Resenha: Ajin, Semi-humanos - Anime da Netflix





Ajin é uma série da Netflix, uma animação estilo anime baseada em um mangá e em filme homônimo que retrata o que parece ser 46 pessoas que são na verdade semi-humanos, imortais, com requícios de poder que são perseguidos pelo governo, pelo potencial de destruição que podem causar, por medo do desconhecido e por razões comerciais, claro.

Ao longo dessa história, Kei é atropelado logo no início do primeiro episódio e descobrindo que ele é também um desses ajin, dando início a uma perseguição que durará quase todos os 13 episódios.

Paralelo a isso, um grupo de Ajins está buscando combater os humanos, pela opressão e vida de fuga que foram relegados. E o governo possui sua própria força com um Ajin, para perseguir e prender os outros.

O seriado, apesar da temática e de ser um anime, consegue ser uma obra de arte em animação (ainda que no que tange a pessoas, elas por vezes são pouco naturais, mas as paisagens e veículos, incríveis), a história também além de um tanto adulta, pelo sangue e pelos infligidos aos personagens, mas principalmente pela história inteligente, que respeita o expectador, sem criar atalhos ou soluções de último minuto, sem falhas óbvias no roteiro, que alguém possa dizer "é claro que que iria dar errado, até eu pensei nisso ou naquilo"...

A história também inova pelo tipo de personagem principal que utiliza, Kei é a coisa mais próxima de um vulcano, extremamente lógico, e um tipo de pessoa que raramente vemos usado como herói ou personagem principal, e que requer coragem para conduzir uma história com alguém assim...

Em resumo, é uma ótima animação, tremendo roteiro e me deixou furioso saber que como filme, é uma trilogia, e que só deveremos ter o capítulo ou temporada 2 em outubro, mas fazer o que... Assim são as boas séries, te deixam com vontade de saber e ver mais, sempre.

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