Manulogia - 30 segundos em Punta Cana


Visitar Punta Cana foi uma das coisas mais fantásticas que já fiz. Foi minha primeira ida ao Caribe, minha primeira foto com um tubarão, minha primeira passagem pelo Panamá, minha primeira vacina contra a febre amarela e minha primeira briga com flamingos. (eu perdi).

Viajei a trabalho para uma convenção de uma semana, mas havia tempo livre entre os eventos, eles iam "apenas" das 8 às 20 horas, e depois disso, podíamos fazer o que quiséssemos, desde que estivéssemos no evento no horário combinado.

A viagem foi ótima, cheguei em Punta Cana às 11 da noite, no hotel de verdade, à uma da manhã. E logo fui surpreendido pelo melhor quarto que já estive minha vida toda, a cama era gigante, a varanda linda, a banheira com hidromassagem, a cafeteira no quarto, o frigobar de uso irrestrito (era tudo incluso, lembra?), o telefone celular para chamar meu mordomo a hora que eu quisesse. Tudo era incrível. E o mais legal, foi a primeira vez que fiquei num quarto que além de TV, tinha sistema de som, e que tinha conector para iPhone/iPod.

Nessa viagem eu tinha um Android tão ruim, mas tão ruim, que não cabia o Skype nele. Era um Samsung qualquer coisa. O iPod foi o salvador da lavoura, pois o local tinha WiFi livre (tudo incluso...), e eu podia chamar minha família, checar emails e tudo mais pelo iPod, e podia ainda ouvir música enquanto me relaxava na banheira. Aliás, a única grande pena da viagem foi que o iPod não batia foto (e não bate até hoje, não se ensina truques novos a aparelhos velhos).  Como o telefone era inútil, ele ficava no quarto, esquecido, a maior parte do tempo, e isso rendeu poucas fotos dessa viagem incrível.

Na manhã seguinte, a imagem do hotel me explodiu a cabeça. Agora entendo o que querem dizer com paraíso tropical. Estava quente, mas não insuportável, mesmo usando roupas de escritório para as reuniões, o clima não era dos piores. E a beleza da praia e do lugar eram arrebatadores. Mas eu ainda me surpreender de novo com a comida. Ripas de bacon de cinema, comida à vontade, e deliciosa.

Entre cursos, eu ainda fui para o cassino, fui para a uma balada, tentei provar que o atendimento caia se você pedisse demais coisas muito caras, e depois de 10 wisks eu vi que estava errado (e bêbado). A bebida não parava de vir nunca. Aliás, a saber, o cassino e cigarros não estavam inclusos no "all in". Imagino que acompanhantes também não, mas não tive tempo vontade de descobrir.

A despedida desse lugar lindo foi a melhor possível, um passeio de barco ao redor da costa, fotos com tubarões numa fazenda de animais em alto mar (é um tipo de tubarão lixa que dizem não ter dentes, mas não testei o bicho) e ainda tinham arraias no fundo da piscina em alto mar, uma região cercada e com boias ao redor, e uma rede que desce da bóia ao fundo do mar, e dentro ficam os animais de criação.

De lá fomos para o um jantar onde nos serviram lagostas do tamanho de frangos e demos adeus ao local mais lindo da Terra que já fui... Esperar meus filhos terem idade de beber e voltar lá com eles, quero ver se eles ganham dos flamingos...

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