Capítulo 11: Em algum lugar das montanhas

A figura magra, de chapéu Panamá e camisa vermelha, calças social ajustada e sapatos de dançar com meias brancas, olhava para fora de sua caverna. Ele podia agora se mover tão rápido como um Pikathulhu, mas comia como o panda gordo e demoníaco Yogoloth-Pod. Tinha tanta fome... fome por mais deuses, fome por Pokéthulhus.

Fitou na floresta por mais criaturas. Estava cansado de criaturas insetos e mal cheirosas, queira algo bom. Em sua cabeça recordações mescladas de um muscial, na sua vida anterior, e um sabor, um paladar, que ele ainda não reencontrou... Olhou para Berto/Berto alí, naquele vestido de princesa Disney e seus trejeito andróginos, e algo naquelas forma o fez se lembrar de sua vida passada. Vida passada... Ele, o Louco, se lembrava de ter vivido antes da Nova Ordem, e de ter morrido...

Tudo era tão confuso, ele se lembrava de uma sala, de uma programação de TV e algo indecifrável, de milhares de cabeças, braços, troncos, olhos e bocas, cujo tamanho era do infinitamente gigante a até mesmo do tamanho humano, de acordo com a forma com você olhava. Um piscar de olho e uma inclinação de um grau no ângulo do olhar, e a criatura ia de gigante no horizonte distante há algo tão perto e tão pequeno que se poderia pisar com mais um passo. 

Fosse o que fosse a criatura, ali definitivamente era uma sala, havia a TV, o tapete redondo brega, a mesa de centro, e a poltrona. Algo na TV lembrava a si próprio, ainda que ele mal soubesse quem era. Foi quando, de súbito, um dos infinitos olhos daquilo se abriu, se fixou nele, e sua mente virou mingau. Tudo que ele se lembra de ter a sensação de ter a pela arrancada com um descascador de batatas, por horas, dias, meses, e então, então, nada...

O Louco acordou num cemitério. Sem idéia do que ou quem era, mas soube imediatamente, conforme ao absorver Kafkanians e outros Pokéthulhus larvas e insetos, que seu corpo se restaurava, que ele podia armazená-las, usá-las, e aquilo, aquilo era bom...

Do túmulo que ele levantou, um fio de água formado pelas chuvas da madrugada, deixava o reflexo da lua, conforme ele andava para fora dela...

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