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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Overthinking: Swiss Army Man (spoilers)

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Swiss Army Man é uma das coisas mais insanas que você vai encontrar no Netflix atualmente. De humor dramático, leve nas duas artes, a história começa muito semelhante ao filme "O náufrago", com Tom Hanks, aqui, Paul Dano é Hank, um náufrago em uma ilha desconhecida, que decide se matar, quando um corpo trazido até a praia pelo mar o distrai (e quase o mata). Chega a praia o próprio Harry Potter, isto é, Daniel Redcliff, como Manny, literalmente, um morto muito doido. Seu corpo morto é capaz de coisas incríveis, que vão, vagarosamente trazendo Hank de volta à civilização, ao mesmo tempo que o corpo faz com que Hank vá aos poucos se abrindo para si mesmo e para a audiência revelando um pouco de si. A questão toda do filme, fora o humor escatológico bem característico dos ingleses, é que Manny está morto, o que faz com que tudo não passe de alucinações de Hank. Ou será que não? O final é visto pelo ponto de vista de Hank, e parece misturar sem constrangimento ou aviso...

Décimo Literário: Edgar Allan Poe

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No episódio dessa semana vamos conhecer um pouco mais da vida de Edgar Allan Poe, sua vida sofrida e surrada Órfão, fugitivo de seus pais adotivos após ser expulso da faculdade por bandalheira e expulso de casa por dívidas com apostas, Poe serviu ao exército antes de conhecer sua mulher, prima de primeiro grau. Teve rasoável tranquilidade na vida pelo curto período que esteve casado, mas a tuberculose levou sua esposa e sua vida tranquila. Depois disso viajou de Nova York a Boston e a todos os cantos, escrevendo, bebendo, criticando, e voltando a escrever. Morreu só, foi achado num parque numa manhã com roupas que não eram suas e balbuciando absurdos. Quatro dias depois, faleceu, sem ter ninguém a quem deixar sua vasta obra literária que se não lhe fez rico em vida, poderia fazer muitos herdeiros felizes. Está ai Christofer Tolkien para não me deixar mentir sozinho!

Overthinking: the perks of being a wallflower (spoilers)

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Fui procurar "Tudo acontece em Elizabeth roubada", ou só "Elizabeth roubada", no original, lá no Netflix e vi que tiraram. Mas eu já estava no sofá, com o prato de comida no colo e uma Xingu aberta, próxima aos meus pés. Não queria caçar o DVD, ligar o laptop, conectar o laptop na TV e comer finalmente fria e cerveja quente. Insisti e procurei nos títulos semelhantes. The Fundamental of Caring eu já tinha visto é aprovado. Restou a opção seguinte, as vantagens de ser invisível. (O Brasil precisa ser estudado sobre essa questão do título Brasil). De fato os elementos de ElizabethTown estão lá, o drama inicial do início, o desajustado tentando encaixar na sociedade dá qual eles fez auto-exílio, boas músicas, e um romance. Mas aqui o drama de fundo é pesado e assombra a história do início ao fim. Os momentos leves são entrecortados hora pelos desafios de amar na adolescência, hora pelo fantasma do seu melhor amigo que se matou e lá no final, por algo a...

Nova agenda de publicações

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Olá, olá, olá... Temos uma nova agenda de publicação aqui no blog. O literótopo agora será exclusivamente aos finais de semana. Mas a boa notícia é que serão todos os finais de semana! Sábados vão variar entre as colunas: Overthinking, Review (de livro, de série, de filme ou de teatro) e domingos vão ser alternados entre Manulogia (minhas viagens em vídeos curtos) e Décimo Literário, abordando autores variados. Então seja bem vindo, acomode-se e vamos que vamos, já começou ontem, ok?

Manulogia 2 - Visita à Jerusalem - Parte 1

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Nessa viagem nos começa mos a explorar uma das cidades mais antigas do mundo desde seus entornos, o cemitério mais caro do mundo, a torre de Alexandria, o bairro judáico e o forte romano. Jerusalem é incrível, e para explicar coisas que o vídeo não deu tempo: O cemitério mais caro do mundo:  Desde os últimos 3000 anos famílias judaicas que esperam a chegada de seu Messias, que será pelo monte das oliveiras, enterram ali seus mortos, pois acreditam que ao chegar, o Messias irá ressuscitar seu povo, desde ali até ao redor do mundo, e quem quer acordar primeiro paga milhões para ser enterrado ali. O problema é que já quase não há espaço para tantas pessoas ao longo de tanto tempo, e o terreno é hoje o mais caro do mundo, quando se trata de enterrar alguém. As reconstruções: Uma cidade datada do 4° milênio antes de cristo, que já foi atacada, destruída, conquistada e reconquistada tantas vezes, não apenas tem um grande número de muros e divisões, representando cada surto ...

Overthinking OA (spoilers)

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Esse post será apenas de apólices, não dá fazer uma análise do que foi essa série do Netflix sem os spoilers. E o pior, não posso nem recomendar que vejam a série, eu não sei ainda o que achei. Por um lado isso é positivo, quantia filmes de três horas que vimos em 2016 e ao final do filme, tudo que você pode dizer é: pizza, ou vamos direto para casa? Com OA não. Terminei o último episódio com raiva, sobre protestos, final horroroso, clichê, brega. Mas desde que acabei de assistir, não parei de pensar na série. A série aborda a via de uma garota desaparecida quando fez 21 anos, e que ressurge com 28. E não era a unbreakble Kimi. Presa por um doutor maluco que fica matando pessoas a casa cinco minutos. E é é aí que os questionamentos começam. Quão verifica é história toda? Logo no início dá série somos surpreendidos por dois milagres. A mulher que era cega, ressurge vendo, e sobrevive a uma tentativa de suicídio. Na sequência a mesma personagem parece te um certo poder...

Overthinking Prometheus

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http://pre04.deviantart.net/e4a7/th/pre/f/2012/115/9/c/prometheus_by_koshelkov-d4xkyzg.jpg Com o anúncio do novo filme de Ridley Scott, Aliens: Covenant, que parece ser uma continuação do filme Prometheus (já que dois dos atores aparecem por um segundo no teaser), foi inevitável não pensar no filme Prometheus. Um filme controverso, com 68% de aprovação do público e 72% de rotten tomatoes, e um dos melhores "everything wrong with" que eu já, o filme é realmente de dividir opiniões. Dentre os acertos do filme, está a estética, belíssima do filme (contrabalanceada pela horrível maquiagem envelhecida de Guy Pierce como Wayland), o filme é lindo. Das cenas sempre em planos amplos no interior da nave, representando como o ser humano se sente gigante ao singrar o universo, às cenas que a nave surge minúscula na imensidão do universo, representando nossa pequenez, em um detalhe tão bem colocado e tão discreto. Por outro lado, a tripulação, como disse o pessoal do "Jov...

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Décimo Literário: Paul Laudiero

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Venha conferir o retorno do Décimo Literário através desse curtinha, um review do livro Sh*t Rough Drafts, de Paul Laudiero.