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Mostrando postagens de outubro, 2017

um brasileiro na argentina: eleições

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eu não votei, mas levei minha esposa e a avó dela, para votarem. aqui o voto ainda é papel. aliás, um sistema diferente, você escolhe as filipetas de uma mesa e coloca no envelope seus candidatos, daí lacra o envelope e deposita numa urna. para não ter rastreabilidade de caligrafia, caberá que apaga, quase nada, exceto, talvez, digitais na filipeta escolhida.  para anular, o pessoal coloca ou múltiplas filipetas, ou rasga várias, ou coloca salame dentro (salame é um sinônimo para pessoa boba, incompetente, e logo virou uma das filipetas mais votadas, como forma de protesto). outra trapaça que o povo faz é ir votar e levar todas as boletas da concorrência no bolso e quem tem pressa, ou entrega um envelope vazio ou com as filipetas dos que estão disponíveis, rasgadas ou não, se você insistir em votar no seu candidato você deve gritar a plenos pulmões "falta boleta", sem revelar q...

diário de um brasileiro na argentina: parrilla

Parrilla, para os iniciados, significa churrasco, e também churrasqueira. Quem faz o churrasco é o assador, e é tradição na Argentina, quando a carne é servida que alguém grite "um viva ao assador", e todos aplaudem. Existem as diferenças clássicas do churrasco para a parrilla. Os nomes dascarnes e seus cortes são todos diferentes, e gráças a uns "falsos amigos", o equivalente espanhol para "falsos congnatos" do inglês, algumas palavras idênticas significam coisas distintas: Lingüiça é chamada aqui de bife Choriza, Chorizo no Brasil é a linguiça de sangue, aqui chamada de murcilla, o equivalente à picanha brasilwira na preferência nacional é o bife de choriza. Agora as maiores diferenças, fora o lexo gramatical estão em dois fatos: Primeiro, se o brasileiro rí dos churrascos norte americanos de hamburgueres e salasichas, o argentino podia rir dos espetinhos brasileiros e dos cortes "prontos çara servir", aqui se assa o boi quase inteiro, os p...