7 viagens
7 viagens
Viajar para um lugar tranquilo para criar meus filhos só me rendeu, de definitivo, até agora, viagens mais longas e mais frequentes.
Para cada pequena coisa, se realiza uma viagem. Para a cidade ao lado norte, para comprar vegetais mais baratos, para a cidade ao lado sul, cuidar dos documentos, para capital, cuidar de outros documentos.
Felizmente venho de uma vida, 17 anos, num trabalho de campo, acostumado a viajar. E se há algo que aprendi com essas viagens é que, diferente do que diz Douglas Adams, leve sempre, sempre, fones de ouvido. Você nunca sabe quando numa viagem de cinco horas, você estará lado a lado com alguém com um bebê. Ou alguens. Ou o bebê é seu.
Não importa a situação, eu asseguro, um fone de ouvido no momento certo já preveniu mais homicídios que qualquer programa de desarmamento do governo.
Não só contra bebês, no fundo eles mal tem culpa de aborrecerem, não é como se fizessem de propósito. Mas tem cada adulto ainda mais chato qur um bebê, que vou te contar...
Outro dia fui a capital, cinco horas de ônibus, com um par de paraguaios a alguns acentos atras. E eles falaram alto, em sua liguagem mista de castellano e guarani, a viagem toda. Todinha.
Eu tinha fones de ouvido, mas acordava cada vez que algum album acabava e o silêncio dos fones me permitia escutá-los. Quase deu saudades do choro permanente do meu filho... Quase...
Enviado via iPod
Viajar para um lugar tranquilo para criar meus filhos só me rendeu, de definitivo, até agora, viagens mais longas e mais frequentes.
Para cada pequena coisa, se realiza uma viagem. Para a cidade ao lado norte, para comprar vegetais mais baratos, para a cidade ao lado sul, cuidar dos documentos, para capital, cuidar de outros documentos.
Felizmente venho de uma vida, 17 anos, num trabalho de campo, acostumado a viajar. E se há algo que aprendi com essas viagens é que, diferente do que diz Douglas Adams, leve sempre, sempre, fones de ouvido. Você nunca sabe quando numa viagem de cinco horas, você estará lado a lado com alguém com um bebê. Ou alguens. Ou o bebê é seu.
Não importa a situação, eu asseguro, um fone de ouvido no momento certo já preveniu mais homicídios que qualquer programa de desarmamento do governo.
Não só contra bebês, no fundo eles mal tem culpa de aborrecerem, não é como se fizessem de propósito. Mas tem cada adulto ainda mais chato qur um bebê, que vou te contar...
Outro dia fui a capital, cinco horas de ônibus, com um par de paraguaios a alguns acentos atras. E eles falaram alto, em sua liguagem mista de castellano e guarani, a viagem toda. Todinha.
Eu tinha fones de ouvido, mas acordava cada vez que algum album acabava e o silêncio dos fones me permitia escutá-los. Quase deu saudades do choro permanente do meu filho... Quase...
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