4 - Meu smartphone quebrou
4 - Meu smartphone quebrou
Então meu telefone quebrou. Na Argentina, na minha segunda semana de residência no país estrangeiro. E sem chance que eu gastaria dinheiro em um novo telefone celular neste país. A Argentina é uma forma cubana da tecnologia, Chega muito pouca coisa de fora, por valores muito acima que la fora.
Até tem bastante coisa nacional, neste aspécto, acho que há mais opções nacionais de eletro-eletrônicos que no Brasil, mas é um nacional entre aspas, pois aqui como ai, as empresas o que fazem é nacionalizar produtos. Compram os componentes fora e os montam aqui. E num mercado inflacionado como esse, se essa prática é mais barata para empresa, ou se deveria baratear o produto, o fato é que quqndo chega ao consumidor não se nota...
Resultado, tive que me mover para um oldschool dumb phone. Um alcatel que imita um blackberry, para se ter uma ideia de quão velho ele era, ele imita um telefone que já é considerado velho em todos os outros países do mundo, e até na Argentina!
Logo de início, a frustração de não ter whatsapp que me isolou do pessoal do escritório, dos meus alunos e da minha família. O primeiro dia deu uma depressão. O velho dumbphone não fazia nada, o API do twitter já näo conectava mais, o do facebook também näo. Ambos em Java, e só navega em 2G.
Mas logo comecei a procurar sobre meu telefone na internet. Vantagens do tempo extra de nãoficar checando o facebook a cada dez minutos. Achei como atualizar o java, o API do facebook, e como baixar o opera, que faz milagres em 2G. Estava, lentamente, de volta ao mundo.
Depois reparei outra coisa. Quatro dias sem carregar o aparelho, até que ele reclamou que que a bateria estava baixa. E não se enganem, na argentina as pessoas se ligam o tempo todo, sem motivo particular. Apenas ligam umas para outras, para perguntar algo, avisar que vão passar para "uns mates", ou contar algo que qconteceu. Às vezes, sem motivo algum até.
Foi estranho voltar a usar um telefone para falar, com bateria duradoura, e sem apps, com exceção do facebook (do twitter não achei atualização).
Por fim, voltando ao brasil, ainda em Buenos Aires e prestes ao purgatório que são os aeroportos, minha esposa me liga: "não esqueça de desligar o telefone para ter bateria, ah, você não precisa, você tem o super telefone!". Foi legal ouvir isso.
Dos "smarts", sinto falta do whatsapp. Mas para falar com minha família eu tinha o Facetime no computador, tinha o skype para falar com meu colegas do trabalho e colegas que precisem de um conselho ou ajuda sobre impressoras 3D, tive até o messeger do Facebook, que ajudou muito, no laptop.
Logo, o app do whatsapp não fez tanta falta. E sabem o que? Em São Paulo, para usa o Ubber, tomar um café na Starbucks ou usar o GoogleMaps, eu volto para um smartphone, mas aqui, na Argentina, acho que volto para o dumbphone, e volto feliz.
Update: mesmo quase indestrutível para os padrões atuais, o mesmo pentelho que quebrou meu telefone Smart, conseguiu quebrar o dumbphone... Pais, além do conselho universal "não empreste ou deixe ao alcance do seu filho o seu celular", o que mais da para fazer? Ele parecr um demônio da tasmânia numa loja de porcelanas, mas é furtivo como um ninja para pegar suas coisas, o máximo que da para ver, é quando ele sai correndo com algo nas mãos, mas aí é tarde...
Enviado via iPod
Então meu telefone quebrou. Na Argentina, na minha segunda semana de residência no país estrangeiro. E sem chance que eu gastaria dinheiro em um novo telefone celular neste país. A Argentina é uma forma cubana da tecnologia, Chega muito pouca coisa de fora, por valores muito acima que la fora.
Até tem bastante coisa nacional, neste aspécto, acho que há mais opções nacionais de eletro-eletrônicos que no Brasil, mas é um nacional entre aspas, pois aqui como ai, as empresas o que fazem é nacionalizar produtos. Compram os componentes fora e os montam aqui. E num mercado inflacionado como esse, se essa prática é mais barata para empresa, ou se deveria baratear o produto, o fato é que quqndo chega ao consumidor não se nota...
Resultado, tive que me mover para um oldschool dumb phone. Um alcatel que imita um blackberry, para se ter uma ideia de quão velho ele era, ele imita um telefone que já é considerado velho em todos os outros países do mundo, e até na Argentina!
Logo de início, a frustração de não ter whatsapp que me isolou do pessoal do escritório, dos meus alunos e da minha família. O primeiro dia deu uma depressão. O velho dumbphone não fazia nada, o API do twitter já näo conectava mais, o do facebook também näo. Ambos em Java, e só navega em 2G.
Mas logo comecei a procurar sobre meu telefone na internet. Vantagens do tempo extra de nãoficar checando o facebook a cada dez minutos. Achei como atualizar o java, o API do facebook, e como baixar o opera, que faz milagres em 2G. Estava, lentamente, de volta ao mundo.
Depois reparei outra coisa. Quatro dias sem carregar o aparelho, até que ele reclamou que que a bateria estava baixa. E não se enganem, na argentina as pessoas se ligam o tempo todo, sem motivo particular. Apenas ligam umas para outras, para perguntar algo, avisar que vão passar para "uns mates", ou contar algo que qconteceu. Às vezes, sem motivo algum até.
Foi estranho voltar a usar um telefone para falar, com bateria duradoura, e sem apps, com exceção do facebook (do twitter não achei atualização).
Por fim, voltando ao brasil, ainda em Buenos Aires e prestes ao purgatório que são os aeroportos, minha esposa me liga: "não esqueça de desligar o telefone para ter bateria, ah, você não precisa, você tem o super telefone!". Foi legal ouvir isso.
Dos "smarts", sinto falta do whatsapp. Mas para falar com minha família eu tinha o Facetime no computador, tinha o skype para falar com meu colegas do trabalho e colegas que precisem de um conselho ou ajuda sobre impressoras 3D, tive até o messeger do Facebook, que ajudou muito, no laptop.
Logo, o app do whatsapp não fez tanta falta. E sabem o que? Em São Paulo, para usa o Ubber, tomar um café na Starbucks ou usar o GoogleMaps, eu volto para um smartphone, mas aqui, na Argentina, acho que volto para o dumbphone, e volto feliz.
Update: mesmo quase indestrutível para os padrões atuais, o mesmo pentelho que quebrou meu telefone Smart, conseguiu quebrar o dumbphone... Pais, além do conselho universal "não empreste ou deixe ao alcance do seu filho o seu celular", o que mais da para fazer? Ele parecr um demônio da tasmânia numa loja de porcelanas, mas é furtivo como um ninja para pegar suas coisas, o máximo que da para ver, é quando ele sai correndo com algo nas mãos, mas aí é tarde...
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