Criando álbuns de fotos

Eu, disfarçado de Weird-Al, com minha sobrinha
É quase mágico hoje, subir as fotos de velhos pendrives e HD's nesses sistemas online, Google Fotos, Facebook, iCloud. Você arrasta o mouse, seleciona um monte de fotos, e elas já sobem com datas, localizações geográficas e até quem estava com você. (é também um pouco assustador).

Estou descobrindo isso graças a um HD quebrado, e que bom que quebrou. Me forçou a fazer uns arranjos, subir o laptop com um live linux, e salvar as fotos em algum lugar. Foi mágico ver surgindo uma timeline de fotos, famílias, amigos, viagens, coisas que fiz e gostei, me apaixonei, e me lembrar desses momentos.

Mas por outro lado, quantas, tantas fotos não estão esquecidas em gavetas e armários, sem chance de serem jamais catalogadas assim? Pode-se digitalizá-las, você dirá, mas, como classificar assim, de memória? Essa foto foi em que ano mesmo? Você não foi? Essa é na Bolívia ou na Venezuela? (ou Praia Grande ou Mongaguá, no meu caso). De que ano?

Quantos familiares não perdemos a foto, o nome, o rosto, por este sistema não existir antes? Não tenho dúvidas que nossa geração será a melhor catalogada da história, entre selfs e posts, entre diários online e redes sociais. Por outro lado, se algum pulso eletromagnético de fato um dia destruir todos nossos computadores, bem, aí estaremos relegados à nossas memórias falhas, e fotos guardadas em armários...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RPG - Classe/Raça: Kobold

Overthinking Back to the future

Geração Xerox