Arraial...


Numa festa de São João, ela estava vestida de caipira. Era uma caipira como as outras, com o vestido horroroso e o falso dente ausente, e eu também, com as calças e seus remendos desnecessários, e o chapéu de palha que pinicava, mas ela, debaixo de tudo aquilo que era não ela, ainda era linda, e nem percebi o quanto eu a olhava, quase que fixamente, disfarçando aqui e ali, louco para estar lá, com ela, sendo seu par, fugindo da cobra, passando o túnel, e com sorte, chegando ao casamento...

Gostei muito deste quadro do Clube de Autores. Agora, a cada vez que eu tropeçar nele, eu farei um texto. Curto, de um parágrafo, ou dois, sem pensar, nem planejar, só escrever, e ver no que dá...

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