e ela começou a gritar o próprio nome, como se uma cigarra pudesse falar, em um tom vibrado feito um motor, e se contorcer no chão. A mera visão daquela agonia teria enlouquecido um humano adulto, mas Leah estava ocupada querendo capturá-lo, Flock admirava os sapatos de Leah e Berto ainda estava longe, com medo de ser fada por mais tempo.
- Kafkanian, venha para o livro, agora você é meu!
E assim, o deus barata obedeceu e foi, transformando-se em luz, para dentro do Pokénomikon de Leah, agora dona de duas criaturas Pokéthulhu...
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