Capítulo 20: Alea jacta est
Naquela manhã ainda, em todos os jornais, e em todos os dois canais de TV que existiam (e o que você espera num mundo que há tanto por fazer do lado de fora, mais interessante que qualquer coisa que passe na TV), uma jornalista linda, de vestido demasiado curto, e com um corpo escultural, anunciava que os quatro conscientes estavam agora em segurança, na Muskatronic Univrsity.
Não demorou para a notícia chegar até o Louco, que sorria e olhava para Berta ao seu lado, ainda com muita fome e claramente com medo, preocupada... Ele sorriu, e disse para ela, sem esperar resposta:
- E a mim me chamam de Louco? Colocando os tão importantes Pokéthulhus num lugar tão fácil? Logo voltarei a ser o que sempre fui, o Rei.
- Você vai se dar mal, seu maldito. Louco, Maluco, insano...
- Berta, Berta, Berta... Elogios não te levar a nenhum lugar, além daqueles que eu também vou...
- Se eu ainda fosse aquele bullying...
- Você o que? Iria correr para seus pais macacos? Você sempre foi uma garotinha, com ou sem o vestido, você sempre foi uma garotinha, e eu gosto disso em você, me lembra alguém... Alguém muito especial para mim, em Monsters Night...
- O quê?
- Nada, Nada... Nem eu sei o que estou falando... Vamos garota, hora de irmos...
E num gesto exagerado e teatral, de forma absurda e incrível, ele envolveu a Berta da mesma forma que fez das outras vezes, com o seu braço Téntátônix e então se teleportou, diretamente para o centro da Univrsity Muskratonic, onde um grupo de alunos quase morre do coração com sua chegada. Claro, eram alunos de contabilidade, cuja imaginação já vem morta de berço e, por isso, incapazes de lidar com a realidade dos deuses que sonham. Um aluno morreu uma vez de excitação por ver uma TV ligada.
- Venham de onde estiverem, Pokéthulhus malditos, eu tenho fome!
- Então venha pegá-los, miserável! - Era Leah, ela vestia uma saia que contrariava todas as sensuras e um top ajustado, e num gesto, invocou a uma Kafkanian gritando - ataque de vômito Kafkaniam!
O Louco nem teve que pensar muito, com o poder que absoveru do senhor dos Pikathulhus, jogou a Berta para longe, e deixou o vômito acertar seu braço Téntátônix, e sem reagir ao ataque, já buscou absorver à barata incômoda, mostrando-lhe o peito nu e branco feito mármore... Foi só um segundo e a barata desapareceu...
- Você não pode me vencer, pirralha...
- Eu não preciso...
- Você gosta de comer, não é maldito? Pois coma isso - era Flor quem gritava agora, e estava de pé, num tailer rosa, invocando ao seu próprio Téntátônix e atirando-o sobre o Louco...
- Eu posso devorar a todos, eu sou invvencível! - Gritava o Louco, esquivando da gigantesca serpente de pedra que caia sobre ele, com uma velocidade supernatural e tentando se preparar para absorver também este deus...
- Sabe, Louco, eu me lembro de você... Ou devo dizer, Michel, Michel Jackson? - era Derleth falando agora
O louco tremeu, e sem ação acabou chicoteado pela criatura de pedra imensa e absurda... Mas se recuperou, se recuperou graças aos poderes de cura do Lllidorino.
- Como você descobriu? Quem te contou? - o falsete na voz voltou quase imediato...
- Ninguém precisou me contar... eu só fiz as contas... Yogoloth-Pod, arremesse cadeiras da faculdade nele! - E o gigante panda começou a jogar cadeiras, carteiras e alguns alunos de contabilidade contra Michel, que teve que usar toda sua habilidade para esquivar-se dos objetos...
- Vamos ver, voltou dos mortos, como thriller, saiu andando do reflexo da lua, como Moon Walker, se contorciona como passos de dança, a pela de mármore, a roupa brega, meias brancas com calças e sapatos pretos, mas sobre tudo, a falta do nariz!
- É verdade, eu sou o devorador, eu sou o Michel Jackson, e não é saber meu nome que vai me matar! Eu sou imortal! - e num surto de ataques, como se dezenas de Pokéthulhus atacassem ao mesmo tempo, Yogoloth-Pod foi arremessado longe, o Téntátônix de Flor foi teleportado para o meio do Rio sem Nome, as Cadeiras e estudantes foram arremssados contra Leah, Flor e Derleth. - Ninguém pode me deter!
Até que, num clique metálico, a espinha de Michel gelou e foi Block que falou, pegando-o de surpresa...
- Pois eu tenho uma varinha mágica aqui que diz o contrário, Michel... É pau de fogo, filho da puta, morre! Morre! Morre!
Foram precisos três seguranças da universidade para tirarem Block de sobre o corpo pastoso e irreconhecível do que foi um dia Michel Jackson, ressurreto dos mortos, e agora, morto novamente.
Num canto da faculdade, Berta despertava do arremesso, perguntando o que havia acontecido, e quem era ou foi Michel Jackson...
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