Resenha e Overthinking: Person of Interest


Em Person of Interest Harold Finch constrói uma máquina, mais precisamente um sistema de inteligencia artificial, capaz de observar todos os emails, todas as trocas de mensagens de telefone, todos os sistemas de comunicação, para detectar atos de terrorismo. A máquina batizada justamente de Machine é então colocada dentro do CIA sob o nome pretexto de Northen Lights.

Quando Finch constrói sua máquina, contudo, ele sabe do poder que está delegando ao equipamento, e para proteger ao máximo tamanho poder de processamento, além de árduo processo de ensino e doutrina da máquina - 42 vezes para ser exato ele destruiu a máquina - o computador também recebeu camadas e camadas antes de sua interface direta, de forma que o único contato, a única informação que o governo recebe da máquina é um CPF, um número de uma pessoa de interesse, que ainda devera ser avaliada por um time humano que determinará se a ameaça é real ou não. E é impossível fazer contato com a máquina de forma direta.

Milionário e entendiado, Finch vê quantas ameaças domésticas, vizinhos contra vizinhos, são ignoradas pela CIA na procura apenas de terroristas globais, então ele cria também uma backdoor, um segundo CPF, apenas sobre a região de Nova York, e para vigiar essas ameaças potenciais, Finch ainda recruta pessoas que abandonaram suas vidas, ex-soldados que não tinham família para voltar, agentes da CIA com preocupações da forma com a agência lida com os problemas e coisas assim. Entra Shaw, John Reeze, Fusco e Hacker.

Um detalhe extra, ninguém, além de Finch e seus ex-sócio, falecido, e sua equipe, sabe da máquina. A própria CIA não sabe de onde recebe suas dicas, acreditando que vem de alguém do alto escalão, ou de outra agência fantasma. E é ainda que a coisa vai para o quiabo. É quando a CIA começa a investigar sobre a tal empresa, Northen Lights. Paralelo a isso, um novo empresário começa a vender para o governo um "revolucionário software capaz de espiar em todos, sobre ameaças de terrorismo", e o governo, que nunca soube da Machine, se interessa.

Esse novo software, chamado de Samaritano, talvez não tenha sido programado com o mesmo cuidado que Harold programou o seu próprio software, e logo de cara, vemos Samaritano tomando algumas decisões por sua própria conta, às costas de seus supostos "amos". E é claro, esse novo software logo nota que ele tem concorrência e quem são os agentes que operam para sua concorrência, iniciando uma batalha épica, nos bastidores da Big Apple.

A atual temporada, e última, series finale, mostrará os resultados desse embate incrível, duas inteligências artificiais duelando, um exército oficializado pelo governo norte americano (704 agentes até agora), mas liderados por uma inteligência duvidosa, do outro lado, 4 agentes mal pagos e perseguidos pelo governo.

Agora, o legal de tudo isso é que a arte imita a vida, e a vida imita a arte. a IBM acaba de anunciar que irá começar a treinar sua inteligencia artificial, Watson, para procurar ações de terrorismo. Legal, né? Agora, ela será a Machine ou Samaritano? http://computerworld.com.br/ibm-treinara-watson-para-combater-cibercrime

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